Lifestyle

Pura Vida“. Essa é a famosa saudação costarriquenha, que significa apreciar a vida. Pode ser um bom dia, um obrigada ou um desejo de mandar boas vibrações. Aliás, Pura Vida é um estilo de vida do país, que tem uma geografia inspiradora e uma energia revigorante inconfundível.

A Costa Rica foi uma das primeiras nações do mundo a promover o ecoturismo responsável com paixão – e com razão, com tanta biodiversidade para expor. O país da América Central, espremido entre a Nicarágua e o Panamá, está estabelecendo referências incomparáveis para energias renováveis. No ano passado, 99,98% de sua eletricidade veio de fontes hidrelétricas, geotérmicas, eólicas, de biomassa e solares. Um quarto do país é protegido por parques nacionais, reservas de vida selvagem, santuários marinhos e áreas de conservação. É, ainda, mais animador quando você sabe que pode ficar em um hotel de alto nível, onde eles também estão pensando no impacto ambiental e social.

Desde pousadas ecológicas escondidas a endereços famosos à beira-mar, nossos editores reuniram os melhores hotéis da Costa Rica.

Aguas Claras, Puerto Viejo — Foto: Matias Sauter M / Divulgação
Aguas Claras, Puerto Viejo — Foto: Matias Sauter M / Divulgação

Aguas Claras, Puerto Viejo

Arte e alma na costa sul do Caribe

Ao longo da costa, Aguas Claras é uma joia. Há uma vibração local que envolve os hóspedes e a comunidade. Espreguiçadeiras e fontes de pedra de coral esculpidas no leito rochoso do oceano embelezam um jardim denso com flores tropicais – tão denso que você não verá seus vizinhos nas varandas privadas, balançando-se em redes amarradas em palmeiras ao redor de seis cabanas de praia feitas de madeira recuperada. Pequenas cozinhas permitem aos hóspedes um mínimo de autossuficiência, embora seja difícil resistir ao canto de sereia dos restaurantes, com seus aromas de peixe crioulo grelhado e banana picante. O Beach Club Da Lime, para curtir aos fins de semana, fica a uma breve caminhada, onde as espreguiçadeiras competem por espaço entre a floresta tropical de Talamanca e o surf. Você pode ir descalço, em qualquer direção, por quilômetros, ou pegar emprestadas as bicicletas gratuitas em direção a Puerto Viejo ou Playa Uva, onde a praia fica cada vez mais vazia e selvagem, com uma barraca temporária de suco proporcionando um pitstop bem-vindo. De volta ao Aguas Claras, o yoga shala é um destino independente, que oferece aulas gratuitas aos hóspedes nos fins de semana em uma estrutura de templo arejada escondida nas palmeiras. – Catherine Fairweather

Finca Rosa Blanca, San Jose — Foto: Divulgação
Finca Rosa Blanca, San Jose — Foto: Divulgação

