Tiago Leifert celebra 'controle do tempo' fora da TV e filha na escola: 'Dar a ela a vida mais normal possível'

Questionado pela Quem sobre como tem lidado com a mudança de rumo profissional, ele destaca o controle do próprio tempo além de poder interagir com a 'própria galera' de forma mais direta. "O fato de você trabalhar sozinho no digital é que pode te dar preguiça. Você não tem chefe, então pode se dar ao luxo de não fazer alguma coisa, mas estou gostando muito de poder controlar pela primeira vez o meu tempo", refletiu.

O ex-apresentador do Big Brother Brasil tem explorado as paixões por futebol e por games na rotina de criador de conteúdo digital com lives nos canais TiaGOL e Canal do Laifinho, respectivamente. Mas o que também tem movido o comunicador é a possibilidade de estar mais presente na família, mais especificamente para a filha, Lua, 3, do casamento com Daiana Garbin.

"É muito gostoso poder controlar seu tempo. Principalmente, porque eu demorei para ser pai. Eu fui pai com 40 anos e quero aproveitar minha filha. Quero ficar com ela, com meus sobrinhos, quero vê-la crescer, quero estar muito presente e estou conseguindo"

No comando da casa mais vigiada do Brasil entre o BBB 17 e o BBB 21, Leifert reforça a liberdade de tempo para organizar a própria vida atualmente, o que facilita o foco na paternidade de primeira viagem.

"Não preciso estar no Rio de Janeiro no dia seguinte, não tenho que fazer 'Jogo da Discórdia' na segunda-feira à noite. Agora, consigo controlar mais meu tempo. Estou gostando, por causa disso, porque posso ser dono do meu tempo nesse período. Já já ela [Lua] vai crescer e não vai mais olhar na minha cara e aí eu penso o que vou fazer da minha vida", declarou.

Diagnosticada com retinoblastoma, tipo raro de câncer ocular, em outubro de 2021, a pequena Lua lida com o tratamento da doença desde então. De acordo com Tiago Leifert, a filha de 3 anos tem vivido uma vida normal dentro do possível e já está frequentando a escola.

"Ela está muito sapeca, precisa de quatro adultos para vigiar - um em cada ponto cardeal - senão, ela foge. Ela é muito arteira, esperta e está bem. Está em tratamento ainda. O câncer vai demorar bastante para a gente poder comemorar alguma coisa, a gente tem o dia a dia, porque ele é traiçoeiro", explicou.

"Mas a gente tenta dar a ela a vida mais normal possível. Então, ela está na escola. Inclusive, está com uma virose, porque, na escola é assim, uma semana em casa, uma semana na escola. E está tudo bem, ela tem uma vida, dentro do possível, normal", completou.

Ele ainda pontua a personalidade forte da garota, que não demonstra medo da vida de paciente. "E ela é muito aguerrida, ela ignora o tratamento, ela não está nem aí para nada. Acho que tem crianças que, depois de passarem pelo o que ela passou, podem ficar retraídas, com razão, de ficarem desconfiadas, se a pessoa vai furar com uma agulha", relatou.

"Ela é ao contrário, ela é a que chuta, que dá soco, fala: 'Me solta, que eu não vou fazer exame nenhum'. Ela é assim. Está difícil, mas está um barato", acrescentou.

Embora os primos mais velhos já sejam fissurados pelo universo futebolístico, Lua ainda não dá sinais de interesse pelo esporte. "Ela fala: Papai, futebol é chato, eu quero ver desenho'. Já, os meus sobrinhos são loucos por futebol. A Sofia e o Theo são completamente malucos", contou.

Thiago reitera que ainda não sabe dizer se terá uma influência do mundo da bola na vida da filha, mas deixa os gostos rolarem naturalmente. "A Lua, talvez, vamos ver. A gente não forçou eles [sobrinhos] também, foi natural. Então, vamos ver com a Lua o que acontece. Por enquanto, só Youtube e desenho", concluiu.