Dasa e Amil unem hospitais em empresa que se chamará Ímpar

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A nova empresa contará com 11 hospitais da Rede Américas, de controle da Amil, focadas na região Sudeste e Distrito Federal, incluindo o Hospital Samaritano. Já os 14 da Dasa incluem, entre outros, o Hospital Nove de Julho.

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Ao todo, a empresa terá 25 hospitais e 4,4 mil leitos, localizados majoritariamente no Sudeste e no Distrito Federal. Em 2023, a receita líquida da Ímpar teria sido de R$ 9,9 bilhões e o Ebitda de R$ 777 milhões.

Serão deixados de fora da união os hospitais Promater, Monte Klinikum e Maternidade Santa Lúcia, esses da Amil, enquanto a Dasa segregará os hospitais São Domingos, Bahia e AMO da operação.

Segundo as companhias, a rede expandida irá se beneficiar de maior alavancagem operacional e potencial de crescimento de receita, permitindo buscar rentabilidade compatível com empresas do setor.

Lício Cintra, atual diretor-presidente da Dasa, será também nomeado presidente executivo da Ímpar, enquanto Dulce Pugliese de Godoy Bueno, cofundadora da Amil, será nomeada presidente do conselho de administração.

Em decorrência do controle conjunto da Ímpar, após o fechamento da operação, a Dasa deixará de consolidar contabilmente a empresa, passando a reconhecer o investimento e resultados pelo método de equivalência patrimonial.

No fechamento da transação, a Ímpar terá R$ 3,5 bilhões em dívida líquida, incluindo dívida financeira, saldo de operações com derivativos, contas a pagar de aquisições e impostos parcelados. Não haverá aporte de dívida pela Amil.

O acordo também prevê que a Dasa poderá, futuramente, segregar sua participação na Ímpar, com registro de companhia aberta na categoria “A” e listagem no segmento Novo Mercado da B3, com transferência de participação aos acionistas.

A operação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e está sujeita a determinadas condições usuais em negócios dessa natureza, incluindo conclusão do processo de diligências.