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2021

Med / intensivão
Período de infecção (7dias) inicia com a fase
Grupo de doenças caracterizadas pelo aparecimento de Pródomo: febre alta até o
erupção cutânea. aparecimento do exantema,
Causas: conjuntivite intensa com
→ Infecciosas fotofobia, tosse, manchas de
Viral: sarampo, rubéola, eritema infeccioso, exantema koplik (Patognomônico)
súbito, varicela, mononucleose infecciosa.
Fase exantemática:
Bacteriana: escarlatina.
Reumatológica: doença de Kawasaki. - Exantema maculopapular morbiliforme avermelhado
→ Medicamentosa - Início na linha de implantação do cabelo, Progressão
→ Reumatológicas retro auricular em sentido crânio caudal
Mecanismos: - Descamação furfurácea
→ Invasão e multiplicação na pele - varicela Febre, coriza, tosse, conjuntivite, manchas de koplik,
→ Ação de toxinas – escarlatina lesões na região retro auricular, descamação
→ Processo imunológico com expressão cutânea – furfuracea
mononucleose
Caso suspeito:
→ Sano vascular – Kawasaki
Diagnostico: 1. Febre + exantema maculopapular + 1 sintoma (tose,
Idade do paciente coriza, conjuntivite independente idade ou vacinação)
História epidemiológica - sarampo 2. Suspeito com história de viagem, contato – áreas
Padrão da febre – Kawasaki de risco em 30 dias
Linha do tempo Caso confirmado:
Pct suspeito + critérios laboratoriais IgM + ou vinculo
Incubação –Pródomo – exantema – convalescência
epidemiológico
 Viral 1 a 3 sem
Complicações:
 Bacteriano 2 a 5dias
→ Otite media aguda: + frequente
→ Febre, mal-estar, adinamia, sintomas catarrais,
enantemas → Pneumonia: principal causa de óbito
- Aspecto das lesões → Encefalite: menos frequente com letalidade maior.
- Como as lesões progridem → Panencefalite esclerosante subaguda: condição
- O que ocorre quando as neurovegetativa e letal leva a óbito em poucos
lesões desaparecem anos.
Conduta:
Febre + exantema: sarampo e rubéola
1. Isolamento, precaução de contato aéreo até 4 a 6
dias após início de exantema.
Primeira doença 2. Sintomáticos antitérmicos e analgésicos, repouso
Caso importado: vírus estrangeiro 3. vitamina A
Caso relacionado a importação: contato <6 meses 50.000 UI em aerossol no dia do diagnóstico
Caso de origem desconhecido e outra no dia seguinte
Caso índice: nacional 6 a 12 meses: 100.000 Ui em aerossol no dia do
Caso secundário: contato com o caso índice diagnóstico e outra no dia seguinte
Caso autóctone: circulação por 12 meses >12 meses 200.000 UI em aerossol ou capsula no dia
Etiologia: e causado pelo vírus RNA da família do diagnóstico e outra no dia seguinte
paramyxoviridae gênero morbillivirus. Vírus do 4. notificação do caso
sarampo Profilaxia: notificação imediata
Transmissão: secreções, gotículas e partículas, → Pré-exposição: imunização 2 doses 12 m e aos 15
aerossol, cerca do 90 % das pessoas que nunca m
tiveram sarampo ficarão infectada. → Pessoal de saúde: sempre as duas doses
3 antes da erupção cutânea e vai até 4 a 6 dias após → Pós-exposição: Vacina de bloqueio até 3 d,
seu início. vacinação dos susceptíveis, pessoas do mesmo
Transmissibilidade: 90% domicilio, vizinhos, pessoal da mesma sala de aula.
Período de incubação: 8 a 12 dias Indicação: >6meses a 12m rotina
Clínica:
Contraindicação: não fazer vacina em <6 meses, Transmissão: através de gotículas de secreção
gestantes, imunodeprimidos respiratória, via transplantaria ou sanguínea.
→ Imunoglobulina: pode ser utilizada até 6 dias pós Período de Incubação: 16 a 17 dias infecta as células
exposição 0,25 a 0,5 mg/kg IM para contactantes eritroides (na medula óssea).
intradomiciliares Clínica:
→ Fase prodrômica: assintomática ou inespecífica,
Indicação: <6 meses, grávidas, Aids, transplantados, febre, cefaleia e coriza.
imunodeficiências congênitas etc. não está Entre os pródromos e o exantema não tem
recomendada pelo Ms. manifestações clinicas.
→ Fase exantemática: exantema trifásico
1.Eritema facial (face
Terceira doença, sarampinho ou sarampo alemão. esbofeteada ou asa de
Etiologia: Togavirus. borboleta) 2. Progressão rápida
Transmissão: gotículas de secreção nasofaringea 50 a para troncos e membros, eritema
60% maculo papular rendilhado ou
Transmissibilidade: 50% reticular poupa palmas e plantas
Período de incubação: 14 a 21 dias 3.Exantema redicivante por 1 a
Clínica: 3 semanas após luz solar, calor,
→ Fase prodrômica: sintomas catarrais leves, febre exercício físico, estresse.
baixa, coriza, conjuntivite leve, Complicações:
enantema manchas de → Artropatia: poliartralgia ou poliatrite afeta mãos
forchheimer (lesões petequeais punhos, joelhos e tornozelos.
puntiformes no palato mole) → Crise aplásica transitória: criança com anemia
Linfadenopatia retro auricular, hemolítica ou anemia falciforme podem
occipital e cervical, sinal de forchheimer apresentar um agravamento da anemia com
→ Fase exantemática: início na face/ pescoço reticulocitopenia durante uma infecção pelo
Exantema maculopapular rubeoliforme, Progressão parvo b 19. Criança contagiosa.
crânio caudal, sem descamação → Mielossupressão: anemia + neutropenia +
Complicações: plaquetopenia em imunocomprometidos.
→ Artropatia: acomete sexo feminino → Infecção fetal: leva a hidropsia fetal
→ Purpura trombocitopenia → Síndrome de luvas e meias: edema doloroso de
→ Encefalite progressiva mãos e pés associados a lesões papulares-
→ Síndrome de rubéola congênita: + importante, purpúricas ou petequiais de distribuição em “luvas
mãe para filho até 16 ig, RCIU. e meias”.
Conduta: não existe tratamento especifico Tratamento:
1. Sintomáticos 1. Não precisa isolamento
2. Notificação obrigatória imediata 2. Sintomáticos
Profilaxia: *notificação imediata Prevenção: não há mais viremia.
→ Pré-exposição: vacina entre 12 e 15 meses
→ Pós-exposição: vacina de bloqueio até 72 h após
contato. Ou roséola infantil ou sexta doença 90% das crianças
→ Imunoglobulina: só nas gravidas, não garante são infectadas nos primeiros 3 anos de vida.
prevenção da infecção. Etiologia: herpes vírus tipo 6 ou 7
Transmissão: saliva de adultos saudáveis portadores e
Exantema após febre são transmitidos às crianças pequenas através de
pequenas gotículas de secreção
Clínica: entre 6 a 15 meses, doença benigna
Quinta doença
autolimitados sintomas prodrômicos inespecíficos,
Etiologia: parvo vírus B19
como rinorreia, hiperemia conjuntival e dor de
garganta, manchas de nagayama.
Fase prodrômica: febre alta que some em crise 3 a 5 Notificar os casos graves
dias Prevenção:
Fase exantemática: maculopapular róseas, surge no → Pré-exposição: imunização
tronco e se dissemina para as 1 dose 15 me, 2d 4 aos 6 anos.
extremidades, sentido centrifugo. → Pós-exposição: vacinação até 5 dias, >9 meses
Não há descamação sem contraindicação.
Complicações: crise febril → Imunoglobulina: até 96 horas após exposição 125
Exantema vesicular u a cada 10kg IM, <9 meses hospitalizado,
Tratamento: sintomáticos antitérmicos e analgésicos.
imunodeprimidos, gravidas e recém-nascido,
prematuros com IG <37 sem nos primeiros 28dias
de nascimento com história
Catapora → materna de varicela.
Etiologia: vírus varicela zoster
→ <28 semanas ou menor a 1 kg sempre.
Transmissão: contato com as secreções das lesões ou
→ ≥28 sem só recebe se a mãe não teve varicela
com gotículas de secreção respiratória.
Rn de mãe com varicela 5 dias antes até 2 dias após o
Período de incubação: 10 a 21 dias
parto.
Clínica:
→ Fase prodrômica: febre, cefaleia, dor abdominal,
adinamia.
→ Fase exantemática: manifestações gerais, prurido Doença do beijo
Exantema inicia no coro cabeludo, face Etiologia: Epstein-Barr 90% da família herpes vírus.
e pescoço com distribuição centrípeta Transmissão: contato íntimo oral ou sexual.
e progressão centrifuga. Período de incubação: 15 a 30 - 50 dias
Polimorfismo regional: vesículas, Quadro parecida com amigdalite
pústulas e crostas (já não é contagiosa) Clínica: (fadiga + faringite +
Complicações: Linfadenopatia)
→ Infecção bacteriana da pele → Pródromos: febre
prolongada, mal-estar, cefaleia, adinamia e dor
→ Varicela progressiva complicação muito mais
de garganta e mialgia.
grave só afeta aos imunosuprimidos lesões de
Linfonodomegalia generalizada 90%
aspecto hemorrágico.
Esplenomegalia
→ Síndrome de varicela congênita (20 sem): lesões
Hepatomegalia
cicatriciais, hipoplasia dos membros.
→ Fase exantemática: exantema maculopapular
Manifestações neurológicas:
Imunomediada pelo uso da penicilina
→ Ataxia cerebelosa aguda, alteração na fala, na
Sinal de hoagland (edema das pálpebras),
marcha e nistagmo.
Desenvolvimento de um exantema após o uso de
→ Encefalite:
amoxicilina ou ampicilina.
Tratamento: ambulatório
A síndrome de Gianotti-Crosti é também causada pela
1. Analgésicos e antitérmicos (não usar AAS sd de
infecção por EBV e caracteriza-se por um exantema
reye)
papular eritematoso localizado em bochechas,
2. Anti-histamínicos
extremidades e nádegas, com tendência a
3. Aciclovir 20mg/kg/dose em 4 doses/dia VO por 5
coalescência e duração de 15 a 50 dias.
dias deve ser iniciado nas primeiras 24 horas iniciado
Pode assemelhar-se a uma dermatite atípica.
o exantema.
Laboratório:
Indicação: >12anos, 2do caso de varicela, em uso de
→ Hemograma completo: leucocitose,
aas, doença de pele ou pulmonar, corticoide em dose
trombocitopenia,
não imunossupressora.
→ Sorologia - anticorpos heterofilos (Crianças
Hospitalar
1. Aciclovir 500mg/m2/dose IV 8/8 h por 7 dias
abaixo de quatro anos podem não apresentar
indicado: em imunodeprimidos, recém-nascido, estes anticorpos)
varicela progressiva. → Anticorpos específicos
Anti – VCA: elevado do início ao fim da doença alterações nas extremidades. → imunoglobulina
Anti – EA: elevado no início da doença intravenosa + AAS
Anti – EBMA: elevado ao fim da doença 4 a 6 Complicação:
meses após. → Febre reumática
Complicações: → Abscesso retrofaringeo e peritonsilar
→ Obstrução das vias aéreas Tratamento: penicilina benzatina DU IM ou amoxi por
→ Ruptura esplênica 10 dias.
→ Sintomas neurológicos
→ Hematológicas: anemia hemolítica,
trombocitopenia. Vasculite das artérias de médio calibre.
Tratamento: Agente etiológico: ?
1. Repouso excluir atividade física por 1 mês Crianças até 5 anos no geral não acomete em
2. Sintomáticos, não usa AAS sd de reye menores de 6 meses.
3. Prednisona 1 mg/kg/dia por 7 dias Clínica: febre + 4
→ Fase aguda 1 a 2 semanas de doença
Infecções causadas pelo estreptococo grupo A Febre alta remetente de difícil controle por ≥ dias
1. Conjuntivite bilateral não exsudativa
Segunda doença 2. Língua em morango vermelho, lábios rachados
Mais encontrada em pré-escolares de 5 a 15 anos 3. Hiperemia da palma das mãos e planta dos pes,
Etiologia: Estreptococos pyogenes exotoxina edema de dedos das mãos, descamação laminar
pirogênica. (3 tipos). na ponta dos dedos.
Transmissão: secreções 4. Exantema polimorfo
Período de incubação: 2 a 5 dias 5. Linfoadenite cervical única >1,5 cm
Clínica: → Fase subaguda >3semanas de doença:
→ Fase prodrômica: febre alta, vômitos, dor descamação, trombocitose e aneurismas.
abdominal e faringite exsudativa, enantema → Fase de convalescença: >6 a 8 semanas, ausência
língua em morango. de sinais clínicos.
Avalição complementar:
1. Hemograma completo
2. Prova de atividade inflamatória VHS
3. Ecocardiograma (em 3 momentos, nas 3 fases
da doença)
Tratamento:
1. AAS dose anti-inflamatória 80 a 100 mg/kg/
dia de 6/6 horas
2. Imunoglobulina

