Investimento Alternativo
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Por Vinci Partners

O Crédito Privado é uma das classes mais versáteis dentre os ativos alternativos, podendo ser modulada ao perfil de risco/liquidez de cada cliente, atendendo desde o investidor institucional até a pessoa física.

Com a estimativa do mercado para uma Selic na faixa dos 11,50% em 2022, de acordo com o primeiro Boletim Focus de 2022, os Fundos de Crédito Privado vivem um momento especial e se tornam ainda mais atraentes para os investidores. É possível obter retornos interessantes, acima de dois dígitos, dentro de um perfil de risco baixo. Além de oferecerem retorno superior à renda fixa tradicional, seu risco é mais descorrelacionado com os ativos tradicionais de mercado (ações e fundos hedge) e, portanto, tendem a apresentar uma volatilidade menor.

Os Fundos de Crédito ainda permitem o acesso a ofertas de esforços restritos, que podem oferecer taxas de retorno superiores, e que não estão disponíveis aos investidores do varejo, além de possibilitarem uma carteira mais diversificada, favorecendo uma gestão de risco mais eficiente quando comparado a investir diretamente no ativo.

No Brasil, quando se fala em renda fixa, já existe uma cultura muito forte dos investidores em torno dos títulos do Tesouro, emitidos pelo governo. Com o processo de amadurecimento e aumento da educação financeira dos investidores, os Fundos de Crédito têm avançado bastante como alternativas de investimento, permitindo ao investidor acessar produtos mais rentáveis.

Esse perfil de fundo de investimento deve ter mais de 50% de seu patrimônio investido em títulos de renda fixa emitidos por emissores privados. Por meio dos Fundos de Crédito Privado, o investidor compra títulos emitidos por uma instituição privada, estruturados por meio de títulos e valores mobiliários, tradicionalmente representados pelas emissões de debêntures no mercado local, ou corporate bonds no mercado internacional. Ao final de um período pré-determinado, a debênture/bond deverá retornar ao Fundo o capital aplicado, acrescido dos juros do período.

Compostos por diferentes classes de ativos, os Fundos de Crédito Privado são versáteis e podem ser estruturados de forma a atender tanto investidores alinhados a uma estratégia mais conservadora e líquida, como também aqueles clientes que buscam retornos superiores visando uma maior valorização patrimonial no tempo - nesse caso produtos um pouco mais arrojados e consequentemente menos líquidos.

Também se nota a versatilidade da categoria. Alguns são especializados em determinados setores ou classes de ativos específicas, como os fundos voltados exclusivamente ao financiamento de projetos de energia renovável. Um exemplo é o VES (Vinci Energia Sustentável FIDC), fundo gerido pela Vinci Partners, com prazo de 15 anos, e o primeiro fundo de Crédito do Brasil a obter a certificação ASG, de acordo com a Sustainable Finance Disclosure Regulation (SFDR europeia).

No mercado brasileiro, ainda predominam os Fundos de Crédito Privado de prazo mais curto, que investem em debêntures indexadas ao CDI, originárias de ofertas públicas e emitidas por grandes empresas, geralmente de baixo risco de crédito e rating elevado. Atualmente, cerca de 30% das debêntures emitidas estão indexadas ao IPCA. O índice oficial da inflação também vive nos últimos meses um período de alta, permitindo ganhos mais elevados aos investidores que optam por alocar nesse indexador.

Essas debêntures, embora sejam títulos com prazos entre sete e dez anos na média, após a sua emissão passam a ser negociadas no mercado secundário, oferecendo oportunidades de compra e venda ao longo de toda a vida do papel, até a data de vencimento/resgate.

“O gestor precisa garantir que os investimentos estejam com prêmios de risco bem ajustados porque isso vai se refletir na liquidez da carteira. Se comprar um papel precificado incorretamente, inevitavelmente pagará um pedágio para ter liquidez mais adiante”, explica Marcello Almeida, sócio e head da área de Crédito da Vinci Partners, gestora referência em investimentos alternativos no Brasil.

Ao longo da última década, observou-se também um grande desenvolvimento das operações estruturadas e das securitizações, através dos fundos lastreados em direitos creditórios (FIDCs), dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e das debêntures incentivadas para financiar projetos de Infraestrutura.

