Conselho de Segurança da ONU se reunirá após ataque a hospital infantil da Ucrânia
Secretário-geral condenou veementemente suposta ofensiva russa
![Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votam resolução durante reunião sobre a manutenção da paz e segurança internacionais e o desarmamento e a não-proliferação nuclear na sede da ONU na cidade de Nova York, EUA Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votam resolução durante reunião sobre a manutenção da paz e segurança internacionais e o desarmamento e a não-proliferação nuclear na sede da ONU na cidade de Nova York, EUA](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/Reuters_Direct_Media/BrazilOnlineReportWorldNews/tagreuters.com2024binary_LYNXMPEK590OJ-FILEDIMAGE-e1720471517491.jpg?w=1220&h=674&crop=1&quality=50)
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta terça-feira (9) para discutir um suposto ataque russo à Ucrânia, que atingiu o principal hospital infantil da capital Kiev, disseram diplomatas.
A Rússia atacou o hospital com um míssil em plena luz do dia nesta segunda-feira (8) e lançou mísseis sobre outras cidades da Ucrânia, matando pelo menos 36 civis, segundo autoridades.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou veementemente os ataques russos e considerou o ataque ao hospital infantil e outra unidade médica “particularmente chocante”, disse seu porta-voz Stephane Dujarric.
“Dirigir ataques contra civis e objetos civis é proibido pelo direito internacional humanitário, e quaisquer ataques desse tipo são inaceitáveis e devem terminar imediatamente”, advertiu.
A reunião do Conselho de Segurança agendada para terça-feira de manhã foi solicitada por Reino Unido, França, Equador, Eslovênia e Estados Unidos.
“Nós denunciaremos o ataque covarde e depravado da Rússia ao hospital”, pontuou a embaixadora britânica da ONU, Barbara Woodward, em uma publicação no X.
O Ministério da Defesa russo disse que suas forças atacaram alvos da indústria de Defesa e bases de aviação da Ucrânia, negando ter como alvo civis, embora seus ataques tenham matado milhares de civis desde sua invasão em fevereiro de 2022.