→ Fase exantemática: lesões micropapulares


puntiformes dando a pele uma textura áspera de Forma de infecção superficial da pele causada pelo
lixa que inicia no pescoço de progressão crânio GAS
caudal rápida. Poupando palmas e plantas Período neonatal
Achados característicos: sinal de pastia (exantema é
mais intenso nas regiões flexurais, levando à formação
de linhas transversais), sinal de filatov (palidez Peri
bucal).
Descamação grosseira ou lamenar em extremidades.
Diagnostico diferencial: doença de Kawasaki <5anos,
febre alta >5 dias + conjuntivite não exsudativa,
Clínica: impetigo crostoso (estafilocócica e/ou
alteração da cavidade oral, lábios fissurados ou
estreptocócico) se, geralmente, na face (ao redor das
língua em morango, adenomegalia cervical, exantema,
narinas) e nas extremidades em locais de
traumatismos prévios, como picadas de insetos,
lacerações ou lesões de varicela
Impetigo bolhoso (s. auereus) formam-se pequenas
bolhas flácidas, especialmente localizadas em face,
nádegas, tronco e períneo

– –
Agente: coxsackie a 16
Clínica: vesículas na cavidade oral, pés, mãos e
nádegas.
Tratamento: sintomático

A SCTE é uma forma invasiva da infecção


estreptocócica, caracterizada por choque e falência
de múltiplos órgãos.
Critérios para a síndrome do choque toxico
estreptocócico.
Critério clínicos: hipotensão mais dois dos seguintes
→ Disfunção renal
→ Coagulopatia
→ Disfunção hepática
→ Insuficiência respiratória
→ Exantema macular eritematoso disseminado
→ Necrose de tecido mole
Caso definido: Critérios clínicos + isolamento de GAS
de um local estéril
Caso provável: Critérios clínicos + isolamento de GAS
de um local não estéril
Dipirona 500 mg/ml na dose de 1 gota/2kg/dose 6/6 h
Ibuprofeno 50mg/ml na dose de 2 gotas kg/dose 8/8 h
SUPERIOR 2. Desobstrução nasal com solução fisiológica (não
Resfrio comum
em <1 anos)
Otite media aguda
Sinusite bacteriana aguda 3. Líquidos
Faringite aguda Evitar: AAS → sd de reye.
Não usar: Descongestionante, antitusivo.
INTERMEDIARIA Complicações: otite media aguda
Epiglotite Prevenção: isolamento respiratório e lavagem de
Laringo traqueite mãos.

INFERIOR
Pneumonia bacteriana
Bronquíolite viral 80 % nos primeiros dos anos, mais comum.
Pneumonia atípica Etiologia: s. pneumoniae / haemophilus influenzae /
maraxella catarrhalis.
Marcadores clínicos: Clínica: irritabilidade, otalgia, abaulamento de
→ Estridor: ruido inspiratório, indica obstrução de membrana timpânica, otorreia.
laringe e traqueia. Episódio prévio de rinofaringite viral
→ Taquipneia: marcador de maior importância para Diagnóstico: otoscopia (hiperemiada, opacidade,
identificação das vias aéreas inferiores. abaulada).
Até 2m ≥ 60 / 2 a 12 meses ≥ 50 irpm / 1 a 5 a ≥40 Opaco, hiperemiado, abaulamento.
Sem estridor e sem Taquipneia: ivas Tratamento:
Com estridor e fr variável: doença periglotica 1. Analgesia antipirético: dipirona, paracetamol e
Sem estridor com Taquipneia: pneumonias ibuprofeno
2. Avaliar Antibioticoterapia
Parâmetro Com taquipneia Sem taquipneia Primeira linha: amoxicilina 40 a 50 mg/kg/dia por 10
Doenças Doenças dias
Com estridor Dose máx. 90 a 100 mg/kg/dia por 10 dias
perigloticas perigloticas
Sem estridor pneumonia IVAS Segunda linha amoxicilina com ácido clavulanato
50mg/kg/dia por 8 dias → otite + conjuntivite
Ceftriaxona programar reconsulta depois de 48 a 78 h
Indicação de ATB
<6 m sempre antibiótico
6 m a 2ª: quadro grave otorreia ou otite bilateral
Primeiros 5 anos de vida, 8 a 12 resfriados ao ano. >2ª quadro grave ou otorreia
Definição: inflamação da mucosa do nariz, faringe e Quadro grave: >39° c / dor moderada a grave /
seios para nasais. São benignas e autolimitadas. otalgia >48h
Etiologia: rinovírus (inicio do outono e final da Complicação:
primavera), coronavirus VSR, influenza e parainfluenza otite media recorrente 3 ou mais nos últimos 6 meses
(final do outono), cocksackievirus (verão). ou 4 ou mais episódio no último ano.
Clínica: coriza, obstrução nasal, espirro e roncos, Mastoidite aguda hiperemia e edema retroauricular,
hiperemia de mucosa, tosse no período da noite, febre desolamento do pavilhão
Fr normal sem estridor. Internação hospitalar
Diagnóstico: clínico Atb parenteral
Diagnostico diferencial: rinite alérgica, corpo Indicações de início obrigatórios de
estranho, sinusite bacteriana aguda, coqueluche e Antibioticoterapia
sífilis congênita. → Presença de otorreia
Tratamento:
→ Parecença de sinais de gravidade
1. Antitérmicos (T>38°)
→ OMA bilateral em menores de 2 anos
Paracetamol 200 mg/ml na dose 1 gota/kg/dose 6/6 h
Complicação: abscesso Peri amigdaliano, mais comum
em adolescentes, disfagia e sialorreia, trismo, desvio
Definição: comprometimento da mucosa nasal por um
da úvula.
processo viral acompanhado de acometimento dos
Tratamento: drenagem e atb Clindamicina.
seios paranasais
Diagnostico diferencial: herpes simples, mononucleose
Classificação:
Mononucleose infecciosa → faringite exsudativa,
→ Viral autolimitada
linfadenopatia generalizada, esplenomegalia que pode
→ Bacteriana aguda: dura <4sem
levar a ruptura esplênica, linfocitose com atipia
→ Bacteriana subaguda: >4sem a 12sem linfocitária no hemograma. Exantema após
→ Crônica: sinais e sintomas que persistem por + de amoxicilina.
12 sem Adenovírus → febre faringoconjuntival, Faringite +
Etiologia: s. pneumoniae, h. influenzae, moraxella conjuntivite.
catarrhalis. Coxsackie A → herpangina, lesões ulceradas no
Clínica: *resfriado arrastado >10 d, tosse intensa palato mole.
<5anos (seio etmoidal e maxilar) tosse, secreção nasal PFAPA → >2 anos de vida, episódios periódicos,
Quadro grave >3dias febre alta, coriza recorrentes de febre, faringite aftas e adenite.
mucopurulenta, tosse intensa Conduta: corticoide
Adulto: dor e sensibilidade facial, edema e cefaleia Intermedias (doenças da laringe) *estridor* e fr
Diagnostico: clinico variável
Tratamento: Antibioticoterapia
Amoxicilina 40 a 50 mg/kg/dia por 14 dias
Diagnostico diferencial: corpo estranho, rinite alérgica Emergência medica
Complicação: celulite orbitaria complicação dos seios 2 a 5 anos, infeção bacteriana da mucosa que reveste
etmoidais, dor a movimentação ocular. a epiglote.
Menos comum, vacina para h. influenzae.
Etiologia: h. influenzae B, S pyogenes, s pneumoniae.
Clínica: de início agudo e evolução fulminante
Insuficiência respiratória, febre alta, dor de garganta,
Definição: doença inflamatória da orofaringe sialorreia, estridor, posição em trípode, dispneia,
caracterizada por eritema e pela presença ou não de abstração respiratória rapidamente progressiva.
exsudato amigdalino ulcerações e vesículas. Diagnostico: clinico / hemograma / VHS / PCR / cultura
Etiologia: adenovírus, rinovírus, VSR (<3anos) / Laringoscopia visualização a epiglote vermelho-cereja
estreptococo beta-hemolítico do grupo A (>5-15 anos) (padrão de ouro)
Clinica:
Bacteriana: 5 e 15 anos, febre alta, dor de garganta,
exsudato amigdaliano, petequias no palato,
adenopatia cervical. Não tem tosse e coriza.
Viral: <3 anos, tosse, coriza, dor de garganta.
Diagnostico: clinico, teste rápido especifico mais
especifico ou cultura de orofaringe mais sensível. Rx lateral cervical: Sinal do polegar
Hemograma / PCR ↑ / VHS↑ Tratamento: garantir via aérea
Tratamento: Intubação traqueal (por 1 ou 2
1.virais não precisa (por herpes simples Aciclovir) dias)
2.Analgésico + antitérmico Cultura de secreções faríngeas
3.bacteriana antibiótico terapia Antibiótico terapia
Estreptococo do grupo B penicilina benzatina DU Im < Ceftriaxona 250 mg 20 a 50
27 kg 600.00 ui >27 kg 1.200.000 ui mg/kg/dia IV 24/24h por 7 dias
Alternativas: amoxicilina 50 mg/kg/dia por 10 dias. Prof ilaxia para os
4.Gargarejos com solução salina contactantes domiciliares
rifampicina 20mg/kg/dia max 600 mg 1x/dia Vo por 4
dias
Criança menos de 2 anos: timo de aspecto triangular
sinal de barco a vela.
Muito comum
Indicação de hospitalização: criança < 2meses,
3 m a 5 anos de idade
comprometimento respiratório (tiragem subcostal),
Doença autolimitada cuja duração média é de 3 a 5
comprometimento do estado geral, SpO2 <92%,
dias.
paciente com doença de base, complicações
Etiologia: vírus para influenza tipo 1-2-3
radiológicas.
Clínica: história recente de um resfriado, febre baixa,
Tratamento:
tosse metálica ladrante ou de cachorro, rouquidão,
→ Ambulatorial
estridor em repouso inspiratório.
<2 meses: s. agalactiae, gram negativos
Diagnostico: clinico
Ampicilina + aminoglicocidio
Rx de lateral de pescoço (sinal
>2 meses s. pneumoniae → ambulatorial
da torre ou ponta do lápis)
Amoxicilina 50 mg/kg/dia VO 8/8 h por 7 a 10 dias
Tratamento: a maioria pode ser
Penicilina procaína IM
tratada em casa
Reavaliar em 48 horas
Leve: corticoide
Casos graves: sinais de → Hospitalar
desconforto respiratório ou estridor em repouso 1. Antibioticoterapia
Nebulização com adrenalina e corticoide oral ou Recém-nascido ou < 2m hospitalar ampicilina +
inalatório gentamicina
Dexametasona (0,6 mg/kg VO ou IM) ou budesonida >2m Penicilina cristalina 200000 UI/kg/dia IV 6/6h
reavaliar em 48 h
Por que corticoide  por que o efeito a adrenalina
Oxacilina + ceftriaxona em pneumonia muito grave
dura 2 horas, assim evitar o retorno do estridor.
s. aureus, porta de entrada cutânea.
1. Deixar a criança em observação 2 h sem estridor
2. Oxigenoterapia manter > 92 %
em repouso
3. Fluidoterapia se desconforto respiratório
Corticoide
4. Decúbito elevado
Alta após de 6 horas de observação
Falha terapêutica: avaliar complicações
Complicações: traqueite bacteriana (placas de pus)
Complicações:
não melhora com adrenalina
→ Derrame pleural: toracocentese e fazer avalição
Inferiores Taquipneia e sem estridor macroscópica (purulenta) e exame bioquímico
→ Derrame inflamatório: tratamento com penicilina
cristalina.
quadros mais graves
→ Empiema: Purulento, pH <7,2 / glicose <40 mg/dl,
Definição: inflamação do parênquima pulmonar
bacterioscopia+
Etiologia:
Drenagem e tratamento com penicilina
< 2 meses estreptococos agalactiae / e. coli
2 a 5 anos estreptococos pneumoniae, h. influenzae
Clínica:
Pródomo catarrais: tosse intensa, coriza, obstrução Arrastado insidioso
nasal e febre Etiologia: 1 a 3 meses pneumonia afebril do lactante
Persistência da febre >72 h / tosse / Taquipneia c. trachomatis, ureaplasma urealyticum (transmissão
Exame físico: presença de estertores inspiratórios no momento do parto)
Sinal de gravidade tiragem subcostal, batimento de >5 anos micoplasma pneumonie
asa nasal, gemência, cianose. Clínica: conjuntivite 5 a 14 dias prévia
Diagnostico: clínico 1 a 3 meses depois: Início insidioso Tosse persistente /
Avaliação complementar: Taquipneia / ausência de febre
Rx de tórax identificação de complicações como Achados: eosinófilia e infiltrado intersticial
derrame pleural, pneumatocele e abcesso. Tratamento: eritromicina mg/kg/dia VO 6/6 h por 14
Hemograma dias
Hemocultura Diagnostico diferencial: coqueluche → bordetella
pertusis
Acceso de tosse, guincho Prevenção: lavado de mãos
<3 meses: apneia + cianose → O Ministério de saúde disponibilizada
Hemograma: leucocitose com linfocitose PALIVIZUMABE anticorpo para VSR
Rx: infiltrado Peri-hilar (coração felpudo) Indicada: prematuros com IG < 28 sem no primeiro
Tratamento: azitromicina ano de vida
Crianças com Cardiopatia congênita com repercussão
hemodinâmica até os 2 anos de vida
Infeção das vias aéreas inferiores que Crianças portadoras de doença pulmonar crônica até
caracteristicamente provoca primeiro episódio de os 2 anos de vida
sibilância viral em uma criança com menos de 2 anos. 5 doses IM 1 vez por mês
Definição: doença infecciosa viral aguda que resulta → Sociedade brasileira de pediatria SBP
na obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas Prematuros nascidos com idade gestacional de 29 a
inferiores 31 semanas de vida durante os primeiros 6 meses de
Etiologia: VSR vida.
Clínica: <2 anos / pró dromos de espirros e rinorreia
Febre, tosse paroxística, taquipneia, dispneia,
irritabilidade
Exame físico: sibilos e prolongamento do tempo
expiratório
Diagnostico: clinico
Oximetria de pulso saturação <90%
Rx de tórax evidenciam
sinais de hiperinsuflação
(aumento do diâmetro
anteroposterior do
tórax, retificação dos
arcos costais e do
diafragma e aumento
da transparência
pulmonar)