Finca Rosa Blanca, perto de San Jose

Saboreie o café caseiro nas terras altas acima da capital

Um afresco exuberante do vulcão Barva fica acima da enorme banheira ao ar livre da suíte El Cielo, com terraço e vista para o dossel da floresta. Esta é uma das 14 suítes do Finca Rosa Blanca, espalhando-se como uma gavinha pelas encostas verdes de cultivo de café acima da capital San Jose – ao nível dos olhos com pica-paus de bochechas negras e papagaios em cor néon. Existem outros pontos de discussão fantásticos também: cachoeiras internas alimentadas por nascentes; escadarias em forma de videira entrelaçando árvores antigas; torres de livros de histórias arranhando as estrelas – fruto da imaginação irreprimível do artista-proprietário Glenn Jampol. Um pintor respeitado das telas ousadas que definem a energia de espírito livre das raízes, ele se mudou para a região na década de 1980 com sua esposa Teri. Sem um grande projeto para o local, a ideia de um hotel evoluiu organicamente; as estruturas de adobe ao estilo de Gaudí crescendo dentro e fora da paisagem ondulante. Mais tarde, Jampol adquiriu o terreno vizinho de 30 acres, onde é colhido um premiado grão de café orgânico, conhecido pelas complexas notas florais de sua torra. O guia local Ulisses oferece um tour revelador na plantação, uma lição sobre biodiversidade, ecologia e as práticas de conservação pioneiras de Jampol, que também é presidente da rede global de ecoturismo. Como um abraçador de árvores confesso saído de Berkeley, na Califórnia dos anos 1970, ele diz que foi instintivo banir plásticos e pesticidas descartáveis. Ele também é particularmente orgulhoso da piscina de formato livre, aquecida por energia solar e alimentada por água ionizada livre de produtos químicos, alegremente ajardinada em torno de uma cortina de água, gruta e áreas de banho de sol suspensas. Todo o mobiliário e acessórios são feitos no local e existe uma minhocaria para compostagem ao lado de um palaciano galinheiro e de uma horta. Estes alimentam o restaurante El Tigre Vestido, um local de destaque tanto pela cozinha de fusão de origem local como pela localização: a 4.000 pés acima do nível do mar, com vista para o brilho distante de San Jose contra o pano de fundo da silhueta do maciço vulcânico do Vale Central. —Catherine Fairweather

Kura, Uvita — Foto: Mike Dell / Divulgação
Kura, Uvita — Foto: Mike Dell / Divulgação

Kura, Uvita

Romance moderno de baixo impacto

Aviso: as cenas de piscina inspiradoras que se fundem no horizonte são do tipo que farão você tirar fotos do pôr do sol a ponto de inundar a sua rede social. Agora que resolvemos isso, vamos ser claros: não é aí que termina a surpresa neste retiro sexy ao ar livre. Saia de uma das dramáticas oito suítes ao nascer do sol para ouvir um coro teatral de macacos bugios. Esse panorama é inacreditável, os olhos atraídos pela floresta tropical ininterrupta até a costa do Pacífico. Kura – que significa onça na língua do povo Boruca – vem da imaginação de um poderoso casal costarriquenho de arquitetos e biólogos. O que faz os amantes de viagens ecológicas "ronronar" com o espaço é como as práticas ecossensíveis são aplicadas quando se trata dos princípios 5R de sustentabilidade - reduzir o desperdício, reutilizar, reaproveitar e reciclar sempre que possível. Ajuda o fato de Kura servir ceviches, tacos e saladas escandalosamente deliciosos. E quando se trata de resíduos orgânicos, um inteligente sistema japonês de compostagem, Takakura, cria um fertilizante que ajuda você a entender por que tudo no Kura parece acentuadamente vivo. E sim, sou suspeita porque me deixaram plantar minha mudazinha e sonho voltar um dia para abraçá-la quando ela estiver grande e alta. —Juliet Kinsman

Lapa Rios Lodge, Osa Peninsula — Foto: Divulgação
Lapa Rios Lodge, Osa Peninsula — Foto: Divulgação

Lapa Rios Lodge, Península de Osa

O eco-lodge de luxo original em uma reserva de mil acres

O Lapa Rios Lodge leva o nome das araras vermelhas regularmente vistas nos céus acima desses 17 bangalôs de palha e palafitas. Com vista para o Golfo Dulce, o Lapa Rios é especialmente apreciado por ter sido o primeiro eco-lodge com esse status em uma nação que sempre foi o destino de férias mais verde. Nesta floresta tropical de planície ao longo da costa do Pacífico, a reserva recebeu, recentemente, um pequeno upgrade de seus novos proprietários do Pacuare Lodge. Atestando seu compromisso com a natureza, o local ainda é um membro dedicado da organização de caridade com foco na conservação, a Long Run. —Juliet Kinsman

Nayara Tented Camp, Arenal

Experiência de safári cinco estrelas em meio a fontes termais e uma floresta tropical ressuscitada

