O setor privado dos Estados Unidos abriu 150 mil postos de trabalho em junho, segundo pesquisa divulgada há pouco pela Automatic Data Processing (ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento) feita em conjunto com o Stanford Digital Economy Lab. O resultado ficou abaixo das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 160 mil novos empregos.
O dado de junho também representa uma forte desaceleração ante os levantamentos de maio, abril e março da ADP, quando foram criados respectivamente 152 mil, 188 mil e 208 mil empregos nos dados revisados. É o terceiro mês consecutivo de recuos na abertura de vagas.
A empresa ainda destaca que os ganhos salariais para os americanos que mudaram de emprego desaceleraram para 7,7% ante 7,8% em maio, 9,3% em abril, e 10,1% em março. Já o aumento para os trabalhadores que permaneceram em seus empregos caiu ligeiramente para 4,9% ante 5% nos três meses anteriores.
A maior parte dos novos empregos veio do setor de serviços, com 136 mil postos abertos. Lazer e hospitalidade lideraram o movimento com 63 mil novos empregos. Já na produção de bens de consumo houve abertura de 14 mil postos líquidos, puxados pelos 27 mil novos trabalhadores no setor de construção dos Estados Unidos.
“O crescimento do emprego tem sido sólido, mas não generalizado”, afirmou Nela Richardson, economista-chefe da ADP. “Se não fosse a recuperação nas contratações em lazer e hotelaria, junho teria sido um mês de queda”, afirma Nela Richardson, economista-chefe da ADP.
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