Futuro do Trabalho
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Por AON

Os benefícios que as empresas oferecem aos seus colaboradores constituem um fator importante para a atração e retenção de talentos. Representam também um instrumento relevante de concretização dos seus compromissos com a pauta ESG. Cuidar das pessoas que produzem os resultados da companhia e de seus familiares faz bem para os lucros e para a sociedade.

Para acompanhar a evolução das práticas de RH no País, a Aon, líder global em consultoria e corretagem de seguros, realiza há 17 anos a Pesquisa Aon de Benefícios. Em agosto, a empresa divulgou os resultados da 13ª edição do estudo, que ouviu 808 empresas de trinta segmentos, em todas as regiões do País. O trabalho mostrou diversas tendências que surgiram ou se acentuaram em virtude dos desafios trazidos pela pandemia.

Para compartilhar essas informações com o mercado, a Aon celebrou parceria com a Editora Globo, que resultou na publicação de reportagens na versão impressa e no site do jornal Valor Econômico e na realização de quatro lives e podcasts sobre as principais tendências observadas. O projeto teve o apoio das marcas Bradesco Saúde, Prudential, SulAmérica e Unimed.

Na reportagem inicial, o CEO da Aon Brasil, Marcelo Homburger, destacou o mote da pesquisa: “Cuidar das pessoas no centro das decisões”. “Cuidar das pessoas é fundamental para promover valores como transparência, produtividade, eficiência, diversidade e geração de ideias novas ou até mesmo disruptivas”, afirmou. “E tudo o que as empresas podem fazer para gerar um ambiente de melhor equilíbrio, melhor pertencimento, que promova a sustentabilidade, se conecta à agenda ESG e atende aos anseios dos seus colaboradores e da sociedade.”

De acordo com o VP de Health and Retirement Solutions da Aon Brasil, Leonardo Coelho, a pesquisa mostrou que as companhias estão adotando cada vez mais uma visão abrangente que busca proporcionar bem-estar aos seus colaboradores em quatro dimensões: física, emocional, social e financeira. “A pesquisa ajuda as empresas a desenhar suas políticas para atrair e reter talentos e a olhar também oportunidades de redução de custos”, afirmou.

As principais descobertas

Uma tendência analisada foi a do trabalho remoto, presente em 73,3% das companhias pesquisadas. Nesse universo, 61,3% registraram aumento da produtividade com os colaboradores trabalhando em casa – e a maioria pretende manter o regime após o final da pandemia, ao menos parcialmente. A reportagem sobre o assunto trouxe o exemplo da Alelo, que adotará um sistema híbrido em 2022, com seus colaboradores trabalhando três dias em casa e dois na empresa. E também o do Nubank, que ainda estuda a ideia de manter ou não o home office.

No campo da saúde, a pesquisa apontou várias tendências importantes. Os planos de assistência médica continuam no topo do ranking dos benefícios mais oferecidos pelas empresas, com 98,9% de prevalência – suas perspectivas e inovações foram temas de uma live do projeto, que contou com a presença de executivos da Aon e da Unimed.

Depois de praticamente universalizar esse benefício, as companhias investem agora na promoção da saúde mental dos colaboradores e seus familiares e programas de gestão de saúde, cuja prevalência aumentou de 28% para 59,7% em relação à pesquisa anterior, realizada há dois anos. Na matéria sobre esse movimento, foram contados os casos da Agrex do Brasil, empresa do grupo Mitsubishi que desenvolve vários programas de promoção da saúde para seus colaboradores, e da companhia de seguros Prudential, que incorporou essa tendência em sua oferta de serviços para o setor corporativo.

Cuidando da saúde

A oferta de consultas online foi outro destaque. Adotada em larga escala no País a partir das necessidades de isolamento impostas pela pandemia, a modalidade superou barreiras regulatórias e culturais e caiu no gosto dos usuários. “O teleatendimento amplia o acesso a serviços de saúde, facilita as consultas, pode proporcionar uma adesão maior aos programas de gestão de saúde de forma geral e, juntamente com a telepsicologia, torna-se um grande aliado para o cuidado com a saúde mental”, ressaltou Maria Carolina Pazianotto, gerente de Consultoria de Health and Retirement Solutions da Aon Brasil.

A modalidade foi disponibilizada no pacote de benefícios de 72,9% das companhias pesquisadas, para atendimentos eletivos (em 82,1% das que adotaram o modelo), urgências e emergências (53%) e em programas de gestão de saúde e qualidade de vida (33,8%). Entre elas, 97% afirmaram pretender manter o teleatendimento após o fim da pandemia. A KPMG faz parte desse grupo e foi entrevistada para a reportagem que tratou dessa tendência, que trouxe também o ponto de vista da SulAmérica, uma das principais provedoras de planos de assistência médica empresariais do País.

