• Vic Costa, astróloga do Astrocentro
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Futuro brilhante (Foto: Mar+Vin)

Futuro brilhante (Foto: Mar+Vin)

O termo astrologia tem ganhado ainda mais força nos últimos tempos, e o interesse em saber como atuar na área também. Por isso, a astróloga do Astrocentro,  Vic Costa trouxe algumas explicações para quem deseja seguir a carreira de astrólogo.

No Brasil, para se tornar um astrólogo reconhecido pelo Ministério do Trabalho, é necessário ter entre 200 e 400 horas comprovadas de estudo de Astrologia, além de ter completado o Ensino Médio. Os cursos específicos envolvem desde a história astrológica até cálculo e astronomia, mas não existe uma grade pré-definida. O interessante é buscar uma escola que tenha o enfoque de acordo com a área que a pessoa deseja seguir: voltada para o autoconhecimento, para empreendimentos, para vocações, entre outras várias áreas de especialização.

Por outro lado, existe uma outra forma de responder a pergunta “o que é necessário para ser um astrólogo?”. Muito além de interpretar trânsitos astrológicos, de ler mapa astral e de fazer previsões, o astrólogo deve ser um profissional muito humano e empático, que saiba se colocar no lugar do outro, sem julgamentos, para compreender a sua realidade. E essas não são características que podem ser aprendidas nem mesmo no melhor dos cursos.

Ao ter em mãos o mapa do céu no momento do nascimento de uma pessoa, temos a oportunidade de compreendê-la melhor, percebendo suas tendências inconscientes, sua bagagem familiar, suas potencialidades e seus pontos desafiadores. Além da sabedoria necessária para fazer essas interpretações, é necessário ter sensibilidade para transmitir essas informações pensando na maneira que a pessoa vai recebê-las.

A astrologia nos faz ter cada vez mais respeito pelo ser humano, a partir do momento que conseguimos ter certo entendimento das pessoas e compreendemos que o modo de pensar de cada uma delas é um produto das suas experiências e da sua individualidade. Por isso, para ser um profissional nessa área, é preciso se despir das suas próprias crenças e preconceitos, para conseguir acessar a realidade do outro.

Para além da vocação necessária para se tornar um astrólogo, é essencial estar disposto a estudar muito e constantemente. As informações recebidas nos cursos básicos são o pontapé inicial para ter acesso a teoria, mas a prática nos leva a perceber a necessidade de estar sempre atualizando o conhecimento e nos aprofundando nos assuntos que fazem parte do chamado vocacional de cada um.

A história da astrologia, de noções de astronomia, mecânica celeste e trânsitos astrológicos são os conhecimentos básicos para conseguir interpretar um mapa natal, mas é preciso lembrar que estamos tratando da análise psicológica de seres humanos. Isso significa que a teoria astrológica não pode ser aplicada de forma mecanizada, como se estivéssemos tentando entender o funcionamento de um tipo de máquina.

Cada pessoa é única em todos os sentidos, mas é possível identificar nas inúmeras configurações o quão entrelaçado é o contato entre os planetas e a forma como toda a dinâmica celeste afeta a personalidade. Assim como a psique de um indivíduo, o seu mapa astral também é único, complexo e influenciado pelo meio em que ele vive. Sendo assim, podemos considerar essa ferramenta da astrologia como uma forma de compreender melhor a mente humana e guiar cada ser no seu processo de autoconhecimento e auto acolhimento.

O posicionamento do Sol fala sobre a nossa essência, enquanto a Lua fala da forma com que lidamos com as nossas emoções e Vênus fala sobre as formas de amor que movem nossa vida. O meio do céu diz sobre a missão de vida, enquanto Marte se relaciona com o empenho e determinação que teremos para chegar lá. Sendo assim, é possível perceber que cada um dos pontos que são interpretados por um astrólogo está ligado diretamente com os aspectos mais profundos que fazem a pessoa ser quem ela é.

Como todo conhecimento humano, a astrologia também está em constante evolução e isso é extremamente necessário, já que o seu objeto de estudo é a psique, que também não é algo estático. Por isso, mesmo após ter os conhecimentos astrológicos básicos, é indicado continuar buscando cursos para se aprofundar no assunto em que o astrólogo se sente mais atraído, ou seja, aquilo que ele consegue utilizar da melhor forma para ajudar as pessoas que atende.

Apesar do princípio teórico ser o mesmo, há muitas maneiras de interpretar os astros, relacionando o modo como eles afetam os seres vivos e o ambiente. Por isso, existem vários tipos de especializações dentro da astrologia, que ajudam o profissional a se encontrar. Assim, o estudo astrológico não é algo enrijecido e tem o potencial de abrir portas para o mundo profissional, em uma área que está em ascensão.

Alguns exemplos de especializações dentro desse campo são: a astrologia vocacional, utilizada para auxiliar as pessoas a descobrir sua missão de vida. A astrocartografia, que relaciona o mapa astral do indivíduo com o mapa geográfico da terra, analisando os lugares em que ele pode se desenvolver melhor profissionalmente ou emocionalmente, assim como aqueles que apresentam mais desafios. Existe também a astrologia médica, que visa entender os impactos dos astros na saúde, além de muitas outras.

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