Junho foi o auge de uma trajetória de alta das taxas que começou em abril desse ano; relembre os seis primeiros meses dos papéis
'Quem não arrisca, não petisca', já dizia o ditado. Este ano, ativos arriscados como as criptomoedas vêm trazendo retornos invejáveis enquanto o mercado de ações fica para trás
Vale lembrar que as taxas e preços dos títulos são inversamente proporcionais
Semestre acaba em tensão e adia retorno do investidor ao risco. No ano, o Ibovespa amarga queda de 7,36% e, no mês, alta de 1,81%, sendo que entre os índices o pior desempenho é o do Imob, com recuo de 15,44% no ano, mas alta de 2,77% no mês. O CDI ostenta 5,22% no semestre e 0,79% no mês, e o dólar alta de 14,08% no ano e de 5,37% no mês
Os juros dos papéis atrelados à inflação e prefixados subiam após falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto
Vale lembrar que, até março, o título preferido dos investidores era o Tesouro Selic
Na semana passada, o presidente havia afirmado que não há explicação para os juros seguirem em patamares elevados
Antes dessa reunião o BC já havia sinalizado que as preocupações com a inflação estavam crescentes
O mercado tem se preocupado com a alta dos preços, mesmo com a mudança de rota do Banco Central
Saldo do Dia: Índice interrompeu a série de quatro semanas no vermelho. Com uma 'arrancada' no fim da tarde, Ibovespa salvou maior ganho numa sessão desde 6 de junho. Além do alívio com o Copom, que ainda respingou nas negociações hoje, foi dia de vencimento de opções sobre ações