Política
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Por , Valor — Diadema (SP)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu os investimentos do governo federal em educação e voltou a fazer críticas ao mercado financeiro e à elite. O presidente disse que o papel do Estado é cuidar da população e que foi eleito para ajudar os mais pobres.

“O Estado tem que cuidar. Lamentavelmente, eu sei que tem muita gente que gostaria que todo dinheiro público fosse canalizado para o superávit primário. Eu sei que tem muita gente que gostaria que o banqueiro não tivesse nenhum problema de dinheiro. Mas não é essa a minha preocupação”, disse o presidente, em evento em Diadema, nesta sexta-feira (5). “Eu fui eleito para cuidar do povo mais necessitado desse país.”

No decorrer dessa semana, a alta do dólar fez com que economistas e aliados próximos aconselhassem Lula a evitar embates com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e sinalizasse preocupação com o arcabouço fiscal (conjunto de regras para controlar as despesas públicas). O presidente amenizou o tom e a moeda americana caiu.

Em seu segundo evento do dia na região metropolitana da capital paulista, Lula voltou a fazer críticas à elite econômica. Mais cedo, em Osasco, o presidente também falou sobre seu compromisso com a responsabilidade fiscal e disse que não iria "quebrar" o país durante sua gestão.

“Tem um tipo de gente no Brasil que não precisa do Estado, que ganha bem, que consegue escola boa, particular. Mas na periferia desse país, muitas vezes a criança é filha de pai e mãe analfabetos, que não conseguem orientar essa criança na escola, não conseguem ajudar na tarefa de casa. Então, essa criança sempre estará mais retardada do que as outras no aprendizado”, disse Lula, em Diadema, na região metropolitana da capital paulista.

O presidente visitou obras do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) da cidade. O equipamento reúne educação, cultura e lazer e recebeu investimentos de R$ 90 milhões do governo federal – 90% do valor da obra.

Lula estava acompanhado dos ministros Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, pré-candidato à reeleição pelo PT. Em Osasco, ele inaugurou instalações da Unifesp.

Sem citar nomes, Lula voltou a criticar os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), seus antecessores, por terem, segundo ele, paralisado obras e investimentos na área de educação.

A uma plateia de aliados, Lula disse que “possivelmente” vive seu “melhor momento da vida”. O presidente lembrou que terminou seu segundo mandato, em 2010, com alto índice de aprovação, e lembrou que o contexto político mundial atual é de radicalização.

Pela manhã, em Osasco, o presidente disse que vai continuar se pronunciando sobre assuntos relacionados ao Banco Central e rebateu declarações de que estaria cansado, em análises feitas comparando o petista ao presidente americano Joe Biden.

Lula participa da inauguração de obras da Unifesp, em Osasco — Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil
Lula participa da inauguração de obras da Unifesp, em Osasco — Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil
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