Política
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Relatório da Polícia Federal (PF) apontou que o proprietário da loja Diamond Club, em Miami, reconheceu Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e confirmou para a equipe da PF que comprou as joias do “kit ouro branco”. O kit foi recebido pelo presidente em visita oficial à Arábia Saudita em outubro de 2019.

O kit era composto de um anel, abotoaduras, uma caneta, um rosário islâmico conhecido como “masbaha” e um relógio Rolex. O proprietário da loja afirmou ter comprado o kit sem o Rolex. Segundo a PF, o Rolex teria sido vendido em conjunto com outro relógio para uma loja especializada. O outro relógio era um Patek Philippe, que teria sido recebido em viagem ao Reino do Bahrein.

“O entrevistado afirmou que comprou o kit, que estava em uma caixa de madeira com as abotoaduras, colar, anel e caneta Chopard em ouro branco, mas sem a presença do relógio Rolex que compunha o kit. O espaço que estaria o relógio, estava vazio”, diz a PF.

O proprietário da loja também informou que posteriormente vendeu as mesmas joias para Mauro Cid. Segundo o relatório, a venda ocorreu no dia 14 de junho de 2022 e a recompra por Cid no dia 27 de março de 2023.

O relatório também apontou que houve tentativa de negociar os itens do kit com outra loja, a Diamond Banc. A PF anexou ao relatório e-mails entre Mauro Cid e a loja sobre a possível venda dos itens, inclusive um em que Cid informa que já os vendeu.

Segundo o relatório, o ex-presidente Jair Bolsonaro “se valeu de Mauro César Cid, terceira pessoa (testa-de-ferro) que, de forma consciente, por determinação do então Presidente, assumiu a negociação e venda das joias, com o objetivo de ocultar o real proprietário e beneficiário final da venda dos bens (Jair Bolsonaro)”.

A PF apontou também que os dois relógios foram vendidos por um valor de US$ 68 mil, que foi depositado na conta de Lourena Cid, pai de Mauro Cid, no dia 13 de junho de 2022. Lourena Cid também é caracterizado no relatório como um testa de ferro.

Tenente-coronel Mauro Cid em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, em julho de 2023 — Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Tenente-coronel Mauro Cid em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, em julho de 2023 — Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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