240 quartos e 78 banheiros: o preço assustador para virar proprietário do Palácio de Buckingham, lar do rei Charles

O palácio, é claro, não está à venda — e nem poderia. O rei Charles III, nem se quisesse muito, poderia cometer tal atrocidade, já que o local pertence à Coroa e tem toda sua importância cultural e histórica para o país, enfim. Mas em um exercício de imaginação interessante, quanto será que o monarca, de 75 anos, poderia faturar caso se livrasse da propriedade?

A corretora britânica Purplebricks imaginou exatamente isso e fez um levantamento estimado de acordo com a 'modesta' estrutura.

Além de toda essa questão subjetiva sobre o valor sentimental do Palácio de Buckingham, a estrutura também não fica para trás: são 775 ambientes, que incluem 19 salas de Estado, 52 quartos da realeza e de hóspedes, 188 quartos para funcionários, 92 escritórios e 78 banheiros.

O palácio tem 108 metros de comprimento de frente, 120 metros de profundidade (incluindo o quadrilátero central) e 24 metros de altura.

A verdade é que o lugar é tão monstruosamente grande que o monarca e sua família nem moram lá de fato. Isso já foi comum num passado meio distante, mas a estrutura nada acolhedora serve atualmente 'apenas' como peça central da realeza britânica para muitos eventos e cerimônias reais. De acordo com o site oficial do palácio, mais de 50 mil pessoas visitam o ambiente todo ano.

Ok, vamos o preço: aproximadamente £ 1,1 bilhão (ou seja, um pix de cerca de R$ 7,5 bilhões atualmente). Isso é o que Charles III poderia pedir inicialmente caso decidisse vender o palácio. Segundo o Daily Mail, isso é mais de quatro vezes o valor que foi vendida a casa mais cara da Grã-Bretanha. Colocada à venda no ano passado, a mansão de 40 quartos foi anunciada no mercado por £ 250 milhões (cerca R$ 1,7 bilhão).

Bom, mas se tem um aperto que Charles não passa é financeiro. Aliás, nem aperto financeiro e nem de necessidades fisiológicas, já que dá para usar banheiro no palácio sem precisar repetir o cômodo por mais de dois meses.