![As estatuetas do Oscar — Foto: Getty Images](https://s2-monet.glbimg.com/ZqtlrFDlFMeGYDRFaZsIoXEYGyQ=/0x0:3000x2000/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e7c91519bbbb4fadb4e509085746275d/internal_photos/bs/2023/4/E/8szWXATPmAe1wF0l6SAg/24085411589014.webp)
Bons tempos em que um filme poderia ser considerado apenas bom ou ruim, levando-se em conta quesitos como roteiro, atuações e direção. Hoje, mais que aclamação, um filme tem “love”, tem “hate”, tem buzz, tem hype, e não necessariamente pelas qualidades nos quesitos mencionados anteriormente. Em tempos de polarização político-social, seria utópico esperar que o maniqueísmo que norteia as discussões – das faculdades às mesas de boteco – não chegasse à premiação do Oscar. Justo o cinema, que tem a tradição de beber da realidade como referência para histórias fascinantes, hoje é discutido como se fosse uma partida de futebol com embates de torcidas. É claro que os prêmios da Academia são historicamente atrelados a polêmicas, mas, este ano, teremos o adicional das disputas entre fãs de boneca e defensores do patriarcado; espectadores (e diretores) querendo ver mais uma bomba explodir do que a história do físico que a inventou; uma prótese nasal superar em comentários o ator que a usa em sua caracterização; entre outras celeumas. Por sorte, os deuses da arte, mesmo entre os devaneios humanos, brindaram os espectadores com grandes filmes que, apesar dos pesares, transcenderão as brigas rumo à eternidade das obras-primas. E a MONET de março mostra grandes histórias de amor e ódio presentes nas edições do Oscar e curiosidades das produções que disputam as principais categorias deste ano. Um spoiler: no final, filmes bons continuarão sendo filmes bons, seja pelo apuro estético e técnico, seja por emocionar e tocar os corações daqueles que realmente gostam da Sétima Arte.
![Monet 252 - Março/2024 — Foto: divulgação](https://s2-monet.glbimg.com/AZQPW7A4nbPoM_Sw19WvbnvkB_Y=/0x0:1256x1619/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_e7c91519bbbb4fadb4e509085746275d/internal_photos/bs/2024/K/g/ypFuK1So6Wb0CgcpNWqA/mnt252-001-capa.jpg)
E TEM MAIS:
A ESTRELA QUE FALTAVA NO ESPAÇO – Adam Sandler dá um tempo na comédia e faz uma nova incursão no gênero dramático em ‘O Astronauta’.
TODAS AS MULHERES DE KATE – Ao viver uma chanceler linha dura na minissérie ‘O Regime’, Kate Winslet mostra que bons papéis não estão só no cinema.
MÔNICA: ATRAVÉS DO MÔNICAVERSO – ‘Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo’ traz uma nova versão – adolescente – dos amados personagens de Mauricio de Sousa.
ENCONTRO DE GERAÇÕES – ‘Franjinha e Milena em Busca da Ciência’, o spin-off de Turma da Mônica no melhor estilo “diversão científica”.
AMOR, ÓDIO E OSCAR – As polêmicas da temporada mostram que a polarização das redes chegou também na principal festa do cinema.
QUANDO O TERCEIRO SOL CHEGAR – David Benioff e Daniel Brett Weiss, criadores de Game of Thrones, assumem o desafio de adaptar outra celebrada obra literária na série ‘O Problema dos 3 Corpos’.
QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DOCE – A competição de confeiteiros do ‘Que Seja Doce’ comemora dez anos com a chegada da nova jurada Michele Crispim.