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Por GSK

"Herpes zoster é um pesadelo. Nunca imaginei que fosse passar por nada parecido.” É assim que a dentista Mônica Martin, 59 anos, resume sua experiência após o diagnóstico da doença em fevereiro deste ano.

O herpes zoster ocorre, normalmente, na idade adulta, acima de 50 anos, ou em pessoas com imunidade comprometida, como portadores de doenças crônicas. Ele é causado pela reativação do vírus varicela zoster, que também causa a catapora.(1)

“Foi difícil saber o que eu tinha. Ninguém conseguia saber o que eram as fortes dores que eu sentia nas costas. Uma das médicas que procurei conseguiu diagnosticar a doença. Eu tive o zoster sine herpete, um tipo que não causa as conhecidas feridas na pele que o zoster comum acarreta”, relata.

Sinal de Alerta

“Quanto mais precoce o tratamento, menos problemas o paciente pode ter. Isso porque os antivirais começam a agir mais rapidamente, diminuindo a exposição do vírus na pele. O diagnóstico rápido é fundamental”, explica a geriatra Maisa Kairalla, presidente da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

A dor é o principal sintoma do herpes zoster. Ela costuma anteceder as lesões na pele, que podem ser avermelhadas ou pequenas bolhas. As vesículas podem aparecer em qualquer parte do corpo e normalmente são localizadas. Quando elas surgem na região dos olhos, é um sinal de alerta.(2)

“Essa forma de apresentação, que a gente chama de ocular, na fase aguda acende um alerta considerável, porque podem ocorrer lesões com perda de visão”, confirma Jessé Reis Alves, infectologista e gerente médico da biofarmacêutica GSK.

Além de danos oculares, o herpes zoster pode causar outras sequelas importantes. A mais comum delas é a neuralgia pós-herpética.(3) “É uma dor aguda que prejudica a qualidade de vida da pessoa. Ela piora o sono, piora o humor, impactando o trabalho e os momentos de lazer do paciente. A dor pode durar semanas, meses ou até mesmo ser permanente”, relata Maisa Kairalla. Outra complicação grave é a encefalite, uma inflamação que pode causar lesão cerebral.(1)

“A imunização previne e, caso a pessoa ainda assim desenvolva a doença, ela também ajuda a evitar complicações. Vale lembrar que o herpes zoster tem tratamento específico e é preciso buscar orientações de um profissional de saúde logo no início dos sintomas. Esse é um ponto muito importante”, explica o infectologista.

Sem paciência

Apesar do apoio constante que recebe em casa, Mônica explica que tanto a dor da fase aguda da doença quanto a neuralgia pós-herpética, complicação que ela enfrenta até hoje, afetam as relações familiares. “Sem querer, a gente acaba perdendo a paciência com as pessoas que estão à nossa volta. Você não está bem, sabe? Deixei de ir a reuniões familiares importantes, como o chá de bebê da minha sobrinha.”

Ela conta que também precisou adequar sua carga de trabalho. Quando não estava bem, remarcava os horários. “Por ser profissional liberal, consegui remanejar minha agenda. Eu tive que repor alguns dias e abrir novos horários para atender todos os meus pacientes.”

Depois que passou a fase aguda da doença, Mônica resolveu viajar com a família. Entretanto, a experiência não foi como tinha planejado. “Você pensa que tudo vai ficar para trás e vai passear sem dor. Mas, chegando lá, a dor forte e limitante voltou. Ia fazer os passeios e precisava voltar para o hotel. Eu me esforcei para não estragar a viagem para mim e para minha família, mas não teve jeito.”

“Depois de tudo o que passei, não quero ter a doença novamente”, diz Mônica.

Misto de coceira e dor

Foi exatamente o que aconteceu com Roseli Ferrarezi, 61 anos. Ela teve herpes zoster duas vezes. A primeira, cerca de 15 anos atrás, atingiu da área do ombro até o peito. Já no episódio mais recente, que apresentou um quadro um pouco mais leve, o zoster se manifestou na cabeça e na testa. Sempre do lado esquerdo.

“A nossa vida toda é afetada. O desempenho no trabalho cai, a produtividade cai. Coça demais e é como se fosse um misto de coceira com dor intensa. Lembro que fiquei muito mal-humorada. Não queria sair para nada”, conta.

Até hoje, Roseli sente dores e sensibilidade do lado esquerdo do corpo. “Pode ser que eu tenha ficado com esse problema já da primeira vez, mas, como eu não tinha muita informação, não fiz essa associação. Ninguém me falou que eu poderia ter sequelas do herpes zoster naquela época. Hoje, sei que as dores são consequência da doença.”

REFERÊNCIAS

1- MINISTÉRIO DA SAÚDE. HERPES (COBREIRO). DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.GOV.BR/SAUDE/PT-BR/ASSUNTOS/SAUDE-DE-A-A-Z/H/HERPES-COBREIRO. ACESSO EM 02 DE OUTUBRO DE

2022. 2- SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA - REGIONAL RIO DE JANEIRO. SAIBA MAIS SOBRE O HERPES ZOSTER. DISPONÍVEL EM: HTTPS://SBDRJ.ORG.BR/SAIBA-MAIS-SOBRE-OHERPES-

ZOSTER/. ACESSO EM 02 DE OUTUBRO DE 2022. 3- KAWAI, K.; GEBREMESKEL, B. G.; ACOSTA, C. J. SYSTEMATIC REVIEW OF INCIDENCE AND COMPLICATIONS OF HERPES ZOSTER: TOWARDS A GLOBAL PERSPECTIVE. BMJ OPEN, 4 (6), 2014

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