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Por — Para o Valor, de São Paulo


 — Foto: Lula
— Foto: Lula

O “Rei” nem esperou o repórter avisar que precisaria do prato de comida intacto para a foto. Numa quebra de expectativa para quem o conhecesse apenas pela fama de classudo ou pelas roupas milimetricamente costuradas, logo devorou o quibe de carne.

“Não tem aquele [charuto de uva] com verdura?”, pergunta ele ao diretor de marketing Thiago Arikawa. “Como muita carne e estou evitando. Sou do interior de São Paulo, daí você imagina”, explica-se, ao vincular aquele arroubo carnívoro à Presidente Prudente natal.

À mesa no almoço improvisado com receitas árabes compradas em um restaurante próximo de sua fábrica, em Pinheiros, parece claro que, embora a majestade de Reinaldo Lourenço, 63, tenha sido construída em cima dos manuais de elegância traduzidos por ele em roupas requintadas, cujos sucesso comercial e nome gravado na etiqueta lhe deram esse apelido pomposo de Rei, foi a informalidade do tête-à-tête o tempero do reinado de quatro décadas no estilismo.

Lourenço em seu ateliê em Pinheiros, no qual trabalham 58 funcionários, “todos de carteira assinada” — Foto: Gabriel Reis/Valor
Lourenço em seu ateliê em Pinheiros, no qual trabalham 58 funcionários, “todos de carteira assinada” — Foto: Gabriel Reis/Valor

Monarquias, diz-se, andam fora de moda, mas o designer mantém o nome quase como segredo bem guardado nos armários da “corte”. Silvarolli, Santos, Zarzur, Neves da Rocha, Alckmin e outras tantas famílias das quais diz não lembrar de cabeça desenham o mosaico miscigenado de clientes ativos que veem naquela figura de roupas sempre monocromáticas um porto seguro para vestir-se.

“Vesti avó, visto a mãe e, agora, as filhas”, afirma Lourenço, com um pedaço de pão sírio na mão e o mesmo meio sorriso no rosto das fotos de colunas sociais. “Nunca fico bem sorrindo.”

Os amigos mais próximos, diz, são outros. “Engraçado comermos [comida] ‘árabe’, porque, você sabe, é uma cultura muito forte em São Paulo e sempre ia a um restaurante libanês perto de casa com amigos. Eles, eu conservo até hoje, desde a infância”, diz, enxergando graça na conexão gastronômica entre o passado e o instante deste “À Mesa com o Valor”.

O toque de herança familiar que o tornou famoso na high society não nasceu com ele, porém. Muito antes de o estilista enveredar pelo corte aos 12 anos, brincando de costurar para si e, depois, para amigas com testes de roupas, a história da moda brasileira já registrava nomes como os dos costureiros Dener Pamplona, Clodovil Hernandes, José Gayegos, Guilherme Guimarães e Matteo Amalfi nos convescotes das elites.

Com a estilista Gloria Coelho, sua ex-mulher, nos anos 80 — Foto: Arquivo pessoal
Com a estilista Gloria Coelho, sua ex-mulher, nos anos 80 — Foto: Arquivo pessoal

Assim como Lourenço, seus antecessores eram emblemas de uma alta-costura à brasileira, que agora ele assume fazer. Tropical nos pesos leves dos tecidos, ela é inervada de referências da costura europeia, desde a paleta sóbria com cores pontuais até o uso de “moulage”, uma técnica de construir no próprio manequim os vestidos suntuosos. Esse é o modelo oposto das medidas padronizadas do “prêt-à-porter” (pronto a vestir), escalável e que o designer ainda conserva no negócio. O atacado, estima, representa 46% da receita.

Os preceitos da roupa sob medida, exclusiva para um único cliente, junto a uma série de regras de manufatura estritamente manual, define a cartilha que a França instituiu como “alta-costura” - na Itália, deu-se o nome de “alta moda” a uma equação similar.

É a mesma vista em julhos como este, quando estilistas e grifes, autorizadas pela federação da costura francesa, desfilam em Paris suas coleções “haute couture”, consumidas, estima-se, por apenas 4 mil clientes no mundo.

O público é pequeno, mas os gastos de dezenas de milhares de euros numa única roupa são suficientes para pagar as contas dos ateliês que remontam ao século XIX, alguns mais antigos, ainda em atividade na França. Lourenço estima ter “uns 30” desse tipo de cliente, que paga algumas dezenas de milhares de reais num modelo seu.

