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Após virar meme em Paris, australiana do breaking revela sentimento ‘devastador’

Dançarina falou pela primeira vez sobre as polêmicas que envolveram suas apresentações na Olimpíada

A australiana dançarina de Breaking que foi alvo de inúmeros ataques nas redes sociais durante a Olimpíada de Paris se pronunciou sobre as polêmicas pela primeira vez, nesta quinta-feira (15). Rachael Gunn, ou Raygun, virou meme nas redes sociais após suas apresentações na disputa do Breaking. Entretanto, as brincadeiras foram longe e tomaram outras proporções.

A atleta publicou um vídeo nas redes sociais e se pronunciou sobre o ocorrido. Raygun iniciou o vídeo com um agradecimento a todas as pessoas que a apoiaram em um momento tão delicado.

“Agradeço a todas as pessoas que me apoiaram. Eu realmente aprecio a positividade e estou feliz que pude trazer alguma alegria para as suas vidas, isso era o que eu esperava”, declarou a australiana.

Entretanto, a atleta também lamentou todo o ódio que foi direcionado à ela.

“Eu não esperava que isso abriria portas também para tanto ódio, o que, francamente, tem sido devastador”, disse Rachael Gunn.

Rachel também é professora universitária e pesquisadora da modalidade. Além das críticas por sua maneira de dançar, ela foi acusada de zerar a pontuação de propósito como um experimento social. As acusações vieram de Megan Davis, vice-reitora da Universidade de New South Wales.

“Eu levei muito a sério, trabalhei muito me preparando para a Olimpíada e dei tudo de mim”, desabafou a atleta sobre as acusações de ter zerado a nota propositalmente.

Raygun ainda explicou que no breaking não há ‘pontos’ como em outros esportes e que a pontuação é realizada de maneira diferente.

“Um fato engraçado para vocês, na verdade não há ‘pontos’ no break. Se você quiser ver como os juízes me compararam com meus oponentes, pode ver as porcentagens de comparação entre os cinco critérios no site dos Jogos, todos os resultados estão lá", disse a b-girl.

O Breaking participou do programa olímpico de Paris como uma tentativa do Comitê Olímpico Internacional de atrair as gerações mais jovens para os Jogos Olímpicos. A modalidade, no entanto, não retornará para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, que acontecerão em 2028.

Com agência

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