Tratamento:
1. Suporte
2. Lavagem nasal com soro fisiológico
Internação em crianças < 3 meses, comorbidades,
prematuros <32 sem sinais de gravidade.
3. Postura cabeça elevada a 30°
4. Oxigeno terapia manter saturação >90% - cateter
nasal de alto fluxo
5. Hidratação venosa com solução isotônica
6. Nutrição SNG em caso de Taquipneia em casos
mais graves dieta zero
7. Não usar bronco dilatadores, antibiótico,
corticoides e antivirais
8. Considerar nebulização com solução salina
hipertônica
Complicações: o período mais crítico são as primeiras
48 a 72 h dentro das quais as principais complicações
da doença podem ocorrer (Insuficiência respiratória,
pneumonia e atelectasia)
Calendário de vacinação MS 2021
IDADE VACINA DOSE VIA
Dose única
Ao nascer BCG (>2kg) Id
Dose ao
bebê Hepatite B Im
nascer
Penta (DTP + Hib +hepB)
1ra dose Im
VIP (poliomielite
2 meses 1ra dose Im
inativada)
4p 1ra dose Im
VORCH (rotavirus)
1ra dose Vo
Pneumo – 10 conjugada

3 meses Meningo-c conjugada 1ra dose Im

Penta (DTP + Hib +hepB)


2da dose Im
VIP (poliomielite
2da dose Im
Imunidade: Natural, inata ou inespecífica: primeira 4 meses inativada)
2da dose Im
linha de defensa do organismo. VORCH (rotavirus)
2da dose Vo
Pneumo – 10 conjugada
Adquirida, adaptativa ou especifica: anticorpos
específicos contra um determinado agente agressor e 5 meses Meningo-c 2da dose Im
estimulação de memória imunológica.
Penta (DTP + Hib +
Imunização 6 meses HepB) 3ra dose Im
→ Passiva: é alcançada através da administração de VIP (poliomielite 3ra dose Im
anticorpos já formados ao individuo inativada)

→ Ativa: induzimos uma resposta imunológica celular Febre amarela (regiões


9 meses Dose única Sc
e humoral duradoura contra determinado agente endêmicas)
infeccioso para prevenir o adoecimento.
Triple viral (src) 1era dose Sc
Falsas contraindicações: 12 meses Meningo-c conjugada Reforço Im
→ Doenças comuns benignas e afebril, história Pneumo-10 conjugada Reforço Im
familiar de evento adverso Tetra viral (SRC +
Uma dose Sc
→ Desnutrição varicela)
1er reforço Im
→ Alergia 15 meses DTP
Reforço Vo
VOP
→ Hospitalização, excepto a VOP HEPATITE A
Dose única Im
→ Prematuridade; exceto a bcg ≥ 2kg DTP
→ Uso de corticoides tópicos ou inalatórios em dose 4 anos
VOP 2do reforço Im
baixa Febre amarela Reforço Vo
Varicela
CI se prednisona ≥2mg/kg/dia ou ≥20 mg/dia por
≥14 dias 4 a 6 anos Varicela 2da dose Sc
→ História familiar de eventos adversos
Contraindicações verdadeiras:
Menores de 5 Vacina anti-influenza nas campanhas anuais para
→ Imunodeprimidos anos menores de 5 anos
→ Gravidas
→ Doença moderada ou grave
Calendário do adolescente
→ Reação imediata anafilática a ovo: não febre 3 doses
Hepatite B
amarela Tríplice viral 2 doses
→ Tratamentos imunossupressores como Febre amarela 1 doses
quimioterapia e radioterapia dt 2 doses
2 doses com intervalo de 6 meses
→ febre amarela → amamentação <6m
Meninas: 9 a 14 anos
→ Hospitalização VOP, SBIM, VORCH HPV Meninos: 11 a 14 anos
→ Prednisona ≥2 mg/kg/dia ou ≥20por >14 dias HIV e imunodeprimidos 9 a 26 anos, 3 doses.
MnACWY De 11 e 12 anos.
Adolescente 10 – 19 anos nunca vacinado: Abscesso subcutânea frio.
→ Hep B: 3 doses Linfadenite supurada.
→ Tríplice viral: 2 doses. Devem ser tratados com isoniazida.
→ dt: 3 doses + reforços 10/10 anos
→ FA VOP
Bivalente (VOPb 1E 3)
Regras básicas: Reforços <5 anos, após a VIP
→ Podem ser simultâneas Eventos adversos: poliomielite vacinal
Exceto: FA/ tríplice viral ou FA/ tetraviral em <2 Obs.: VOP interrompe a transição.
anos (intervalos de 30 dias) Contraindicação: contactantes imunodeficientes e
hospitalizados.
→ Não há intervalo máximo entre doses de mesma
vacina.
Rotavírus: prevenção de diarreia grave.
→ Período de latência
Calendário de vacinação MS 2021
Febre amarela: 10 dias.
Via: oral.
Vacinas
Indicação: primeira dose só pode até 3m e 15 dias, 2ª
Vivas Não vivas
doses até 7 meses e 29 dias.
BRAVO 34
só pode segunda dose que tomou a primeira.
Bcg hepatite b
Contraindicação: invaginacão previa, malformação
Rotavírus Anti-hemofílicos
Febre Amarela Pólio VIP intestinal não corregida.
Varicela Tríplice bacteriana Nunca reaplicar.
DTP, difteria, tétano e
vOp coqueluche Febre amarela: indicada em todo o brasil.
Tríplice viral Indicação: 9 meses e 4 anos.
Influenza Até 59 anos: idoso após avaliação medica.
Sarampo, caxumba e rubéola
HIV: pode ser vacinado previa contagem dos CD4.
Tetraviral Pneumo 10
>5 anos:
Sarampo, caxumba, rubéola e Meningo C
varicela → não vacinado só dar apenas uma dose.
Hepatite A
HPV → Vacinado antes dos 5 anos com apenas uma dose
VIVAS:BRAVO 34 reforçar com uma dose.
→ Atenuados e autorreplicativos. → Vacinado com uma dose após os 5 anos, não
→ Via ID, VO ou SC precisa reforço
Eventos adversos: doença neurológica, viscerotrópica.
→ Podem causar doença
Contraindicação: <6 meses, mulheres amamentando
→ Contraindicados em imunodeprimidos, gestantes
crianças menores a 6 meses.
(30 dias antes da gestação)
Suspender a amamentação no mínimo 10 dias, ideal
BCG:
28 dias.
na ausência da cicatriz não indica a necessidade de
Anafilaxia a ovo.
revacinação.
Imunodeficientes
M. Bovis atenuado.
Gravidez: avaliar riscos benefícios.
Local: inserção inferior do deltoide direito.
Tríplice viral: sarampo – caxumba – rubéola
Via: intradermica. Macula – pústula- ulcera-cicatriz,
até 2019 até 49 anos.
gânglio <3cm.
→ 2020 toda a população de até 59 anos
Indicação: todas as crianças >2kg e menores de 5
Indicação:
anos.
Não revacinar as crianças sem cicatriz. → 1 a 29 anos: 2 doses
Contraindicação: <2 kg, criança com doença de pele → 30 e 59 anos: 1 dose
muito extensa, contato domiciliar com bacilífero. → Profissional da saúde: 2 doses.
Eventos adversos: ulcera grande >1cm que persiste MS: orientação de uma dose zero entre 6 e 11 meses,
por 12 semanas. não é válida.
Respeitar o intervalo das vacinas com hemoderivados. Pneumo – 23valente polissacarídica: >2 anos com
Adiar se uso recente de imunoglobulina ou comorbidades, idosos institucionalizados.
hemoderivado até 2 sem após vacinação. Meningo-c:
Indicação: até 5 anos
Tetraviral: sarampo-caxumba-rubéola + varicela. >1 ano: dose única.
Até os 5 anos. MS 2020 adolescente 11-12 anos: 1 dose ou reforço.
E feita após a tríplice viral, se fizer antes do tríplice
tem risco de fazer crise febril. HEPATITE A:
SBP e CRIE: 2 doses 12 e 18 meses.
Varicela: 4 anos até <7 anos. Ms: 15 meses.

Agentes não vivos não causam doença, pode contes Influenza: vírus inativado – trivalente (2A e 1B).
adjuvantes (imunopotensializador). Tem composição modificada todos os anos.
Podem ser vacina conjugadas (pnm10, mMnC, Hib) Campanha 2020: 6m a <6 anos.
Consegue imunizar <2 anos, resposta T-dependente 55 – 59 anos.
(memoria) Esquema:
Hepatite B: é feita com HBsAg. 6 meses a 9anos 2 doses com intervalo de 30 dias.
Indicação: para toda a população. Depois reforço anual.
>7 anos não vacinado: 3 doses (0-1-6) considerar as Anafilaxia a ovo pode receber.
doses previas.
Aplicação: nas primeiras 12 horas de vida. HPV:
Mae HBsAG+ vacina e Imunoglobulina. Indicação MS: 2 doses com intervalo de 6 meses.
→ meninas: 9 a 14 anos
Penta: DTP + Hib + HepB
→ meninos: 11 a 14 anos
Indicação: ate <7 anos.
imunossupressão: 9 a 26 anos ambos sexos 3 doses (0-
Evento adverso:
2-6)
→ DTP: Febre alta 39,5 , choro persistente 2020: mulheres com imunossupressão: 9 até os 45
incrotrolável (>3h). (analgesico/ antitérmico) anos.
Episodio hipotónico hiporresponsivo: até 48 horas
recebe DTPa
Convulsão: até 72 horas, recebe DTPa
Encefalopatia: até 7, recebe DT
DTP, DTPa e DT: só pode em <7 anos.
dT: >7 anos, reforços 10/10 anos.
>7 anos não vacinado: dT 3 doses + reforços.
dTpa: gestantes >20 semanas IG ou puérperas.

Pólio VIP:
Sempre nas doses iniciais, até os <5 anos.