Com o filho que teve com Gloria Coelho, Pedro Lourenço: uma das famílias mais famosas da costura nacional — Foto: Arquivo pessoal
Com o filho que teve com Gloria Coelho, Pedro Lourenço: uma das famílias mais famosas da costura nacional — Foto: Arquivo pessoal

No prédio branco de três andares e sem nome na porta no qual comemos, trabalham 58 funcionários, “todos de carteira assinada”, diz o chefe. Trata-se de uma versão miniaturizada do sistema de produção artesanal do mercado de luxo, cada vez mais raro de ser visto na indústria da moda local.

Poucos meses atrás, em março, para comemorar os 40 anos de carreira, o estilista decidiu separar o joio do trigo ao tentar mostrar ser possível fazer uma versão brasileira dessa costura descolada da locomotiva de lançamentos da moda rápida.

“Tem roupa demais [no mercado]. Para que comprar oito roupas se dá para ter duas, mas de qualidade superior, pagando o mesmo preço? As pessoas precisam escolher melhor”, afirma. “Quase não há mais esse serviço, extremamente personalizado [e customizável a partir do molde], no mercado brasileiro. Minha cliente já usa Zara, por exemplo, que acho até estar fazendo um trabalho de reposicionamento para oferecer um produto melhor. [No fast-fashion] esse é o caminho. Então, nós, os independentes, precisamos ser melhores.”

Por meio desse tipo de roupa “lenta”, ele levou à passarela, montada no auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, uma vasta retrospectiva de temas, cortes e padronagens usados em suas roupas ao longo dos anos.

Em desfile da coleção verão 90/91, com a modelo Shirley Mallmann — Foto: Arquivo pessoal
Em desfile da coleção verão 90/91, com a modelo Shirley Mallmann — Foto: Arquivo pessoal

A coleção “Couture 2024” apresentou penas bordadas, brilhos costurados como estampas, fendas diagonais, bases transparentes bordadas à mão e lamês dourados transformados em vestidos sem alça com proporções ampliadas no tronco, compondo uma coleção de rigor matemático, talvez a principal característica da moda de Lourenço.

Quando a reportagem foi aos bastidores - apesar de ele preferir não receber ninguém antes dos desfiles -, para pedir indicação de um único conjunto que resumisse o trabalho, a escolha foi a mais pessoal possível. O conjunto preto de alfaiataria soaria banal se os contornos das lapelas, dos bolsos e das costuras não fossem bordados com canutilhos, como estrelas sobre matéria escura. Por dentro, parte essencial para quem gosta de avaliar a técnica, havia um forro macio e nenhuma linha fora do lugar.

A ilusão de óptica do conjunto recebe na moda, tal qual nas artes visuais, o nome de “trompe l’oeil”, por reproduzir numa base lisa detalhes tridimensionais que, na verdade, são desenhos. Ele foi aplicado à roupa pela primeira vez nas mãos da estilista Elsa Schiaparelli (1890-1973), nos 1920, quando criou um pulôver de tricô com a imagem de laço na gola.

Em colaboração com o artista plástico Salvador Dalí (1904-1989), a surrealista embutiu na moda um verniz de absurdo para a época, como na concepção dos vestidos Lagosta, no qual a imagem do crustáceo foi pintada à mão, e Esqueleto, cujas nervuras na extensão toda preta do tecido simulam ossos saltados do corpo.

Ele, no entanto, não se considera um artista. “Não me vejo assim, moda é arte aplicada. Eu sou um operário e me sinto um operário dentro dessa manufatura. Para alguém mais jovem, é natural se enxergar artista, já eu, não, sou profissional de um ‘business’. E só.”

Nem tão ao surrealismo, nem tão ao minimalismo, Reinaldo Lourenço construiu um meio. Do reino animal, ele retirou a estampa de leopardo, a mesma que a cantora Gaby Amarantos e a consultora de moda Costanza Pascolato usaram na primeira fila do desfile em março, e, no preto que gosta de usar, no próprio corpo e nas coleções, pincelou brocados para garantir um efeito menos etéreo.

Para que comprar oito roupas se dá para ter duas, mas de qualidade superior, pagando o mesmo preço?”

