• Laís Rissato; Fotos: Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews
Atualizado em
Marcos Palmeira (Foto: Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews)

Marcos Palmeira (Foto: Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews)

Após Cheias de Charme e O Canto da Sereia, Marcos Palmeira não parou e engatou mais um projeto. Ele está em Saramandaia, próxima novela das 11, que estreia no dia 24. Ele, que vive o personagem Cazuza, traz, como muitos dos outros nomes da fictícia cidade de Bole-bole, uma característica sobrenatural. Ele esteve, na noite desta segunda-feira (17), no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), na Praça Mauá, para prestigiar a festa de lançamento.

"Não peguei nenhuma referência para esse personagem. Construi ele fiel ao que está escrito e estou fazendo o que os diretores estão me propondo", revelou, sobre o personagem vivido pelo autor Rafael de Carvalho na primeira versão, que foi às telas em 1976 e volta dos mortos. "Achei incrível a sensação de poder ressuscitar, de ficar dentro de um caixão e levantar", confessou o ator.

Na Bole-bole da trama, a população entra em conflito quando o povo vai às ruas, em que uma parcela quer mudar o nome para Saramandaia e outra defende que o nome seja mantido. Questionado sobre o que está achando dos protetos pelo Brasil nos últimos dias, o ator defendeu os manifestantes. "Estou achando incrivel! Até que enfim a população mostrou que não está conformada. Não podemos simplesmente nos calar diante de um governo que não investe em nada e que injeta dinheiro que não tem em obras faraônicas."

E ainda completou, elogiando a atitude de uma parcela que está nas ruas e não sofreu com a Regime Militar. "Acho que também é um aprendizado, porque são manifestações feitas de uma geração que nasceu em uma democracia. Não é por R$ 0,20 [referindo-seao estopim dos protestos, que foi o aumento do transporte público]. É pela falta de infraestrutura do país."

Marcos Palmeira (Foto: Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews)

Marcos Palmeira (Foto: Felipe Panfili e Leo Marinho/AgNews)