Tucanos e papagaios esvoaçam entre altas cecropias enquanto bichos-preguiça cochilam nos galhos mais altos. É difícil imaginar que essa terra exuberante só tenha sido revivida recentemente, depois que o proprietário anexou as terras vizinhas à sua propriedade. Nayara Springs é afiliada das duas propriedades originais situadas neste amplo local, e o acampamento vizinho de alto nível rouba a cena com suas barracas independentes envoltas em tecidos criados pela Luxury Frontiers, voltadas à sustentabilidade. À medida que nutrem o terreno e reintroduzem a flora e a fauna da maneira mais rica, Nayara está criando com amor e sensibilidade mais desses alojamentos. As vistas do vulcão ativo de Arenal são melhor apreciadas a partir de sua piscina. —Juliet Kinsman

Nayara Tented Camp, Arenal — Foto: Brice Ferre / Divulgação
Nayara Tented Camp, Arenal — Foto: Brice Ferre / Divulgação
Origins Luxury Lodge by Mantis, Bijagua — Foto: Brice Ferre / Divulgação
Origins Luxury Lodge by Mantis, Bijagua — Foto: Brice Ferre / Divulgação

Origins Luxury Lodge by Mantis, Bijagua

Alojamentos de bambu que exibem a biofilia

Seis alojamentos de luxo e uma Villa Vertigo de três quartos na copa das árvores atraem visitantes a Pueblo Nuevo para vivenciar o bem-estar. Não é apenas a aparência desta estadia que é sedutora para aqueles que consideram a pegada ecológica de suas viagens – o design nos ajuda a considerar instantaneamente os aspectos mais prosaicos de como suas operações respeitam o ecossistema. A bioclimatologia – quando um edifício é habilmente sintonizado com a natureza para mantê-lo mais fresco nos trópicos – é uma indicação infalível de que o Origins contornou a necessidade de consumo excessivo de combustível. Todos saúdam o bambu fresco e biofílico usado nesses edifícios, as paredes de adobe para respirabilidade e o uso inteligente de garrafas velhas sob o piso para ajudar o fluxo de ar natural. —Juliet Kinsman

Senda Monteverde Mountain Lodge, Monteverde Cloud Forest — Foto: Ryan Forbes / Divulgação
Senda Monteverde Mountain Lodge, Monteverde Cloud Forest — Foto: Ryan Forbes / Divulgação

Senda Monteverde Mountain Lodge, Monteverde Cloud Forest

O paraíso dos trilheiros nas montanhas da Cordilheira de Tilarán

Esta estadia de 28 suítes abriu discretamente em 2018. Uma estrutura sustentável de cabines independentes situadas em jardins incrivelmente biodiversos, ela ainda parece um pequeno segredo realçado pela névoa. Saia e você passará por uma trilha de vegetação rica, refeições saboras ou aulas de ioga. Certifique-se de fazer um tour de sustentabilidade de 30 minutos e plantar uma árvore. Como em todos os hotéis da Cayuga Collection, você aprenderá como a energia e o desperdício são cuidadosamente monitorados.Noventa e cinco por cento do que é servido aqui é proveniente de um local a um raio de 200 milhas. Hyperlocal é o modus operandi deles, desde o café arábico e queijo artesanal até amenidades de banho produzidas pela marca local Aromas, com certificação B-Corp. E a indicação mais forte de que você está hospedado em algum lugar dirigido por anfitriões extremamente atenciosos é a sensação de que todos adoram trabalhar aqui. —Juliet Kinsman

Four Seasons Resort Costa Rica, Peninsula Papagayo — Foto: Reprodução
Four Seasons Resort Costa Rica, Peninsula Papagayo — Foto: Reprodução

Four Seasons Resort Costa Rica, Península Papagayo

Uma extensa estadia familiar no meio da selva

Cuspidores de fogo. Monociclistas. Acrobatas. Estes são apenas alguns dos artistas que o concierge-chefe Lucas Medeiros contratou para um hóspede residencial no Four Seasons, desde que concluiu sua reforma de U$ 35 milhões em 2018. Um príncipe do Oriente Médio chegou com uma equipe de 40 pessoas e um dia decidiu que queria criar um circo em sua vila.