Com isso, o investidor pôde ter acesso a diferentes classes de ativos, em adição aos títulos de crédito corporativo tradicionais como, por exemplo, operações de crédito consignado, securitização de recebíveis de cartão de crédito, desconto de duplicatas, financiamento ao agronegócio, crédito imobiliário, dentre outros, contribuindo para aumentar a diversificação das carteiras.

“O papel dos Fundos de Crédito é justamente ser capaz de selecionar uma parcela dentro desse amplo conjunto de oportunidades e transformá-la em investimentos para os clientes, a partir de diferentes estratégias de investimento para atender aos mais variados perfis”, detalha Marcello.

Para o executivo, com a expectativa do mercado para que a Selic siga em alta em 2022, a categoria ganha protagonismo no processo de alocação de recursos, contribuindo para um crescimento sustentável da classe. Hoje, segundo o head de Crédito da Vinci, é possível chegar a uma rentabilidade para o investidor de dois dígitos com risco muito baixo. Dependendo da liquidez do mandato e adicionando algumas operações mais estruturadas, pode-se aumentar esse ganho em mais 1% a 2% ao ano, chegando a 14% a 15% ao ano, ainda mantendo o risco baixo.

Atenta a esse novo cenário de juros mais altos, a Vinci Partners lançou recentemente o Vinci Crédito Dinâmico, que investe essencialmente em debêntures corporativas de excelente perfil de crédito, com foco no cliente que busca baixo risco e boa liquidez, além de um diferencial de retorno acima do CDI. Existem, ainda, os Fundos de Crédito Estruturado, onde a Vinci já possui uma longa tradição no segmento com o Vinci Crédito Estruturado Selection (VCE) e o Vinci Crédito Estruturado Plus (VCE Plus).

Para escolher adequadamente qual Fundo de Crédito investir, o investidor precisa entender qual é o seu perfil de risco, qual o horizonte de liquidez e qual o retorno pretendido.

Com tantas formas de estruturar um fundo, é responsabilidade do gestor zelar pela qualidade dos passivos (prazo de resgate) que regem os Fundos de Crédito, pois devem estar adequados a liquidez da estratégia de investimentos.

O alongamento gradual dos prazos da categoria é uma etapa desejável e necessária para estimular ainda mais o desenvolvimento da classe no Brasil. Principalmente para aquelas estratégias mais dedicadas ao segmento de “private-debt”, onde as operações geralmente envolvem uma originação bilateral, sem esforços de distribuição, e possuem formato mais customizado em relação a cronograma de amortização ou composição das garantias, atividade conhecida no mercado internacional como “direct lending”.

Há mais de 10 anos, a Vinci Partners vem se dedicando ao desenvolvimento do mercado de direct lending no Brasil, através da estruturação e gestão de vários Fundos de Crédito de Longo Prazo. Nesse período, a Vinci já captou aproximadamente R$ 3 bilhões em cinco Fundos de Crédito de Longo Prazo, cujos prazos variaram entre 8 e 15 anos, para atuar nas principais verticais de crédito da indústria, como o Crédito Imobiliário, no financiamento à Infraestrutura, e em Crédito Estruturado.

“Passivos mais longos serão mais eficientes, pois permitem ao gestor aproveitar, de forma paciente e oportunística, os melhores pontos de entrada nos mercados, principalmente em momentos de stress”, destaca Almeida.

Entretanto, tão ou mais importante do que captar um fundo de longo prazo, é ser capaz de retornar o capital para o investidor, concluindo assim todas as etapas do ciclo: captação, investimento, e devolução do capital com os objetivos alcançados. Na Vinci, os dois primeiros Fundos de Longo prazo captados já retornaram aos investidores praticamente 100% do principal investido e o terceiro começa a devolver capital em breve. Os demais seguem em fase de investimento.

“O investidor interessado em começar a investir na classe, ou simplesmente aumentar sua alocação em Fundos de Crédito Privado, deve acima de tudo fazer uma seleção minuciosa do gestor de Crédito”, reforça Almeida.

A recomendação é que essa escolha priorize uma gestora na qual: I) o processo de investimento e gestão de crédito seja altamente profissional e baseado em profunda análise fundamentalista, com foco em preservação de capital, II) possua uma equipe com muita experiência e com track-record consistente ao longo dos mais variados ciclos econômicos, III) tenha uma gestão ativa e alta disciplina em monitoramento de risco, e IV) que tenham valores como diversificação, transparência, abordagem ASG e alinhamento de interesses.

Conheça mais sobre a área de Crédito da Vinci Partners em https://www.vincipartners.com/negocios/credito.

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