Pneumo10: 10 sorotipos
Protege da doença pneumocócica invasiva, otites
media aguda.
Indicação: até <5 anos.
>12 meses: só uma dose.
Ms 2019
Pneumo 13 conjugada: >5 anos: HIV, neoplasia,
transplante, sem PNM-10.
→ jato médio: > 10.000 UFC/ml de um patógeno
Quadro febril + manifestações especificas. urinário único
Infecção urinaria: infecções estabelecidas por um → Saco coletor: ≥ 100.000 UFC/ml + alteração do EAS
mecanismo ascendente. +sintomas
Pode levar a: → Cateterismo vesical: ≥ 50.000 UFC/ml
→ Cistite → Punção suprapúbica: ≥ 50.000 UFC/ml ou ≥ 10.000
→ Pielonefrite UFC/ml + criança assintomática.

Fatores de risco: Tratamento: sintomático analgésico / antitérmico.


→ Disfunção miccional Cistite 3 a 5 dias ambulatorial:
→ Constipação - sulfametoxasol-trimetoprim
→ Obstruções, valva de uretra posterior. - Nitrofurantoina
→ Refluxo vesicoureteral - Amoxicilina
Picos: 1º ano de vida é mais comum no menino,
treinamento esfincteriano, atividade sexual.
Pielonefrite: 7 a 4 dias
Etiologia: gram - da família das enterobactérias e. coli
Internar se: <1 mês de vida, sepse, não ingere
(70 a 90 % em meninas), klebsiella
líquidos, desidratação, vômitos incoercíveis,
proteus (30 % em meninos) relacionada com a
prostração.
formação de cálculos.
Pseudomonas: pacientes submetidos a manipulação do → Hospitalar:
trato urinário. Ampicilina + aminoglicocidio
Gram + enterococcus spp, staphylococcus Cefalosporina 3ª g (ceftriaxona)
saprophyticus relacionadas em adolescentes → Ambulatorial
sexualmente ativa. Cefixima
Vírus: adenovírus tipos 11 e 21 (podem levar a uma ceftriaxona IM por 7 a 14 dias
cistite hemorrágica) ciprofloxacina> suspeita de infecção por pseudomonas
Inflamação vesical / hematúria macroscópica /
urocultura negativa. Exames post tratamento: avaliar os fatores de risco.
fazer exame de imagem:
Formas clinicas: → USG renal e de vias urinarias: identifica
ITU: manifestações inespecíficas. malformações groseiras do aparelho urinário.
Febre pode ser a única manifestação. → Cintilografia renal DMSA: alterações no
→ Cistite: disúria, polaciúria, estranguria parênquima renal, serve para pielonefrite (no
Dor supra púbica e incontinência >5anos episódio agudo) padrão ouro para pielo nefrite
→ Pielonefrite: calafrio, febre, queixa de dor Cicatrizes no parênquima renal (meses depois do
lombar. episodio aguado)
Podem estar associadas manifestações → Uretrocistografia miccional: para identificação e
gastrointestinais como vômitos classificação do grau do refluxo.
Frequentes e recorrentes → avaliar fator de risco Quando indicar exame de imagem:
NELSON
Diagnostico: 2 meses e 2 anos: episódio febril.
- Urinálise, urina tipo 1, urina de rotina (EAS): 1. USG: se estiver normal, não precisa de outros,
piúria >10.000 piocitos/ml, Nitritos positivo se sair alterado fazer Uretrocistografia
(presença de gram –), esterase leucocitária, miccional.
bacteriúria. Após segundo episódio de pielonefrite:
- Bacterioscopia: uma gota de urina é colocada em Uretrocistografia miccional sempre
lâmina e corada pelo método de gram SBP
- Urinocultura: <2 anos com ITU confirmada: USG + Uretrocistografia
miccional
Método de Ballard <29 semanas: mais adequado para
avaliação do pré-termo
Conceitos básicos
Classificação

Pré-termo <37 semanas


Prematuro extremo: <28 semanas
Prematuro tardio 34 a < 37 semanas
A termo 37 e 41 semanas e 6 dias
Pós-termo >42 semanas

Baixo peso
1500-2499g
ao nascer
Muito baixo
1000-1499g
peso
Extremo
<1000g
baixo peso A: APARIENCIA / COR DA PELE
microssômico >4000g P: PULSO
G: GESTICULAÇÃO
< p 10 A: ATIVIDADE / TONUS MUSC
PIG Hipoglicemia, avaliar glicemia R: RESPIRAÇÃO
periodicamente
AIG p10 ate p90
GIG >p90
GIG Hipo ou hiperglicemia fazer controle Programa nacional de triagem neonatal
de glicemia Triagem neonatal biológica ou teste do pezinho
Método de capurro >29 semanas: Realizado após o Ideal no 3º ao 5º dia de vida
nascimento da criança, o método ou escore de Não fazer nas primeiras 48 h de vida
Capurro avalia o desenvolvimento de cinco fatores Realizar no máximo de 30 dias
para determinar a idade gestacional do recém- Fenilcetonúria PKU
Fase 1
Hipotireoidismo congênito
nascido, são eles: textura da pele, pregas plantares,
Fase 2 Hemoglobinopatias
glândulas mamárias, formação do mamilo e formação
Fase 3 Fribrose cística
da orelha.
Hiperplasia adrenal congênita
Como calcular? A pontuação (P) somada dos fatores
Fase 4 Deficiência de biotinidase
deve ser acrescida de 204. O resultado desse cálculo Toxoplasmose
será dividido por 7, obtendo assim o número de Teste de cardiopatia congênita ou teste do
semanas da idade gestacional. IG = (P + 204) /7 coraçãozinho
Das 24 as 48 horas; >34 semas IG
Oximetria de pulso (membro superior direito e um
membro inferior)
Saturação ≥95% e diferença <3%: rotina
Saturação <95% e diferença ≥3%: avaliar em uma
hora
<95% e ≥ 3% esclarecer diagnostico eco cardiograma
em até 24 horas
≥95% e 3% seguimento de rotina
Teste do reflexo vermelho (bruckner)
Teste do olhinho
0 até 2 anos de idade
Normal reflexo vermelho brilhante
Anormal indica necessidade de dilatação pupilar
Triagem auditiva neonatal
Teste da orelhinha
Fazer até os 3 meses Tratamento: hidroxiureia, penicilina VO, transfusões se
Técnica de emissões fotoacústicas feito por for necessário
fonoaudiólogo → Fibrose cística: doença autossômica recessiva, que
→ Fenilcetonúria: erro inato do metabolismo, de causa mão funcionamento do transportador de
herança autossômica recessiva, leva a deficiência íons nas membranas celulares, os sistemas mias
de fenilalanina hidroxilase que converte a acometidos são respiratórios e digestivos.
fenilalanina em tirosina. Ocorre um aumento A disfunção de CFTR está associada ao baixo teor de
sérico e urinário de fenilalanina e seus agua e consequente espessamento das secreções
metabolitos. respiratórias, pancreáticas e do epitélio biliar.
Valor de referência até 4mg/dl Diagnostico: IRT1 + ou alterado deve ser feita uma
10 -20 mg/dl leve nova coleta para confirmação diagnostica IRT2 esse
>20 mg/dl Fenilcetonuria clássica exame deve ser feito sempre na 3° e 4° semana de
Quadro clinico: após introdução de alimentos com vida do RN.
fenilalanina como leite materno e formulas infantis → Hiperplasia adrenal congênita: o indivíduo com
Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, HAC não produz os hormônios adrenais na
deficiência mental, comportamento artístico, quantidade adequada, o cortisol e androsterona
convulsões, odor clássico na urina. são produzidos em menor quantidade.
Tratamento: dieta hipoproteica, suplementada por Formas mais comuns; perdedora de sal, virilizante ou
uma formula de aminoácidos isenta de fenilalanina. não perdedora de sal, o diagnóstico baseia-se na
→ Hipotireoidismo congênito (cretinismo): é umas quantificação de 17 – OHP seguida por testes
das causas mais frequentes e preveníeis de confirmatórios no soro.
deficiência mental, é uma doença hereditária, que 11 e 17: hipertensão / hipo k (virilizante), 21
impossibilita a glândula tireoide do recém-nascido hidroxilase: hipotensão e hiper k (+comum, perdedora
de gerar o hormônio tiroidiano t4, a ausência dele de sal)
impede o desenvolvimento físico e mental. Tratamento: restituir a quantidade de hormônios que
Causas: a maioria 85% decorre de disgenesias não estão sendo produzidos e reposição hormonal
tiroidiana, ectopia, hipoplasia, agenesia, os outros 15 diária VO.
% resultam defeitos da síntese hormonal que são → Deficiência de Biotinidase: doença autossômica
doenças autossômicas recessivas. recessiva com defeito no metabolismo da biotina.
Quadro clinico: hipotonia muscular, dificuldade Quadro clinico: manifestações geralmente na 7
respiratória, cianose, icterícia prolongada, semana de vida envolvendo distúrbio neurológicos e
constipação, bradicardia, anemia, sonolência cutâneos como crise convulsiva, hipotonia, atraso do
excessiva, livedo reticularis, choro rouco, hérnia desenvolvimento neuropsicomotor, microcefalia,
umbilical, alargamento da fontanela, mixedema, sopro alopecia dermatite com eczema.
cardíaco, atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, Os pacientes com teste de triagem alterado serão
e retardo mental. classificados como suspeitos até a confirmação ou não
→ Hemoglobinopatias: doença genética autossômica do diagnostico o qual será estabelecido como base no
recessiva causada por defeito na estrutura da teste quantitativo da atividade de Biotinidase.
cadeia beta da hemoglobina, formando uma Tratamento: ingestão oral de biotina por toda a vida.
hemoglobina anômala chamada S (HBS) que leva → Toxoplasmose congênita
as hemácias a assumir forma de foice. Causando Teste do olhinho: busca catarata congênita, glaucoma
as talassemias. congênito, retinopatia e retinoblastoma.
A hemoglobina variante mais frequente são a HbS e
HbC, HbFS + doença falciforme.
A hemoglobina predominante em humanos é HbA e em
RN é HbF
Quadro clinico: anemia hemolítica, crise álgica,
insuficiência renal progressiva, acidente vascular
cerebral, infecções e sequestro esplênico.
Confirmação: eletroforese de Hb nos pais
Fronte olímpica, tíbia em sabre
Dentes de Hutchinson e molar em amora, nariz em
TORCHS
sela, rágades.
Toxoplasmose – rubéola – citomegalovírus - herpes
Lesão do 8 par craniano levando a surdez e vertigem
Manifestações inespecíficas
Hidrocefalia
Gestação
Retardo mental
Snc: meninas 37 semanas ;<30,24 cm / meninos 37
Triada de Hutchinson
semanas <30,54 cm → microcefalia
Dentes de Hutchinson
Olhos: coriorretinite, catarata. Lesão do VIII par
Pele e vísceras: hepatomegalia Ceratite intersticial.
Transição: via hematgênica transplacentárias Diagnostico: Recém-nascido com mãe com sífilis
Final da gravidez a transmissão é maior, mas a positivo avaliar o VDRL do sangue periférico
gravidade é menor Em alguns casos: hemograma (anemia, plaquetopenia,
Clínica: assintomática ao momento do nascimento a leucopenia)
maioria (suspeita com doença ou sorologia materna) Liquor: VDRL reagente, células >25c m3, proteínas 150
Sintomáticas manifestações antinatais ou mg/dl
inespecíficas (visceral, ocular, neurológico, cutâneo, Rx de ossos longos, avaliação auditiva, visual,
medula), sequelas avaliação hepática, renal e rx de tórax.
Diagnostico: identificação do agente Conduta: depende de como foi feito o tratamento da
Sorologia: IgG + pode ser materna passada pela gestante
placenta, IgM rn infectado → Tratamento adequado: tem que ser com penicilina
RN infectado IgG maior que IgG materna IgG benzatina, adequado para a fase (em doses e
aumenta após nascimento intervalos)
Se a paciente tem alergia a penicilina benzatina a
paciente dever ser sensibilizada
Sífilis primaria, secundaria, latente recente: uma dose 2,400,000
Sífilis de duração ignorada, sífilis latente tardia: 3 doses com
intervalo de uma semana entre as doses
Iniciado até 30 dias antes do parto
Avaliação do risco de reinfecção, avaliar se teve
queda do VDRL documentada.
fazer VDRL no recém-nascido sempre
Comparar os títulos do VDRL do recém-nascido com
VDRL materno em duas diluições
VDRL ≥ materno em 2 diluições? (sífilis congenita)
✓ Sim: demais exames e 10 d de penicilina cristalina
Agente etiológico: treponema pallidum
se Liquor alterado e procaína se os demais exames
Transmissibilidade: transplantarias ou saída a través
normais.
pelo canal do parto, maior risco de transição na sífilis
✓ Não: exame físico normal ?
primaria
✓ normal: criança exposta a sífilis,
Clínica: sífilis congênita precoce < 2 anos de vida
acompanhamento.
(inflamatórias)
✓ alterado:
Pele: exantema maculo papular por tudo o corpo
VDRL reagente = sífilis, 10 dias de tratamento com
Exantema vesico bolhoso (pênfigo palmo plantar
cristalina se Liquor alterado e procaína se Liquor não
sifilítico) lesões contagiosas
alterado + exames.
Mucosa: condiloma plano (reg. perianal, vulva, boca)
VDRL não reagente: não tem sífilis, investigar outras
Nasal: rinite sanguinolenta, obstrução nasal
infeções
acompanhada de secreção sanguinolenta
Acompanhamento
Ósseas: periostite
VDRL 1,3,6,12,18 meses, se espera que o VDRL decline
Osteocodrite (dor ao mobilizar o membro
aos 3 meses e torne-se não reagente aos 6 meses
psudoparalisia de parrot)
Neurosifilis: LCR de 6/6 meses
Sífilis congênita tardia >2 anos de vida
Avaliação auditiva, visual e neurológica de 6 em 6 Índice de avidez de IgG: a avidez aumenta quando a
meses nos primeiros dois anos de vida. infecção aconteceu há pelo menos 3 a 4 meses
→ Inadequado ou inadequadamente tratada: Investigação de investigação fetal: USG /
tratamento não feito com penicilina benzatina 30 aminiocentese com pesquisa de PCR líquido amniótico
dias antes do parto (caso de sífilis congênita) Inestigacao no RN> sorologia, neuroimagem + lcr,
fundoscopia,
Notificar caso de sífilis congênita, realizar todos os
Tratamento: todas os RN infectados mesmo
exames e tratar todos os casos.
assintomáticas
conduta no RN (VDRL, hemograma, Rx de ossos longos, Gestante com infecção aguda (USG obstétrica /
punção lombar) amniocentese para pesquisa de DNA de toxo)
tratar todos os casos Ausência de infecção fetal: espiramicina para prevenir
Situações: se por qualquer questão não conseguiu risco de transição vertical
tirar LCR presumir que a criança tem Neurosifilis e Presença de infecção fetal
tratar. Sulfadiazina 100 mg/dia 12/12h VO
→ LCR alterado: penicilina cristalina IV 10 dias de Pirimetamina 1mg/kg/dia 1 dia
tratamento Ácido fólinico 10 mg 3 vezes por semana
Apenas após o primeiro trimestre pelo risco de
→ LCR normal + qualquer outra alteração: penicilina
teratogênia
cristalina IV por 10 dias ou penicilina procaína IM
Recém-nascido:
por 10 dias (preferente ambulatorial) - Pirimetamina 2 mg/kg/dia VO por 2 dias e depois 1
→ Todos os exames normais + exame físico normal mg/kg/dia durante 2 a 6 meses, após esse período
VDR (-) + criança assintomática 1mg/kg/dia 3vezes por semana
Dose única de penicilina benzatina - sulfadiazina: 100 mg/kg/dia vo 2 vezes ao dia
durante 12 meses
- Ácido fólinico: 10 mg/dia trez vezes na semana
usado durante uso da pirimetamina e 1 mês após
termino
Duração 12 meses
Prednisona 1 mg/kg/dia até melhora da coriorretinite
ou normalização do Liquor (>1g/dl)