O resort não tem só a ver com caprichos selvagens e orçamentos impensáveis, e se o único circo que você traz é sua família, as instalações são centradas em fornecer não apenas algo, mas algo espetacular para todos. Os quartos com vista para a praia e as suítes tamanho família oferecem um espaço de descanso onde todos podem se reunir no final do dia para compartilhar histórias de mergulho com arraias, pegar ondas com surfistas profissionais como Jair Pérez, degustar o polvo a lenha no estilo de Chorotega do chef Heberto ou localizar pumas com o naturalista líder Jhonny Hernandez Martínez. As crianças passam horas maravilhadas no Explorer's Club, onde Jhonny brinca com a tatuagem de uma formiga-bala em sua própria mão e imita com perfeção o som de macaco bugio, enquanto o Prieta Beach Club, com seu design balear e cabanas privativas, é o lugar onde os adultos vão para desconectar. —Anna Prendergast

Amor Arenal, La Fortuna — Foto: Divulgação
Amor Arenal, La Fortuna — Foto: Divulgação

Amor Arenal, La Fortuna

Casitas apenas para adultos entre as copas das árvores

“Essa árvore é boa”, aponta Oscar Vargas para o tronco inclinado de um loureiro que pende sobre a calçada do Amor Arenal, inaugurado em 2019. “Eu amarrava meu cavalo nela, quando aqui era uma fazenda. Ela me deu sombra, tem vista para o Arenal. Agora, está embutida no bar aquático onde trabalho, não é uma loucura?.” Ele me apresenta a Ronald, uma cabeça de papel machê sem corpo que fica na bancada, e me faz uma Margarita com infusão de hibisco junto a um raminho de alecrim carbonizado e ainda fumegante. De dia, Oscar estuda engenharia, seguindo os passos da irmã. À noite, ele começa a festa neste hotel apenas para adultos construído em um desfiladeiro sob a paisagem exuberante do vulcão ativo de Arenal. “A música é minha droga”, diz ele, percorrendo uma lista de reprodução de soca, salsa, afrobeats e reggae. “Mas eu adoro colocar um pouco de funk e soul – isso sempre faz as pessoas se mexerem.”

Atrás do balcão, fatias de frutas cítricas são desidratadas, e Oscar adiciona fatias de jaca a uma garrafa de guaro, a aguardente de cana da Costa Rica. Como mágica, o líquido claro fica vermelho-sangue em segundos. Originário de Siquirres, perto da costa caribenha, ele me conta um segredo: “Quando estou na praia, faço gelo com água de coco e coloco em um copo de Glennfiddich 12 anos. Phwoar!”. Um casal vindo de Detroit ouve e ele promete fazer alguns no dia seguinte – é seu aniversário e todos estão convidados. Depois de um dia quente caminhando pelas trilhas de lava, subindo 500 degraus até as cachoeiras de La Fortuna ou caminhando pelas pontes suspensas na floresta tropical, nada melhor do que um mergulho suave e uma bebida gelada no bar do Oscar. —Anna Prendergast

Santarena, Las Catalinas — Foto: Pierre Theriault / Divulgação
Santarena, Las Catalinas — Foto: Pierre Theriault / Divulgação

Santarena, Las Catalinas

Uma fatia do charme mediterrâneo na praia

A cidade litorânea de propriedade privada de Las Catalinas foi criada à imagem de aldeias nas encostas do Mediterrâneo, como Positano e Ronda. Segundo o folclore italiano, as casas à beira-mar eram pintadas em tons claros para ajudar os pescadores a voltar para casa; só do meu quarto, no quarto andar de Santarena, consigo ver o amarelo pastel suavizado pelo sol. Em uma caminhada pela cidade, passo por portas francesas abertas que emolduram um homem dormindo em sua mesa, dois cães da raça leões da rodésia cochilando a seus pés. Apesar de seu toque europeu, um falcão-negro-do-mangue cuida de mim enquanto eu ando e uma intrometida Iraúna mexicana insiste que eu compartilhe meu café da manhã com o típico prato gallo pinto (mistura de arroz e feijão preto ou vermelho fritos com pimentão, cebola e coentro) que me manteve firmemente em Guanacaste. O bairro de pedestres está sendo desenvolvido de forma privada na esperança de trazer de volta ideais nostálgicos de crianças brincando na rua e um verdadeiro senso de comunidade.

