rebel

c. 1300, "resistindo a um governo estabelecido ou legítimo, insurrecional; sem lei," do Antigo Francês "rebelle" (teimoso, obstinado, rebelde) (12c.) e diretamente do Latim "rebellis" (insurgente, rebelde), de "rebellare" (rebelar-se, revoltar-se), de "re-" (oposto, contra), ou talvez "novamente" (ver "re-"), mais "bellare" (fazer guerra), de "bellum" (guerra) (ver "bellicose"). Por volta de 1680, como "pertencente ou controlado por rebeldes."

No final do século XIV, rebellen significa "rebelar-se contra (um governante, um governo, etc.); ser insubordinado", vindo do francês antigo rebeller (século XIV) e diretamente do latim rebellare "revoltar-se" (ver rebel (adj.)). De forma geral, significa "fazer guerra contra qualquer coisa considerada opressiva" desde o final do século XIV. Relacionado: Rebelled; rebelling.

"aquele que se recusa a obedecer a um poder ou princípio superior ou controlador; aquele que se opõe a um governo estabelecido; pessoa que renuncia e faz guerra ao seu país por motivos políticos," meados do século 14, originalmente em referência à rebelião contra Deus, a partir de rebel (adj.).

Por volta do século 15 no sentido geral de "pessoa obstinada ou refratária." O significado "apoiador da causa americana na Guerra da Independência" é a partir de maio de 1775; o sentido de "apoiador da causa sulista na Guerra Civil Americana" é atestado a partir de 15 de abril de 1861.

A expressão rebel yell da Guerra Civil é atestada a partir de 1862, mas a coisa em si é mais antiga e diz-se ter sido adotada por homens do sudoeste em suas guerras periódicas contra os índios.

The Southern troops, when charging or to express their delight, always yell in a manner peculiar to themselves. The Yankee cheer is more like ours; but the Confederate officers declare that the rebel yell has a particular merit, and always produces a salutary and useful effect upon their adversaries. A corps is sometimes spoken of as a 'good yelling regiment.' [A.J.L. Fremantle, "The Battle of Gettysburg and the Campaign in Pennsylvania," in Blackwood's Edinburgh Magazine, Sept. 1863]

As tropas sulistas, ao atacar ou para expressar sua alegria, sempre gritam de uma maneira peculiar a eles. O grito dos ianques é mais parecido com o nosso; mas os oficiais confederados declaram que o grito rebelde tem um mérito particular e sempre produz um efeito salutar e útil sobre seus adversários. Às vezes, um corpo é chamado de 'regimento bom de gritos.' [A.J.L. Fremantle, "A Batalha de Gettysburg e a Campanha na Pensilvânia," na Blackwood's Edinburgh Magazine, setembro de 1863]

Rebel without a cause é do título do filme da Warner Bros. de 1955, um título que se diz ter sido adotado do clássico de 1944 do psiquiatra Robert M. Linder "Rebelde Sem Causa", que segue a análise bem-sucedida e a hipnose de um psicopata criminoso, mas que não tem nada a ver com o filme.