Agente etiológico: toxoplasma gondii (parasito


intracelular)
Transmissibilidade: durante a gestação maior risco no
3er trimestre, transmite na infecção aguda e quando
esta imunodeprimida. Agente etiológico: citomegalovírus
Etiopatogenia: depois de replicar-se na placenta a Transmissão: transplacentárias, aleitamento, infecção
paracitemia tem atinge todos os sistemas orgânicos materna aguda reinfecção ou reativação.
do feto Clínica: calcificações intracranianas Peri ventriculares,
Clínica: coriorretinite, calcificações intracranianas surdez neuro sensorial
difusas, hidrocefalia (tríade de Sabin) Microcefalia, rash petequial, exantema purpúrico,
Diagnostico: gestante sorologia materna IgG – IgM icterícia, hepato esplenomegalia
IgM (aguda)  depois de 1 a 2 sem após infecção até Diagnostico: gestante IgM+ para citomegalovírus
por 2 a 3 meses Teste de avidez
IgG (crônica)  por 2 sem após infecção aguda pico 3 Pesquisa do vírus, saliva, na criança <3 semanas
a 6 meses positiva pela vida inteira
Tratamento: em criança com infecção congênita
Preocupação> IgM reagente por muito tempo.
1”T: IgM -: IgG + (infecção antiga) IgM + IgG- ganciclovir 6 mg/kg/dia 12/12 EV por 6 semanas
(infecção recente) repetir após semanas IgM+ IgG+ (reduz progressão neurológica)
Valganciclovir via oral
Sequela: surdez neurosensorial.
→ Taxa de transmissão vertical 25 a 30%
→ No trabalho de parto 75 %
→ Intra útero 2%
→ Aleitamento materno 7 a 22 %
Fatores associados: carga viral alta / ruptura
prolongada de membranas
Profilaxia:
Cuidado com a gestante no trabalho de parto

Gestante com TARV adequado com cv


indetectável→parto vaginal
Agente etiológico: vírus da rubéola
Gestante com cv desconhecida ou >1000 copias/ml
Transmissibilidade: maior risco ao 1er trimestre,
após 34 sem→cesariana eletiva sem 38
síndrome da rubéola congênita só acontece na
Gestante em trabalho de parto antes das 38 sem com
infecção nas primeiras 12 semanas da gravidez.
dilatação >4→infusão de AZT 3 h após iniciar
Clínica: catarata, surdez e cardiopatias (tríade)
cesariana
Cardiopatia congênita cardiopatia congênita PCA e
AZT (zidovudina) injetável no trabalho e parto:
EAP (sopro em maquinaria)
prevenção de transmissão de HIV desde o início do
Diagnostico: sorologia mãe IgM
trabalho de parto até o clampeamento do cordão
RN clinico IgM +
ARV no neonato
IgG+ repetição do IgG após 3 meses
→ AZT: Todos os neonatos filhos de mãe HIV +
Tratamento: manejo das sequelas / prevenção triple
Início: até as primeiras 4 h de vida
viral
Manter: até as primeiras 4 sem
<30 sem 2 mg/kg/dose 12/12h
30 a 35 sem 2mg/kg/dose 12/12h
Primeiros 14 dias depois subir a 3 mg,
Agente etiológico: HSV1 pele e
>35 sem 4mg/kg/dose 12/12h
mucosas, HSV2 infecção genital e
neonato → NEVIPARINA 3 doses
Gestantes em uso de ARV
Clínica: infecção de pele olho e
Gestantes com CV > 1000 copias
boca. 5 a 6 dias após o parto, inf do snc 8 a 12 dias
Histórico de má adesão ou outras infeções
após o parto, infeccao disseminada 5 a 6 dias. sexualmente transmissíveis.
Diagnostico: clinico, pcr no liquor para Hv 1 dose: até nas primeiras 48 h de vida
Tratamento: Aciclovir 14 a 21 dias gestante infectada 2 dose: 48 h após a primeira
cesárea. 3 dose: 96 h após a segunda
Cuidados ao recém-nascido
1. Limpar + banho
2. Aspiração
Transição: Gestante <20 3. Iniciar AZT
semanas com varicela 4. Acrescentar NEVIPARINA (mãe sem arv ou cv
(síndrome da varicela >1000)
congênita) 5. Alojamento conjunto
Clínica: lesões 6. Contra indicar amamentação
cicatriciais, hipoplasia Profilaxia primaria contra pneumocisti carini
dos membros, doença Quando iniciar todo lactante exposto verticalmente
neurológica grave a HIV de 4 sem de vida até 2 cargas virais
Conduta: não tem tratamento indetectáveis
Quando suspeitar após 2 cargas virais -, geralmente
após 4 meses de vida
Como fazer SMX – 750 mg/ smx / m2 / dia 12/12 h as
segundas, quartas e sextas feira.

Quem? Idade gestacional, forma de parto, fatores


específicos
Como? Desconforto respiratório, Taquipneia, tiragem,
ban, gemidos cianose, evolução do quadro
Radiografia: padrão do infiltrado, expansibilidade
Tratamento:
pulmonar.
- Hidratação venosa com glicose ao 10% por 24
horas
Rara no primeiro dia de vida começa do 2 ao 7 dia de - Oxigeno terapia (CPAP nasal 5 a 10 cmh2O/ HOOD
vida., acomete no RN <34 semanas / ventilação mecânica)
Definição de apneia: parada da ventilação por mais - Surfactante uso precoce 30 a 32 sem nas
de 20 segundos ou por mais de 10 a 15 segundos, primeiras 2 h de vida* intubar – surfactante –
associada a queda da saturação, bradicardia ou extubar – CPAP técnica insure
- Suspender a dieta, sonda oro gástrica aberta.
cianose.
- Manter a temperatura corpórea ao redor de
Etiologia: idiopática, pode apresentar um componente
36,5°c, jamais <36°c
central por imaturidade do centro respiratório, e um - Atb são sempre indicados até que o resultado de
componente obstrutivo. uma hemocultura demostre o contrário.
Clínica: grave >20sg + bradicardia e cianose. - Indicação para ventilação mecânica: acidose
Tratamento: manter temperatura ambiente., manter respiratória, hipoxemia com CPAP, apneia
alimentação por gavagem, monitorização persistente.
cardiorrespiratória, Complicações: displasia bronco pulmonar.
Xantinas teofilina ou cafeína, cujo papel é aumentar a Prevenção: prevenir a prematuridade, administração
resposta central. de corticoide para gestante entre 24 e 34 semanas,
48 horas antes do parto.
Administração de 1 dose do surfactante endotraqueal
do prematuro sintomático imediatamente após
Síndrome de desconforto do recém-nascido nascimento ou durantes as primeiras horas de vida,
Tratasse de uma das maiores causas de morbidade e reduz as perdas de ar.
mortalidade associadas ao nascimento prematuro.
Definição: a DMH e causada pela deficiência de
surfactante pulmonar
Fatores de risco: prematuridade / asfixia perinatal /
mãe diabética / sexo masculino Doença pulmonar crônica, acomete em geral
Fator de redução do risco: cortisol acelera a prematuros submetidos à oxigenoterapia e à
maturidade, ruptura prolongada, estresse crônico ventilação mecânica nos primeiros dias de vida.
Fisiopatologia: o surfactante é sintetizado a partir da Rx: muda de um aéreo broncograma e enfisema
semana 20 de gestação (pneumocitos tipo II → intersticial para um quadro em que são observadas
surfactante pulmonar) 24 semanas de gestação, pequenas áreas arredondadas, radiolucentes
surfactante suficiente a partir das 34 semanas alterando com áreas de intensidade irregular
Colapso dos alvéolos na expiração (semelhante a uma esponja)
Clínica: minutos após nascimento, desconforto Tratamento: suporte nutricional, restrição de líquidos,
respiratório clássico, Taquipneia (fr >60), dispneia,
terapia com medicamentos manutenção de
tiragem intercostal, BAN, cianose, pico em 3 dias e
oxigenação adequada
posterior melhora gradual.
Diagnóstico: quadro clínico, Prevenção: corticoide 42 horas antes do parto
Rx infiltrado reticulogranular difuso (vidro moído),
micro atelectasias, aéreo bronco grama, volume
pulmonar reduzido.
Desconforto respiratório tipo 2 ou síndrome do pulmão Rx: infiltrado grosseiro, hiperinflação e
úmido extravasamento de ar, enfisema intersticial e
Definição: e um quadro de Taquipneia e dispneia de pneumotórax.
início precoce logo após do nascimento de bebes
geralmente por cesariana.
Fatores de risco: cesariana eletiva (sem início de
trabalho de parto), asfixia, asma materna.
Etiologia: retardo na absorção do liquido pulmonar.
Clínica: logo após do nascimento
Desconforto respiratório moderado
Taquipneia (Fr 60 a 100 irpm) principal
achado clinico
Rápida resolução 24 a 72 horas
Gasometria: presença de acidose metabólica
Diagnostico: Rx congestão hilar
Tratamento: suporte de ventilação / Antibiótico /
Diminuição da transparência pulmonar, hiperinflação
Surfactante
pulmonar
Rn a termo sem sinais de asfixia: medidas gerais
Aumento da trama vascular pulmonar com a presença
Rn deprimido: clampeamento precoce do cordão,
do hilo congesto
iniciar reanimação, aspiração e se for necessário VPP
Derrame cissural / derrame pleural
Discreta cardiomegalia. Complicações: pneumotórax e pneumomediastino,
Tratamento de suporte hipertensão pulmonar persistente
1. Controle térmico
2. Monitorização de saturação
- Oxigênio FiO2 < 40% por cateter nasal ou Definição: inflamação do parênquima pulmonar por
CPAP algum agente infeccioso podendo se associar a sepse.
3. Jejum (leite materno por sonda quando a fr Mecanismo: ascendente, intraparto.
diminuir) Classificação com o momento do início:
4. Hidratação Precoces (iniciadas até nas primeiras 48 h de vida])
5. Controle da glicemia adquirias antes do nascimento (CMV) adquiridas
- Não está indicado o uso de antibiótico ou diurético durante o nascimento (s. agactiae, E. coli,
Prevenção: evitar cesarianas eletivas. estreptococo do grupo B)
Tardias (iniciadas após 48 h de vida) nosocomial,
comunitária, bactérias gram negativas,
Recém-nascido a termo e pós-termo staphylocococcus aureus, staphylococos coagulasa
Definição: aspiração de líquido amniótico meconial negativa, outros gram negativos.
depois de um trabalho de parto difícil. Fatores de risco para sepse neonatal: ruptura
Fisiopatologia: sofrimento fetal, asfixia (eliminação de prolongada de membrana >18 horas, corioamnionite,
febre materna, colonização por GBS (sepse precoce),
mecônio e  dos movimentos respiratórios)
prematuridade (sepse tardia)
aumentando o risco de aspiração pelas vias aéreas
Clínica: pode haver um período de tempo
produzindo uma pneumonite química, obstrução de
assintomático, desconforto respiratório, Taquipneia,
vias aéreas provocando atelectasias e áreas de shunt
apneia, retrações intercostais, Ban, gemência e
intrapulmonar, infecção secundaria. O ar aprisionado
cianose.
produz hiperinflação.
Manifestações de doença sistêmica: hipotermia,
História: termo / pós termo – sofrimento fetal –
alteração cardio circulatória, alteração no estado de
liquido meconial.
alerta.
Clínica: início nas primeiras horas desconforto
Diagnostico: clinica / Rx/ hemograma
respiratório grave
Rx: infiltrado reticulo granular, congestão peri-hilar,
Diagnostico: presença de liquido meconial
derrame, liquido na cisura.
Hemograma: Neutropenia e relação I/T ≥0,2
Pcr /hemocultura / punção lombar/ urinocultura / Rn a termo inicia 2 a 3 dia até 4 ou 5 dias 10 a 12
proteína c reativa mg/dl de bilirrubina
Tratamento: Rn pré-maturo maturo inicia 3 a 4 dia até 7 ou 9 ia
Infecção precoce: 15 mg/dl de bilirrubina
- Ampicilina 200 mg / kg / dia Fatores de risco: filhos de mãe diabética, raça
- Gentamicina 5 mg / kg / dia oriental, prematuridade, altitude, policitemia, drogas,
Infecção tardia: depende dos antimicrobianos da eliminação tardia de mecônio, e história familiar.
unidade Avaliação clínica: zonas de Kramer (crânio caudal)