“Leva meia hora para andar de um lado para o outro”, um morador, Robert, me diz com carinho. Você para e diz oi para todo mundo, eles te convidam para entrar na casa deles. Hoje à noite vamos comer costelas no vizinho. Bem no centro fica o Santarena, de 45 quartos, e seu bar que serve café da manhã o dia inteiro o torna uma espécie de centro para hóspedes e residentes. Os dias são lentos, sociais, simples: um treino, um café, um mergulho. Pratico stand-up paddle com Tony no Pura Vida Ride, o promotor de esportes aquáticos da cidade, e enquanto fico de olho em nosso destino, Islotes Pitahayas, ele me conta sobre sua cachorrinha Luna e onde encontrar o melhor chiliguaro (um Bloody Mary num shot) nas proximidades. Depois, observo o confuso golden retriever de um hóspede olhando uma iguana negra durante um almoço descontraído em Limonata e, à noite, abro bem as portas da varanda do meu quarto no último andar enquanto um raio explode no horizonte como um brilhante show de fogos de artifício natural. A cadência suave aqui filtra o tipo de viajante que deseja serviço instantâneo e que funciona 24 horas por dia, e não há "dress code” ou livro de regras. “Você pode usar seus chinelos formais e seus chinelos de praia”, ri Robert, que possui uma casa de campo aqui desde 2015 e sente falta dela quando está em Seattle. “Você percebe o quão pouco você realmente precisa.” —Anna Prendergast

Nantipa, Santa Teresa — Foto: Reprodução
Nantipa, Santa Teresa — Foto: Reprodução

Nantipa, Santa Teresa

Um endereço à beira-mar voltado para a comunidade de propriedade local

O sol mal nasceu em Santa Teresa e o chef Pedro Cajas está na cozinha do Manzu, restaurante à beira-mar de Nantipa, com uma linha de produção de recheios de sanduíches que funciona a todo vapor. Mas estes não são para os convidados; “Eles são para os atletas”, ele sorri. Membros de uma iniciativa local, Futbol por mi Pais, treinam duas vezes por semana na praça ao longo da estrada. Crianças de origens desfavorecidas recebem orientação de treinadores de primeira classe, e o programa ensina a eles valores importantes, disciplina e respeito. “No Natal, Pedro fazia biscoitos em formato de árvore de Natal com enfeites, cada um embrulhado e amarrado individualmente”, lembra Gally Meyer, fundador da organização sem fins lucrativos. “Quando me aproximei do hotel pela primeira vez, estava com meu discurso de apresentação pronto, mas eles me impediram. O diretor Harry Hartman disse, conte conosco, o que você precisa? Desde então, as crianças recebem duas refeições completas e saudáveis por semana, e Nantipa se tornou o escritório não oficial de Gally. Você a verá - balançando o boné de beisebol, rabiscando com a caneta - alternando perfeitamente entre inglês e espanhol no restaurante Manzu enquanto fala sobre esportes com a equipe (todos na Costa Rica torcem por um time), conduz negócios e arrecada fundos para a fundação.

Acima dela, um telhado de palha é suspenso por grossos troncos – árvores nativas pochote, teca e Guanacaste – criado para imitar as técnicas tradicionais da comunidade indígena Chorotegan do país. Como a árvore Guanacaste, cujas raízes fortes e firmes simbolizam a estabilidade e o crescimento da cultura costarriquenha, as próprias raízes de Nantipa já estão profundas na comunidade, com iniciativas contínuas, desde a fazenda de permacultura do local em Cirenas até a limpeza da praia: um balde cheio de microplásticos lhe renderá um smoothie grátis. Se isso não for envolvente o suficiente para você, o funcionário Mario Brenes uma vez levou um convidado para casa em La Esperanza Sur. “Ele queria vivenciar a vida em uma cidade agrícola local, então eu o ensinei a ordenhar vacas e moer milho, além de apresentá-lo a três anciãos da vila porque ele estava curioso sobre o nosso estilo de vida.” E se você tiver tempo para uma aula de surf, peça a Andres para levá-lo à Playa Hermosa, onde há “pipas” (cocos) frescas e ondas para iniciantes. —Anna Prendergast

