'Quem não arrisca, não petisca', já dizia o ditado. Este ano, ativos arriscados como as criptomoedas vêm trazendo retornos invejáveis enquanto o mercado de ações fica para trás

Após um início de ano bastante otimista, com renovação de recorde histórico e tudo, o principal índice da classe reagiu às novas perspectivas para a taxa básica de juros, a Selic, que deve continuar em dois dígitos por um bom tempo

Tal como no filme 'Divertida Mente 2', o semestre do Ibovespa foi cheio de emoções. Mas o longa-metragem do índice só não entrou para a categoria 'Terror' porque parte das empresas mostrou alguma resiliência na temporada de balanços

Índice industrial Dow Jones avançou 3,79%, enquanto o das maiores empresas americanas, o S&P 500 cresceu 14,48%. O Nasdaq, que reúne ações de tecnologia, subiu 18,13%

Saldo do Dia: Longe de alcançar as projeções otimistas do início do ano, bolsa amarga cenário externo difícil e crescimento do temor de risco fiscal. Em dólar, índice brasileiro tem perdas ainda maiores, de 19,5%, contra 6% de alta da carteira de emergentes e avanço de 14,5% do S&P 500

Ações de empresas ligadas ao mercado doméstico e sensíveis aos juros dominam o ranking das maiores perdas da carteira do Ibovespa. E não é só neste mês de junho, não. O destaque negativo de 2024 é todo delas. Hora de pular fora ou o pior já passou?

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