Outra tendência na área da saúde tratada foi o crescimento e a diversificação da oferta de planos odontológicos, presentes hoje em 91,7% dos pacotes das empresas pesquisadas. Os dados do estudo e as mudanças que vêm ocorrendo nesse mercado foram tema de reportagem, com a Unimed Odonto, e de uma live, ambas promovidas pela Editora Globo, que contaram ainda com a participação de especialistas da Aon, da Odontoprev e da SulAmérica.

Valorização da diversidade

Outro movimento que vem ocorrendo de forma intensa, segundo o estudo, é a implementação de programas de diversidade e inclusão, presentes em 39,7% das companhias. “A percepção de que a empresa escuta, acolhe, combate preconceitos e valoriza os diferentes grupos que compõem a sociedade aumenta a sensação de bem-estar, a motivação e o engajamento dos colaboradores”, comentou Rafaella Matioli, diretora de Consultoria de Health and Retirement Solutions da Aon Brasil.

Os principais focos são pessoas com deficiência (PCD), público-alvo de 49% das políticas, equidade de gênero (41,4%), raça/etnia (39,8%), LGBTQIA+ (33,3%) e gerações (18,5%). A reportagem trouxe os exemplos do Grupo Sabin, da ArcelorMittal Brasil e da SulAmérica, que estão na vanguarda desse movimento em seus respectivos segmentos.

A Pesquisa Aon revelou também a ampliação dos benefícios voltados às famílias diversas, que contemplam pais solteiros, casais do mesmo sexo e pessoas com deficiência. Entre as práticas que vêm crescendo, encontram-se a licença parental estendida, presente em 25,6% das companhias pesquisadas, o auxílio creche ou berçário (73,7%), a ampliação do período de permanência de filhos com deficiência em planos de saúde (ilimitada em 45% das companhias), o apoio à adoção (26,4%) e o auxílio à reprodução assistida para casais homoafetivos (2,3%). A reportagem relatou as boas práticas nesse sentido adotadas pela Mondelez e pela C&A.

De olho no futuro

Em relação à previdência privada, oferecida por 46,8% das empresas entrevistadas, a pesquisa reafirmou a tendência de extinção dos planos de benefício definido – as companhias estão optando pelo sistema de contribuição definida, que saltou de 58% para 72,5% em dois anos. Outra tendência que cresce forte é a autonomia para que os próprios colaboradores decidam em quais investimentos aplicar os recursos do seu plano: subiu de 71% para 74,6% no mesmo período. As descobertas sobre previdência privada foram apresentadas em reportagem no Valor Econômico, que trouxe a experiência da BNY Mellon, além de abordar o tema em uma live promovida pela Editora Globo, com a participação da Aon e da Bradesco Vida e Previdência.

Maior oferta de seguros e coberturas

O estudo revelou também novas tendências em relação à oferta de seguros. O seguro de vida, que se mantém como o segundo benefício mais prevalente, atrás apenas do plano de saúde, está presente hoje em 94,2% das empresas pesquisadas, um crescimento de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

No período, houve aumento de 19 pp na oferta de cobertura de invalidez permanente total ou parcial provocada por acidente; de 15 pp na de invalidez funcional permanente total por doença; e de 15,5 pp na de doenças graves, presente hoje em 29,1% dos contratos. O tema foi tratado em texto publicado no Valor, com a participação da Prudential e da Bradesco Vida e Previdência, e em uma live com executivos da Aon e da Prudential.

Outra tendência apontada no estudo foi o crescimento de 10 pp, em dois anos, na oferta de seguro D&O, que protege as lideranças das empresas de processos que venham a sofrer como pessoas físicas por suas decisões no trabalho. Hoje, ele está presente no pacote de benefícios para lideranças de 16,8% das companhias, incluindo a DOF Subsea, multinacional de origem norueguesa que fornece serviços marítimos para o setor de petróleo e gás e participou da reportagem.

Outro movimento que vem crescendo, de acordo com a Pesquisa Aon, é a oferta de seguro aos colaboradores de empresas pelo modelo conhecido como worksite, ou grupo de afinidade. A modalidade não gera custo para o empregador, que disponibiliza para seus funcionários uma plataforma na qual eles podem adquirir diferentes tipos de seguro, como para autos, residencial, acidentes pessoais e seguro-viagem, de forma prática e por valores abaixo do preço de uma contratação particular.

As reportagens trataram ainda de tendências como o crescimento dos programas de participação de lucros ou resultados (PPR/PLR), praticados hoje por 71,6% das companhias, e a adoção de um sistema de benefícios flexíveis, que permite a customização dos pacotes de acordo com os interesses dos colaboradores, adotado por empresas como a Zeiss Vision Care.

Para saber mais sobre essas tendências, acesse as reportagens e assista às lives. Para saber mais sobre a Pesquisa de Benefícios, acesse o site da Aon.

Mais recente Próxima Live discute novas tendências em planos de saúde corporativos
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