Rio Perdido, Guanacaste — Foto: Reprodução
Rio Perdido, Guanacaste — Foto: Reprodução

Rio Perdido, Guanacaste

Bangalôs florestais sustentáveis no lado oeste do país

Você não espera encontrar esse tipo de vida urbana na floresta. Os quartos do parque de aventuras são contêineres sobre palafitas. Marcados por uma faixa amarelo-neon ou turquesa envolvendo o centro, eles têm telhados ondulados, pisos de concreto e candeeiros de latão ao lado das camas king-size de rodas. Toques frescos e vivos – almofadas com padrão chevron, redes listradas no pequeno deck – contrastam com sofás de canto brancos, tapetes de ráfia e portas de guarda-roupa de corda. A poucos minutos a pé, o restaurante fica em um edifício premiado com vista para as piscinas termais. Ele foi originalmente projetado para servir um buffet de almoço aos visitantes diurnos que se reúnem aqui para as atividades, portanto, à noite, pode faltar atmosfera. O que é muito melhor é pedir um jantar sob as estrelas, seja na ponte suspensa ou na plataforma iluminada por lanternas com vista para o cânion.

Andaz Peninsula Papagayo Resort — Foto: Reprodução
Andaz Peninsula Papagayo Resort — Foto: Reprodução

Andaz Peninsula Papagayo Resort

Tratamentos de spa com mimos nas colinas

Situados perfeitamente na encosta acima de duas praias, há espaços públicos em formato de búzios e sete quartos em blocos de concreto. O bambu emoldura as janelas e passarelas que vão do chão ao teto. No interior, são todos materiais naturais: móveis de madeira, uma enorme luminária em formato de lágrima inspirada por um ninho de pássaro e um chuveiro com parede de seixos em mosaico e portas de correr que se abrem para a varanda. Mas são outros detalhes no Andaz Peninsula Papagayo Resort que incrementam o fator divertido. Carrinhos de madeira junto às duas piscinas formam bares improvisados, pintados com emblemas do futebol e abastecidos com licor Cacique Guaro. O Chao Pescao, o mais divertido dos três restaurantes, parece ser uma verdadeira lanchonete de bairro. Tome um café da manhã tradicional de gallo pinto (arroz e feijão) e depois siga para o spa onde tudo pode ser personalizado, desde os ingredientes do seu esfoliante orgânico até o chá pós-tratamento.

Hacienda AltaGracia, Perez Zeledon — Foto: Reprodução
Hacienda AltaGracia, Perez Zeledon — Foto: Reprodução

Hacienda AltaGracia, Perez Zeledon

Ação total nas montanhas

Abrigadas no cantão de Pérez Zeledón, entre as montanhas Brunqueña e Talamanca, no centro-sul da Costa Rica, as casitas da Hacienda AltaGracia contemplam o deserto montanhoso do vale de San Isidro. O resort ocupa 178 acres – tão grande que uma caminhada matinal com Bagheera, o cachorro residente, pode ser a melhor maneira de conhecer o terreno. Em vez de fornecer uma base para explorar a área, o Hacienda AltaGracia, relançado pela Auberge Resorts Collection em 2021, concentra-se em trazer a área para os hóspedes. Além dos três restaurantes e spa, há caminhadas, ciclismo, rafting e tirolesa, além de um estábulo completo com uma tradicional sala de arreios e escola de areia, onde a equipe está à disposição para conduzir as trilhas. Há também o rapel com contemplação da natureza a 30 metros de altura, enquanto o guia Luis Diego Alvarado Mora aponta cogumelos-cauda-de-peru no chão da floresta durante um lanche de pão de banana e suco de abacaxi. Então é hora de descer de rapel em uma árvore carboncillo. Algumas noites, acontecem competições entre cavaleiros de rodeio, enquanto os chefs Arno Janse van Rensburg e Liezl Odendaal, que trabalham com cooperativas de mulheres para obter ingredientes de tacacos a aracache, preparam mágica sobre uma fogueira de casca de coco. —Anna Prendergast