De tanto usar, ver e cortar tecidos da cor, teria cansado a visão. “Precisa de vista boa para mexer com ela”, diz, sobre os detalhes que podem passar despercebidos aos olhos em meio à monocromia escura. “Meu oftalmologista disse que a maioria das pessoas precisa usar óculos depois dos 43 anos. Foi só eu fazer 43 que tive de passar a usar”, ri.

Um longo preto, um dos clássicos do estilo Reinaldo Lourenço, vestiu a deputada federal Erika Hilton, outra convidada na lista do desfile que incluía as atrizes Glória Pires, Cleo e Anttonia Morais, mãe e filhas clientes do designer, além da ex-mulher, a também estilista Gloria Coelho.

Ao lado dela, nos 1980, Lourenço deu os primeiros passos na profissão, aos 18. Coelho, “uma das maiores estilistas desse país, que você olha uma roupa e já sabe ser dela”, avalia o ex, já era nome reconhecido pela marca G. Ele, autodidata, largou o emprego um ano depois para trabalhar com Costanza Pascolato na extinta revista “Claudia Moda”, da editora Abril, mas manteve por cinco anos o casamento com a ex-chefe e mãe de seu único filho, Pedro Lourenço.

Pedro, Gloria e Reinaldo formam uma das famílias mais famosas da costura nacional. Os pais com as marcas homônimas despontaram no calendário de desfiles da São Paulo Fashion Week, no fim dos anos 1990 e ao longo das duas primeiras décadas dos 2000.

O rebento, por sua vez, alçou voos mais longe. Desfilou em Paris, patrocinado pela venda de um apartamento da mãe na capital francesa, e hoje atua como consultor para grifes em Londres, na Inglaterra, a cidade na qual escolheu morar e onde de “três a quatro vezes por ano” recebe a visita do pai.

“Pedro me ajuda muito [estava no desfile do Memorial da América Latina] e produziu a nova imagem da marca. Você viu o Instagram como mudou?”, diz o estilista. “É que não tenho paciência para redes sociais e não gosto de ficar mostrando minha vida. Até admiro quem tem, porque é uma forma de divulgar [a própria moda], mas passo tempo demais na costura. É o que sei e gosto de fazer, não ficar postando comida [nas redes].”

Diariamente, o estilista parte cedo da manhã do apartamento nos Jardins e, em 15 minutos de carro, chega àquela sala ampla lotada de araras. A mesa na qual agora beliscamos os charutos, a pasta de homus, o fatuch e o babaganuch apoia tecidos, peças-piloto e roupas garimpadas em antiquários de moda. Não em brechós, diga-se, mas nessas espécies de galerias de moda espalhadas pela França, Itália e Inglaterra.

Nelas, pescou a coleção particular só de “roupas de visita” vitorianas, o estilo casual usado por mulheres no século XIX para ir a chás e reuniões informais. Também trouxe o sem fim de looks da segunda metade do século XX, que descosturou, revirou e analisou com lupa para aplicar detalhes pontuais nas coleções. Do Brasil, afirma, coleciona em casa toalhas de renda de bilro confeccionadas no Nordeste.

A essa altura, Lourenço não se aguenta e sorri, deixa a comida de lado, levanta da mesa e pede ao fotógrafo que guarde a câmera antes de ir a uma arara buscar o look da vez, uma peça do período “flower power”, dos 1970. “Tá vendo aqui? Vou usar na próxima coleção”, anima-se, ao apontar um detalhe pequeno da costura que pede ao repórter para não descrever. Segredos, parece saber, fazem parte do ofício.

Vários deles estão guardados em gavetas nas quais há amostras de tramas antiquíssimas, tanto as dele como as de outros estetas do passado. Numa sala no térreo, as paredes são forradas com estantes lotadas de rolos de suas coleções, guardados por “um guardião”.

De uma delas, Lourenço destaca um enorme cilindro de jacquard verde-água com arabescos dourados e pergunta se “esse aqui ainda tem?”. Havia. “É, então não vendeu bem. Não posso usar agora [...]. Esse é italiano, caríssimo. Uma pena [ter encalhado].” Decepções, também aprendeu, são inerentes ao ofício.

Esse é um tipo de arquivo que a moda internacional, hoje, luta com unhas, dentes e muito dinheiro dispensado para conservar. A milhares de quilômetros dali, nos arredores de Paris, um bunker cinza concreto esconde relíquias usadas por todas as grifes de luxo como biblioteca.

