As atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias e de produtos alimentícios foram as principais influências negativas para a indústria brasileira em maio em relação ao resultado de abril, mostram os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, houve quedas na produção em 16 das 25 atividades industriais em maio, ante abril.
A produção de veículos caiu 11,7% em maio ante mês anterior, e com isso eliminou grande parte da alta de 13,8% registrada em abril. No caso de produtos alimentícios, a queda foi de 4%, o que marcou o segundo mês seguido de retração, com perda acumulada de 4,7%.
Outras contribuições negativas para o resultado vieram de produtos químicos (-2,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), de produtos do fumo (-28,2%), de metalurgia (-2,8%), de máquinas e equipamentos (-3,5%), de impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e de produtos diversos (-8,5%).
Por outro lado, entre as nove atividades com alta na produção, as maiores influências vieram de indústrias extrativas (2,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%).
No caso das indústrias extrativas, a alta de maio eliminou o recuo de 3,2% registrado em abril último. Já a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis teve a primeira alta após cinco meses seguidos de queda, com perda acumulada de 4,2%.