A ex-BBB e influenciadora Fani Pacheco, de 42 anos, falou nos Stories do Instagram, na tarde desta sexta-feira (5), como está sendo seu internato em medicina, etapa do curso médico com duração de dois anos que acontece nos últimos períodos da graduação. O objetivo é que os estudantes tenham uma vivência 100% prática, realizando o atendimento aos pacientes com a supervisão de um médico, que é um professor da faculdade. "É difícil! Mas eu gosto mesmo assim", escreveu a futura médica na legenda da foto em que aparece em frente ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro.
O internato funciona como o estágio obrigatório e é regulamentado pelo Ministério da Educação (MEC). Ele pode ser realizado em hospitais, unidades básicas de saúde e clínicas credenciadas à instituição de ensino e serve para o estudante conhecer a rotina de trabalho do médico, já que ele passa por diferentes especialidades.
A atividade, contudo, é diferente da residência médica. Enquanto o internato é uma etapa que acontece dentro do curso de Medicina, a residência acontece depois que o médico está formado e tem o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de seu Estado. A residência é uma especialização realizada em hospital. O médico precisa fazer uma prova para entrar no programa, que pode durar de 2 a 5 anos, dependendo da especialidade escolhida.
A ex-BBB está prestes a se formar e já contou que fez grandes dívidas para conseguir financiar a faculdade, que é privada. "Só eu sei a luta para renegociar dívidas e fazer matrícula a cada seis meses. Mesmo com todos os meus privilégios, ajuda da família, trabalho, vendendo carro. Vou pegar meu CRM (registro profissional) e trabalhar para pagar dívidas por anos, com prestações altíssimas", falou Fani à Folhapress no início deste ano.
O plano inicial de Fani era ser psiquiatra, um sonho antigo da influenciadora, que chegou a falar sobre o assunto no Altas Horas após deixar o BBB. No entanto, com o avançar da faculdade, ela decidiu mudar de área. "Mudei minha especialidade. Vou ser cirurgiã geral", contou em janeiro deste ano.