Prevenção de sepse por GBS Zona I: 4,3 a 7,8 mg/dl


Zona II: 5,4 a 12,2 mg/dl
Conduta no RN ≥35 sem assintomático ZONA III: 8,1 a 16,5 mg/dl
Zona IV: 11,1 a 18,3 mg/dl
Zona V 20 mg/dl

60 % dos recém-nascidos a termo e 80 % dos recém


prematuros.
Características:
Definição: coloração amarela da pele e mucosas
• Icterícia < 24 h – 36 horas
provocada por aumento da bilirrubina (>5-7mg/dl)
• Velocidade de acumulação >5mg/dl /dia
Indireta: pele amarela – brilhante
Direta: pele amarela - esverdeada • Nível elevado de bilirrubina > 12 mg/dl
(neurotoxicidade kernicterus)
Metabolismo da Bilirrubina • Icterícia persistente
• Icterícia mais sinais clínicos
Fatores de risco
Fatores de risco maiores Fatores de risco
menores
Bilirrubina total sérica ou Bilirrubina total sérica
transcutânea na zona de ou transcutânea na
alto risco antes da alta zona de risco
hospitalar intermediário-alto antes
da alta hospitalar
Icterícia observada nas Idade gestacional entre
primeiras 24h 37 ou 38 sem
Incompatibilidade Icterícia observada
sanguínea ou outras dc antes da alta hospitalar
hemolíticas
Irmão com icterícia Irmão com icterícia
tratado com fototerapia neonatal
Aleitamento materno Macrossomia ou mãe
exclusivo diabética
Etnia asiática Idade materna superior
Bilirrubina indireta ou igual a 25
É reflexo da maior produção de bilirrubina pela Sexo masculino
degradação de hemácias fetais que vivem menos que Na presença destas características deve-se investigar
as hemácias dos adultos, Havendo: as causas solicitando.
•  Maior produção da bilirrubina Causas:
•  Menor captação hepática Icterícia precoce aumento de bilirrubina indireta
•  Menor conjugação (↓glicuroniltransferase) Anemia hemolítica
•  Exacerbação do ciclo enterro hepático → Incompatibilidade materno fetal (Rh;ABO)
(↑betaglicuronidase) → Esferocitose → coombs direto -
→ Deficiência de G6PD (corpúsculo de Heinz e
esferocitos)
Icterícia do aleitamento materno Direto no recém-nascido: anticorpo na superfície das
Icterícia tardia hemácias
→ Aumento da bilirrubina direta Indireto na mãe: descobre se a mãe Rh – tem
Intra-hepáticas: infecciosa sepse neonatal, TORCH, anticorpos anti RH e se foi previamente sensibilizada
doença metabólicas fibrose cística, galactosemia, Eritrograma e contagem de eritrócitos
deficiência de alfa 1 antitripsina, tirosinemia. Normal icterícia do aleitamento ou leite materno
Colestase neonatal: *URGENCIA Baixo hemólise
Extra-hepáticas: Esfregaço sanguíneo
Atresia de vias viliares Esferocitose → coombs direto -
→ Aumento da bilirrubina indireta G6PD →
Pode estar relacionada ao leite materno
Icterícia do Aleitamento materno
Icterícia do leite materno ↑BI
: anemia hemolítica • Icterícia do leite materno (forma tardia)
Isoimune Tem início tardio, só icterícia e nada mais.
• Incompatibilidade ABO: mais comum Até 14 dias de vida.
mãe O (anti A ou anti B) RN A ou B = hemácias Bilirrubina indireta aumentada
destruídas Tem alguma substância no leite que interfere com o
COOMBS DIRETO + ou – metabolismo da bilirrubina
Se o aleitamento for suspenso os níveis de bilirrubina
• Incompatibilidade RH: mais grave cai rapidamente, se for continuado cai lentamente.
mãe RH – (anti Rh) RN RH +, previamente sensibilizada
= hemácias destruídas • Icterícia do aleitamento materno ou precoce do
COOMBS INDIRETO + diz que foi previamente leite materno
sensibilizada Se deve a um aumento na circulação enterohepatica,
Coombs direto + por uma ingesta insuficiente de leite relacionada as
Típico de uma multípara. dificultardes do início da lactação.
Surge entre o 2 e 3 dias de vida, relacionado a sinais
• Doença hemolítica por antígenos eritrocitários de dificuldade alimentareis, como pega e
irregulares mãe Rh +, Rn O Rh – COOMBS DIRETO + posicionamento incorreto.
• Esferocitose Criança tem perda ponderal como consequência tem
COOMBS DIRETO - um aumento do cicloenterohepatico da bilirrubina.
Criança mal alimentada
• Deficiência de G6PD: hemólise, anemia e icterícia
manifestando-se no 2 ou 3 dias de vida. ↑BD
COOMBS DIRETO – sempre • Atresia de vias viliares: obliteração de toda a
Sangue periférico: corpúsculos de HEINZ. arvore biliar extra-hepática, diagnostico por USG,
Investigação: Achados: acolia persistente, coluria, Hepatomegalia,
Bilirrubina total e fracionada (0,3-1,3 mg/dl) (BD 0,1 – aumento desproporcional de gama glutamil
0,4 mg/dl) (BI 0,2 – 0,9 mg/dl) transferase
Na suspeita: laparotomia exploratória para realização
 Bilirrubina indireta: fisiológica ou hemólise
de colangiografia peroperatoria.
 Bilirrubina direta: colestase
Pode levar a lesão hepática irreversível, principal
Tipo sanguíneo e fator Rh da mãe e neonato Coombs
causa de transplante hepático na infância.
direto
Conduta: Cirurgia de kasai (ideal nas primeiras 8
Hematócrito e Reticulócitos
semanas de vida)
Hematoscopia → corpúsculo de HEINZ deficiência de
Cisto de colédoco
G6PD
Esferocitos → incompatibilidade ABO e Esferocitose
Tratamento:
Teste de coombs
Independentemente da causa os níveis de bilirrubina
devem ser reduzidos para prevenir a neurotoxicidade
→ Fototerapia
A bilirrubina por foto isomerização se torna
hidrossolúvel e é facilmente excretada pela urina e
bile
Quando indicar fototerapia?
<35 semanas
1001 – 1500 g iniciar fototerapia se a BT >6-8mg/dl
1501 – 2000 g iniciar fototerapia se a BT <8 a 10
mg/dl
2001 – 2500 g iniciar fototerapia se a BT >10-12
mg/dl
Cuidados:
Aumentar oferta hídrica e manter a temperatura
corporal constante, proteção ocular com cobertura
radiopaca para evitar lesão de córnea, proteger
equipes de nutrição parenteral.
→ Exsanguinotransfusão
RECOMENDADA APÓS FOTOTERAPIA, quando após a
fototerapia os níveis de bilirrubina mantem-se
elevados, só é indicada mais precocemente quando há
sinais de encefalopatia ou em casos selecionados de
incompatibilidade RH.
Consiste na troca de mais de uma volemia no RN
É utilizada para diminuir a intensidade da reação
imunológica na doença hemolítica grave por
incompatibilidade RH removendo os anticorpos ligados
ou não ás hemácias
Indicada em neonatos com idade gestacional ≥35 sem
Complicações: trombose, parada cardíaca,
hipoglicemia, hepatite B
1. Aquecer; posicionar; aspiras (s/n); secar 30sg
- Recepcionar em campos
Antes do nascimento
aquecidos
→ Anamnese materna
- Colocar sob fonte de calor
→ Preparo do material da criança radiante
→ Preparo do ambiente entre 23 a 26º - IG < 34 semanas: saco plástico de
Após nascimento polietileno + touca dupla.
→ Cuidados iniciais - Posicionar atrás do RN, colocando
História gestacional, temperatura da sala, a cabeça voltada para si.
profissionais de saúde treinados e capacitados, - Leve extensão da cabeça da criança
equipamentos testados, medicações disponíveis. - Aspirar SE NECESSÁRIO: muita secreção, apneia com
excesso de secreção ou mecônio na VA
Perguntas iniciais 1º boca e 2º narina
1. RN a termo? - Secar com compressas secas
2. Respirando ou chorando? Se RN < 34 sem: não precisa secar pois já vai estar
3. Tônus adequado? envolvido no saco plástico
→ Boa vitalidade: Tudo isso tem que ser feito em 30 segundos
Atermo: clampeamento do cordão de 1 a 3 mim Avaliação da FC com estetoscópio – conta a FC em
Não é a termo: > 34 sem: cordão em 1-3 min + mesa segundos e multiplica por 10.
de reanimação, < 34 sem: cordão em 30-60 seg +
mesa de reanimação. 2. VPP – Golden minute

Gestação a termo? Sim – boa vitalidade – aguarda


Respirando ou para 1 a 3 mi clampeamento
chorando? do cordão – colo materno →
Tônus adequado? Cuidados de rotina

Pre-termo -Clampeamento
do cordão
<34 sem 30 a 60 segundos
>34 sem 1 a 3 min
EQUIPAMENTO
Não – clampeamento imediato - Máscara apropriada
Mesa de reanimação – APAS 30sg - Balão auto inflável – “ambu”
Aquecer / posicionar / aspirar sn / secar
Avaliar FC e respiração Ventilador mecânico manual em T – se RN < 34 sem
< 34 sem oximetria e saco plástico - Oxigênio:
- > 34 sem: Iniciar em ar ambiente
- < 34 sem: Iniciar com 30% O2
FC < 100, apneia ou respiração irregular
Oximetria de pulso (MSD) – pré ductal
(se < 34s: coloca desde APAS)
Iniciar VPP Monitor cardíaco.
<34 sem FO2 30%
>34 sem em ar ambiente TÉCNICA
Monitorizar, oximetria e monitor cardíaco 40-60/minuto
“aperta-solta-solta-aperta...” por 30 segundos
Avaliar: FC < 100
FiO2: > 34 sem 21% / < 34 sem 30%
Olhar a técnica, considerar IOT
Oxímetro MSD* (se < 34 sem – realizar antes da VPP).
MELHORA
FC < 60
1º Recupera a FC
2º recupera a respiração espontânea
Massagem cardíaca externa 3:1 durante 60 sg
3. FALHA DA VENTILAÇÃO
Verificar ajuste face-máscara
FC < 60
Adrenalina Permeabilidade da VA
Avaliar a oferta de O2
Avaliar IOT
IOT
Ventilação ineficaz ou prolongada
MCE/ drogas
Hérnia diafragmática → abdome escavado
Cada tentativa: até 30”
Máscara laríngea é uma opção

4. MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA 60sg


1/3 inferior do esterno
- 2 Polegares (melhor) ou 2
dedos
Profundidade: 1/3 diâmetro
AP do tórax
MCE + Ventilação = 60” antes
da reavaliação
3 compressões: 1 Ventilação
(mesmo intubado)
(90 compressões: 30 ventilações / minuto)
Sempre checar a técnica antes de ir para outra
etapa.
5. EPINEFRINA
Administração
Intravenosa: veia umbilical
Via traqueal: uma única vez (caso não consegui
acesso)
Fazer Adrenalina a cada 3-5’
Não existe consenso de quando parar a reanimação
neonatal – é uma decisão individualizada do pediatra
Alguns falam que poderia parar depois de 10 minutos
com a criança permanecendo em ASSISTOLIA.