Pacuare Lodge, Pacuare River — Foto: Reprodução
Pacuare Lodge, Pacuare River — Foto: Reprodução

Pacuare Lodge, Rio Pacuare

Imersão na selva isolada

O distanciamento desafia a logística deste acampamento selvagem de 20 quartos que você só pode acessar por jangada ou, de forma ainda mais aventureira, em uma jaula que é içada pelo rio em uma roldana manual. Pacuare está lá em cima, com um dos rios para rafting mais belos do mundo. Desfiladeiros íngremes se alternam com trechos de exuberante floresta tropical, onde tucanos e japus se entrelaçam no verde, proporcionando um espetáculo palpável no conforto das varandas. Estas pousadas de baixo impacto feitas de palha tensa, tecidas pelo povo indígena Cabécar, são iluminadas à luz de velas à noite e não há ar-condicionado. Para aumentar a aposta romântica, algumas incluem piscinas alimentadas por nascentes em seus decks e a melhor suíte tem uma ponte suspensa sobre o desfiladeiro como entrada. Situada no coração de 2.500 acres de floresta tropical primária, a água é uma trilha sonora constante, seja o rugido alto do rio ou as gotas de chuva batendo no telhado. As atividades guiadas permitem a imersão total na selva, desde tirolesa acima do dossel, rapel em cachoeiras ou natação em piscinas naturais onde borboletas Morpho azuis flutuam como lenços e beija-flores esmeralda se agrupam em torno do néctar de hibisco. Desde que começou a vida, há duas décadas, como um punhado de tendas em uma clareira, o Pacuare Lodge conquistou uma impressionante coleção de prêmios de luxo sustentável. O spa usa ervas nativas e oferece tratamentos de cura e desintoxicação; o restaurante fabrica sua própria cerveja e colhe vegetais de um jardim ao lado de um vulcão; e a piscina infinita é feita de azulejos ecológicos e não tem cloro. Suspenso acima das corredeiras como um pontão flutuante, é o recurso artificial mais sensacional em um Éden natural. —Catherine Fairweather

Cielo Lodge, Golfito — Foto: Reprodução
Cielo Lodge, Golfito — Foto: Reprodução

Cielo Lodge, Golfito

Vida idílica na floresta tropical

No Cielo Lodge, seis cabanas off-grid (energia autônima) surgem como uma miragem no final de uma trilha sinuosa de terra e cascalho, com uma piscina infinita com vista para o fiorde Golfito Bay e um restaurante com vista para a piscina. Abelhas sem ferrão zumbem pelo local, sinalizando uma floresta saudável (são ultrassensíveis ao desmatamento e aos agrotóxicos). Uma trilha sonora de sapos, grilos, pássaros e macacos toca em um loop de canções de ninar, apenas interrompida pela chegada de tequila, amoras esmagadas e coquetéis de coentro. Cielo é criação de Keith e Nicole Goldstein. Keith, neto de restauradores de Manhattan, conheceu Nicole no Vale do Silício, onde trabalharam para empresas de software antes de deixarem tudo para trás por uma vida mais simples. Uma das excursões mais idílicas do alojamento é o passeio de barco no Golfo Dulce, passando por barracas de praia e refúgios de vida selvagem ao longo da costa de Puntarenitas e do Parque Nacional Piedras Blancas. Momentos após a partida, Cielo desaparece na densa floresta tropical sem deixar vestígios, e os hóspedes são deixados sozinhos – ou, no nosso caso, ao lado de um grupo de golfinhos que nadam nas águas cristalinas.

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