Chanel, Valentino, Hermès e parte do panteão do luxo abrem os bolsos para manter, juntas, as amostras de grifes como Vionnet, Schiaparelli, Poiret, Maison Lesage, entre outras casas de moda centenárias.

“Já tentei doar meu acervo, mas nenhum museu brasileiro disse ter espaço para esse tipo de reserva técnica. É um problema do país, precisávamos de um museu para a moda”, lamenta.

Se pudesse, Reinaldo Lourenço viveria no frio debaixo da ponte. No caso dele, a de Portobello Road, aorta do comércio vintage londrino na qual, quando está na cidade, visita bem cedo atrás de novos achados. Veste um casaco do tipo “anorak”, corta-vento, e duas meias para se proteger da brisa gelada que corre forte ali.

O figurino é quase uma memória fashion de quando, adolescente, trajava duas calças para esconder as pernas finas. “Eu era magro demais, não gostava. Só fui ficar gordo depois de velho.”

Quem o escuta nem imagina que, no passado recente, alguns dos seus desfiles foram criticados por uma magreza excessiva das modelos, um branqueamento exagerado dos rostos delas - “diversidade e pluralidade são essenciais à moda”, diz -, supostas cópias de peças estrangeiras - “é uma visão dos outros, minhas referências são parecidas com a dos estilistas [internacionais]. Não tem cópia”, resume - e a algum exagero nos dígitos cobrados na vitrine.

“Há uma visão deturpada de que minha roupa é cara demais. Não é. Separo o ateliê entre o sob medida e o comercial [para as multimarcas e a loja própria]. É muito caro fazer moda. Tudo o que ganhei usei na marca e não acumulei riqueza.”

O valor do seu pronto a vestir gira em torno de R$ 1.200, que é uma média similar à cobrada por marcas de luxo nacionais e abaixo da praticada por estrangeiras. Algumas delas costumam cobrar nas roupas, com impostos embutidos, mais de R$ 10.000.

Nos 40 anos de tesouradas, Reinaldo Lourenço acompanhou a montanha-russa de estilos, as práticas do mercado e os arroubos de grandeza que derrubaram colegas no caminho. Revela que quase vendeu sua marca na onda de aquisições no início dos 2000, mas que, “na hora de assinar, desisti. Não me sentia seguro”.

Relembra, sem ressentimentos, da vez em que perdeu algo próximo a US$ 1 milhão em estoque logo após eclodir a crise financeira de 2008. “Todos os compradores de fora do país cancelaram os pedidos. Encalhou tudo. Não fiquei rico [com o negócio], sobrevivi.” Hoje, suas peças são exportadas para novas mecas do luxo mundial, como Dubai, nos Emirados Árabes.

Lourenço diz estar preocupado com o afinamento geral nas silhuetas das modelos. “Tive de ajustar muitas peças que já eram tamanho 34. Perguntei a uma delas [no último desfile] porque estava tão magra, e ela disse que, se não for assim, não tem trabalho fora do país.” A nova onda de magreza, afirma, chegou com um efeito sanfona nas medidas das clientes.

“Os extremos [da grade] são os que acabam primeiro [no estoque]. Quando mandamos os tamanhos 34 e 48 para a loja do [shopping] Iguatemi, não duram”, afirma, num tom sério.

Conjectura que a febre da semaglutida, o remédio para controlar diabetes que virou moda para emagrecer, tenha a ver com o fenômeno métrico. Semanas após a entrevista, durante a semana de moda de Berlim, uma camiseta com o escrito gráfico “I Love Ozempic” viralizou nas redes sociais após aparecer no corpo de uma modelo na passarela - trata-se do nome comercial do ativo que catapultou a receita da farmacêutica Novo Nordisk, da Dinamarca.

O estilista não arrisca pensar no que o futuro reserva, talvez porque tenha aprendido a seguir o fluxo natural dos fatos. Pondera, no entanto, que já se sente “um pouco velho” e que um dia, talvez, não queira mais cortar freneticamente e procure um investidor para tocar o negócio. “Mas nunca vou deixar de costurar. Veja o [estilista italiano Giorgio] Armani, com 90 anos e não pensa em deixar de fazer aquele tanto de coleções. É uma inspiração, e acho que vou ser assim, talvez costurando só [a linha de alta-costura] a ‘couture’ até o fim da vida”, divaga. “Olha, se o Dener [Pamplona] fez assim, por que eu não?”

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