RN BANHADO EM MECÔNIO
RN vigoroso: colo materno
RN deprimido:
- APAS (sempre aspirar boca e narina)
se necessário: VPP
sem melhora APÓS VPP: considerar aspiração traqueal
(se após ventilação não tiver melhorado)
• Expansor de Volume:
- Devemos considerar fazer SF em alíquotas de 10
ml/kg, caso a criança esteja pálida, com evidencia de
choque ou tenha apresentado perda de sangue.
- Solução Cristaloide (SF ou RL ou NaCl 0,9%) 10 ml/kg
- Choque: 20 ml/kg
• Quando indicar Intubação Traqueal?
- Ventilação com máscara facial não efetiva (mesmo
após correção da técnica) ou prolongada.
- Aplicação de massagem cardíaca
- Ventilação na presença de hérnia diafragmática
3t 0,5 cm/mês
Crescimento: hiperplasia e hipertrofia celular, peso e 4t 0,5 cm/mês
altura. Nos 2 primeiros anos de vida a cabeça cresce 95%
Fases de crescimento: 2º passo: interpretação dos fatos
Intrauterina: ambiente / insulina Percentil / escore z
Lactente: crescimento intenso desacelerado, nutrição. O Ms calendário de consultas
Infantil: Gh / potencial genético 1 ano 1 – 2 – 4 – 6 – 9 e 12 (7 consultas)
Puberal: esteroides sexuais 2 anos 18 e 24 (2 consultas)
Avalição >2 anos 1 consulta anual perto do aniversario
Peso 0-10 Estatura 0-19 p/e 0-5 Imc 0-19
Parâmetros: peso / estatura / perímetro cefálico
99.9 3
1º passo: obter valores Peso elevado
97 2
Peso: é o parâmetro mais sensível para distúrbios 85 1 Estatura
nutricionais 50 0 adequada
Peso adequado
15 -1 estrófica
Balança bebê deitado <16kg ou <24 m 3 -2
Balança bebê em pé ≥2 anos 0,1 -3 Baixo peso Baixa estatura magreza
Ganho / trimestre Muito baixo Muito baixa Magreza acentuada
1t 25 a 30 g/dia 700 g/m 2100 g peso estatura
2t 20 g/dia 600 g/m 1800 g
3t 15 g/dia 500 g/m 1500 g
4t 12 a 15 g/dia 400 g/m 1200 g
Desnutrição primaria: carência alimentar
Formula Secundaria: aumento da necessidade energético
3 a 12 meses proteica por alguma doença orgânica.
Formula 2 a 12
Idade em meses x 0,5 +4,5 = peso kg
anos
1 a 6 anos
Altura em cm x
Idade em anos x 2 + 8 = peso kg meninas Marasmo
6 + 77
Idade em anos x 2 + 9 = peso kg meninos
Idade em anos
7 a 12 anos
x 6+77
(Idade em anos x 7 – 5) ÷ 2

Dobro em 4 ou 5 meses, triplo em um ano


Estatura: parâmetro mais especifico para distúrbios
nutricionais.
Cumprimento (<16 kg ou 2 anos) x altura (>2anos)
Em pé é menor 0,7 cm que deitado
Ganho 50% da estatura ao nascer no primeiro ano
Ganho 60% da estatura ao nascer no primeiro Significa: desgaste
semestre Mecanismo: É uma deficiência calórica total de
Medida de crescimento do rn a termo +/- 50cm energia e proteínas
Lactente: 1 ano 25 cm (15 cm no 1 semestre e 10cm Faixa etária: 1 ano de vida
no segundo semestre) Instalação insidiosa
2 anos 12 cm/ano Clínica: ausência de tecido adiposo, facie senil,
Escolar: 2 a 4 anos 7 cm/ano irritabilidade, não há edema.
4 a 6 anos 6 cm/ano Kwashiorkor
>6 anos 5 cm ano
Puberdade: meninas 8 a9 cm/ano – meninos 9 a 10
cm/ano
Perímetro cefálico
Avaliar os primeiros dos anos de vida
Ganho / trimestre
1t 2,0cm/mês
2t 1,0 cm /mês
Significa: doença do primeiro filho quando a mãe
descobre que esta gravida o segundo. 3era fase acompanhamento 7ma a 26 semana
Deficiência proteica com ingestão calórica adequada → Prevenção da recaída, acompanhamento com
Faixa etária: Após 2 anos de vida pesagem regular.
Clínica: Instalação rápida após o desmame Deficiência de vitamina A
Apática, hipoativa, anoréxica e inapetência Xeroftalmia/manchas bitot
Edema de extremidades, anasarca
Subcutâneo conservado Síndrome de recuperação nutricional: várias semanas
Alterações na pele como dermatoses em áreas de após início do tratamento, caraterizada por
atrito e nos cabelos (discromia e sinal da bandera) Hepatomegalia, distensão abdominal, cara de lua
Hepatomegalia cheia, telangiectasias, eosinofilia,
hipergamaglobulinemia
Kwashiorkor – marasmático
Carências na ingestão proteica e ou energética
apresentando características dos dois tipos, é a forma Etiologia
mais grave → Primaria >95% exógena
Predisposição genética, alto consumo calórico e bajo
Avalição complementar gasto energético
Hipo albuminemia
→ Secundaria
Hipoglicemia <54 mg/dl Diagnostico
Hiponatremia dilucional
E estabelecido pelo IMC = peso kg / estatura m2
Hipocalemia / hipomagnesemia 0 a 5 anos 5 a 19 anos
Linfopenia 3 Obesidade Obesidade grave
2 Sobre peso Obesidade
Tratamento 1 Rico de sobre peso Sobrepeso
fase estabilização 1 – 7 dias 0 Estrófica Estrófica
→ Prevenção e tratamento de hipotermia e -1
-2 Magreza magreza
hipoglicemia
-3 Magreza acentuada Magreza acentuada
→ Correção hidroeletrolítica, reidratar pela VO CDC: >p85 – p95: sobrepeso
→ Tratar a infecção com antibioticoterapia ≥p95: obesidade
→ Não hiperalimentar, alimentação adequada para Avaliação complementar
a idade Triglicerídeos
Síndrome de realimentação, o principal marcador CT / HDL / LDL
é hipofosfatemia grave. Glicemia
→ SNG se necessário TGP
→ Suplementos de K+ / Mg++ / zinco (não Fe) ácido Comorbidade
fólico. Hipertensão arterial sistêmica
→ Poli vitamínicos (vitamina A) Dislipidemia / esteatose hepática
Reidratar pela via oral, sódio sérico ↓, sódio corporal Síndrome metabólica 10 – 16
total normal. Circunferência abdominal ≥p90
Pelo menos dois
fase reabilitação 2da a 6ta semana - TGP ≥150mg/dl
retorno do apetite - HDL – colesterol <40mg/dl
200 calorias por kg de peso - PA sistólica ≥130 mm/hg ou diastólica ≥85 mm/dl
→ Alimentação incentiva - Glicemia em jejum ≥100 mg/dl ou DM tipo 2
→ Dieta de alta densidade energética e proteica Epifisiólise da cabeça do fêmur
(catch-up 1%/ dia) Tratamento
→ Suplementos de oligo elementos ferro e zinco P85 < imc ≤p95
→ Alta para tratamento ambulatorial Sem comorbidade manutenção do peso
Com comorbidade 2 -7 anos manutenção do peso
>7 anos redução do peso gradual → Normal: variante normal do crescimento (>2
Manejo alimentar e comportamental anos 5 a 9 cm)
2 hr de tela ao dia Retardo constitucional do crescimento → Idade óssea
Mudar alimentação atrasada < idade cronológica (pais com altura
Incentivar atividade física normal)
Ter uma alimentação saudável e a horário baixa estatura genética → Idade óssea = idade
Tratamento medicamentoso em caso selecionado. cronológica (pais baixos)
→ Anormal: condições mórbidas: desnutrição,
síndrome genética, anomalia cromossomial
Baixa estatura Menina: pedir cariótipo em suspeita de (snd de
Estatura por idade abaixo de <p3-2 ou EZ-2 Turner)
Causas Tem alteração fenotípica 
IDIOPATICAS Variantes normais do crescimento sim: doença genética
→ Baixa estatura genética (familiar): velocidade do Não: relação peso/estatura IMC,
crescimento normal e a idade óssea e compatível Bem nutrido ou obeso (dç endócrina)
com a idade cronológica Emagrecido: desnutrição
→ Retardo constitucional (baixa estatura
constitucional): idade óssea atrasada com 3 anos Desenvolvimento: parâmetro avaliado
em relação a idade cronológica qualitativamente, habilidades neuropsicomotoras,
PATOLOGICAS funções reprodutivas
Desnutrição primaria e secundaria Desenvolvimento craniocaudal e cubital-radial
Desproporcional → osteocondrodisplacias
(encurtamento dos membros *acondrodisplacia
típica* ou da coluna *espondilodisplasia*) Adolescência: período que vai entre 12 a 20 anos
Proporcional Puberdade: modificações biofísicas eventos hormonais,
Pré natal: RCIU iniciasse com aparecimento do broto mamário nas
Síndromes genéticas: sd. Noonan meninas (telarca) e com aumento do volume testicular
Síndromes cromossômicas: síndrome de Turner, nos meninos e termina com a fusão das epífises e
síndrome de down, síndrome de klinefeiter, síndrome crescimento final do indivíduo.
de marfam. Estadiamento de Tanner
Pôs natal: doenças crônicas, desnutrição,
psicossocial, endocrinopatias, hipotireoidismo / GH /
 cortisol, hipogonadismo e deficiência de GH
Avalição
TELARCA / PUBARCA / MENARCA

Estatura atual
Velocidade de crescimento
Alvo – genético
Meninos =
altura do pai em cm+altura da mãe em cm+13
2
Meninas =
altura da mãe em cm + altura do pai em cm− 13
2
Diagnostico
Defina se há baixa estatura: E / I < p3

avalie a velocidade de crescimento
NORMAL VC ANORMAL
variante normal do crescimento condições mórbidas
Menarca 10 a 15 anos
2 anos depois da telarca
M1: pré-puberal
M2: broto mamário subaerolar
M3: aumento mamário aréola (estirão 8 – 9 CM/ano) Definição: aceleração de crescimento mais sinais
M4: duplo contorno (menarca de 2 a 2,5 anos após puberais
telarca) → Meninas <8 anos
M5: mama madura
→ Meninos < 9 anos
P1: pré-puberal
Avaliação
P2: pubarca (lábios maiores)
RMN região hipotálamo hipofisária
P3: sínfise púbica
Meninos sempre
P4: tem pelos em grande quantidade
Meninas < 6 anos
P5: raiz das coxas.
USG pélvica / abdominal
Desenvolvimento puberal masculino
LH / FSH
Rx mão e punho: idade óssea (idade óssea > idade
estatural > idade cronológica)

Central: verdadeira
→ Causa: idiopática ou lesão SNC
→ Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal
→ LH e FSH altos relação >1,0
→ Isossexual (caracteres sexuais próprios)
Aumento do volume testicular
→ Mais comum no sexo feminino
→ Meninas: idiopático 90%
→ Meninos: doença do SNC – 50% (hamartoma
hipotalâmico principalmente)
→ Tratamento com leuprorrelida (análogo do Gnrh)

Periférica
→ GnRH independe e pseudopuberdade
G1: pré-puberal → FSH e LH baixos
G2: aumento testicular ≥4ml puberdade → Isossexual ou heterossexual
G3: aumento pênis (comprimento) → Testículo infantil ou assimétrico.
G4: aumento pênis (diâmetro) (estirão 9 -10cm ano) → Causa: doença gonadal ou adrenal
G5: genitália adulto Síndrome de McCUNE ALBRIGHT
P1: pré-puberal → Puberdade precoce – hiperfunção adrenal
P2: pubarca → Manchas café com leite (bordas irregulares)
P3: sínfise púbica → Displasia fibrosa poliostótica.
P4: grande quantidade
P5: raiz das coxas.
Cronologia
Meninas Meninos
Telarca 8 – 13 anos Aumento do volume
Atraso >13 a testicular 9 – 14 a
Precoce <8 a Atraso >14 a
Precoce < 9 a
Crescimento pico 8,3 cm Crescimento pico 9,5 cm
→ Durante a mamada
Leite humano Leite de vaca Leite anterior: ralo e doce com predomínio de proteína
Energia 71 kcal/dl 69 kcal/dl do soro e lactose
kcal/dl Meio da mamada: maior quantidade de caseína
1,1 g/dl 3,3 g/dl Leite posterior: grande quantidade de gordura x5
Proteínas Menor % de caseína Maior % de caseína → Durante o dia
g/dl Alfa lactoalbumina B – lactoglobulina / 
Noite tem mais gordura
proteínas
41 150 Fisiologia da lactação
Sódio
Gorduras 4,5 3,8 → Gestação: Progesterona: estimula proliferação dos
7,0 4,8 alvéolos. Estrogênio: durante a lactação estimula
Lactose Fezes amolecidas / pH proliferação dos ductos
intestinal mais acido → Pós parto: Prolactina ativa as células dos alvéolos
menos proteínas e eletrólitos mamários para produção de leite
mais gordura e lactose ↓Lactogenio placentário
maior biodisponibilidade → Durante a lactação: Estimulo – esvaziamento
Fatores protetores Oxitocina é estimulada e atua na contração do
Imunoglobulinas IgA: protetora da mucosa, protege musculo liso (ejeção de leite)
contra tudo que a mãe entra em contato. É um fator É inibida pela adrenalina
solúvel e especifico. Prolactina é estimulada (produção de leite)
Fator de proteção inespecífico: Técnica de amamentação
Lisozima: antibacteriana → Posicionamento 4ª
Lactoferrina: quela o ferro Criança bem apoiada
Fator bífido: glicoproteína, alimento de bactérias Cabeça e tronco no mesmo eixo alinha
saprófitas. Corpo do bebê próximo ao da mãe encostado barriga
Macrófagos, linfócitos. com barriga aproxima
Leite humano tem maior biodisponibilidade de ferro. Rosto de frente para a mama altura
Possíveis carências vitamina K (RN vitamina K IM) /
→ Pega
Flúor / Ferro / Vitamina D
Boca do bebê bem aberta englobando a maior parte
Definições:
da aréola
Aleitamento exclusivo: só leite materno até os 6 meses
Lábio inferior evertido
(pode medicamentos, vitaminas, minerais)
Aréola mais visível acima da boca
Aleitamento predominante: leite humano + outros
Queixo tocando a mama
líquidos.
Ordenha do leite materno
Aleitamento misto: leite de todo tipo
Procurar um ambiente calmo e tranquilo
Aleitamento complementar: leite humano + alimentos Prender o cabelo lavar as mãos e higienizar a mama
sólidos ou semissólidos >6 meses
Fazer uma massagem prévio por 5 mim
Recomendações A ordenha pode ser manual ou com bombinha
Aleitamento materno exclusivo os primeiros 6 meses
Manual: massagens na região mamilo-areolar com as
Introdução a alimentação complementar depois dos 6 polpas dos dedos, indicador e médio, com movimentos
meses (papas de frutas, papas de sal)
circulares, intensificando nos pontos mais dolorosos
Composição do leite Massagear com as mãos o restante da mama
Modificações do leite *
Balançar as mamas (shake), em posição inclinada para
→ Durante a lactação frente. Posicionar dedo polegar sobre o ducto e o
Colostro 3 ao 5 dia (mais vitamina A, proteínas, indicador no lado oposto da mama, ou vice-versa
eletrólitos) Colocar o dedo polegar no limite superior da aréola e
Leite de transição 6 – 10 dias até a segunda semana o indicador no limite inferior
pós-parto, ↓proteínas Apoiar a mama com os outros dedos da mão ou com a
Leite maduro: produzido a partir da segunda quinzena outra mão. Comprimir levemente a mama na direção
pós-parto, ↓proteínas, ↑lipídios e lactose. do tórax.
Armazenamento do leite materno Doença de chagas: em fase aguda ou lesão sangrante
Em frasco de vidro com tampa de rosca, rotular o de mama.
vidro com data e nome da última coleta Varicela (5 dias antes e 2 dias depois do parto)
→ Não pasteurizado isolamento da mãe até que as lesões tenham forma
Temperatura ambiente 2hr, Geladeira 12 horas, crostosa
congelador ou freezer ≤ -3 °C, 15 dias.
→ Falsas
Reaquecer em banho-maria e agita-lo suavemente
Hepatites vírus A: doença aguda, imunoglobulina RN
para homogeneizar a gordura.
Hepatites vírus B: vacina + imunoglobulina rn
→ Pasteurizado (fervura a temperatura 62,5° C por Hepatites vírus c
30min) Tuberculoses: com mascara
Congelador ou freezer ≤ -10° C por 6 meses Covid – 19: uso de mascara
O descongelamento deve ser feito dentro da geladeira
Queixas → Doenças da criança
→ Leite fraco: Galactosemia (não pode receber leite).
Avaliar técnica de amamentação Condições que necessita formula ou jejum
Sinais clínicos de insuficiência láctea: ganho de peso Fenilcetonúria: deficiência enzimática, não metaboliza
insuficiente, o bebê chora muito após da mamada, fenilalanina. Dieta isenta em fenilalanina.
Uso de medicamentos
redução da diurese <6 v/d
Tratamento: correção da técnica de amamentação, Classe 1 drogas liberadas / Classe 2 pesar risco por
veneficio / Classe 3 drogas contraindicadas
aumentar frequência das mamadas, oferecer ambas
mamas, dieta balanceada, repouso, só se for Profilaxia de anemia ferropriva
necessário domperidona VO 30 mg 3 x / dia Ferro suplementar
SBP MS
→ Formação de fissuras
Ig>37 sem >2,5 kg em
Causado por má técnica de amamentação
AME
Tratamento: orientar a pega correta, ordenhar antes De 3m até 2 anos Iniciar a partir dos 6
da mamada 1mg/kg/dia meses
→ Ingurgitamento mamário Exceto se >500ml/dia de
É causado por técnica de amamentação incorreta formula infantil
(drenagem insuficiente de leite), mamadas muito Prematuro 1kg a 2.5kg
espaçadas e separação entre a mãe e o bebê. De 30 dias até 1 ano
Tratamento: manter amamentação com mais 2mg/kg/dia
frequência, ordenhar um pouco antes da mamada, 1 ano até 2 anos
fazer compressas frias depois das mamadas por 15 1mg/kg/dia
min, se for necessário usar paracetamol ou ibuprofeno. Prematuro 1kg até 1.5 kg
→ Mastite De 30 dias até 1 ano
É uma inflamação da mama causada por estase de 3mg/kg/dia
leite e infecção (staphylococcus áureus) De 1 ano até 2 anos
Tratamento: ordenha da mama, anti-inflamatório 1mg/kg/dia
(ibuprofeno), antibióticos ambulatorial cefalexima ou Prematuro de <1kg
De 30 dias até 1 anos
amoxicilina com ácido clavulanato de 10 a 14 dias,
4mg/kg dia
hospitalar oxacilina IV 210 a 14 dias
1 ano até 2 anos
Contraindicações 1mg/kg/dia
→ Absolutas Suplementação de vitamina D SBP: suplementação
Psicose puerperal grave universal, por 2 anos.
HTLV 1 e 2 positivas / HIV primeiro ano 400u/dia (2gotas)
→ Relativas/ temporariamente suspensas segundo ano 600 U/dia (4gotas)
Citomegalovírus (<32 sem), pasteurização do leite Vitamina A
Herpes simples: cobrir as lesões e higienizar as mãos. 6 até 11 meses 100.000 ui DU
12 até 59 meses 200.000 ui c/6 m.
2. Disenteria
→ Shigella (shu): mecanismo invasivo
Sangue, pus e h2o, sintomas neurológicos (crise
Principal causa de óbito em <5 anos convulsiva)
Conceito: perda excessiva de água e eletrólitos Principal causa de insuficiência renal crônica
através das fezes. ↑Quantidade de água / SHU: ira, plaquetopenia trombocitopenia, anemia
↑quantidade de eletrólitos nas evacuações. hemolítica micro angiopática (esquizócito)
Definição: três ou mais evacuações amolecidas ou → Campilobacterrré: invasão mucosa e inflamação
liquidas por dia em um período de 24 horas ou Complicação: neurológica síndrome de guillam barre,
mudança do padrão habitual. polineuropatia desmielinizam-te
Conceitos → E. coli enterro-invasiva: a febre é comum
→ Diarreia aguda: quadro de diarreia com duração → E. coli enterro-hemorrágica (shu) ou produtora de
inferior <14 dias maiormente de etiologia toxina de shiga ou disenteria sem febre. SHU não
infecciosa ou gastroenterite. dar antibiótico.
→ Diarreia persistente: >14 a 30 dias causa O157:H7 associado a SHU
problemas nutricionais. → Salmonella: febre, cólicas e diarreia liquida as
→ Diarreia crônica: período superior a 30 dias vezes com sangue e muco.
→ Disenteria: eliminação de fezes sanguinolentas e 5.Parasitarias: entamoeba histolytica
com muco, em pequeno volume, associada a Pelo menos 2 dos sinais
tenesmo e urgência para defecar. Tratamento
→ Avaliação da hidratação
Solução glicosada oral, Soro caseiro 40 a 50
Complicações: desidratação / desnutrição mEql/sódio, Solução de reidratação oral, Solução de
Formas clinicas: diarreia aguda aquosa / disenteria osmolaridade reduzida 245mOsm/l
com o sim muco Sem
Grave Desidratado
Etiologia: desidratação
1. Diarreia aquosa Condição Letárgica Irritada
Etiologia: rotavírus (causa de diarreia grave em Sede Incapaz de Sedenta
crianças <2anos) beber
Clínica: náuseas, vômitos seguidos de diarreia aquosa Olhos Fundos ou Fundos Não tem
sem muco e pus por até 7 dias muitos sinais
Mecanismo osmótico: atrofia das velhosidades, menor fundos suficientes
absorção de carboidratos Sinal de Muito Lentamente
Outros vírus: noro vírus em surtos prega lentamente < 2 seg
Bactérias: >2 seg
→ E. coli enteropatogênica: pode determinar Pulso Muito Rápido,
diarreia persistente em lactantes menores de 2 fraco ou fraco
anos. ausente
Vômitos, mal-estar, febre e eventualmente muco nas Lagrimas Ausentes Ausentes
fezes. Enchimento >5sg 3 a 5 sg
→ E. coli enterotoxigênica: principal causa de capilar
diarreia bacteriana no brasil, causa diarreia do Perda de >9% 3a9% <3 %
viajante. peso
Evacuação abundante, aquosa e explosiva sem muco, PLANO C B A
com náuseas e dor abdominal
→ Vibrião colérico: secreção de enterotoxina, muito PLANO A domiciliar
violenta. 100 mEq de Na em 1 lt de fezes. 1. Aumentar ingestão hídrica (solução caseira) após
Fezes com aspecto de água de arroz cada evacuação diarreica
Parasitos < 1 ano 50 a 100 ml após cada evacuação
>1 ano 100 a 200 ml após cada evacuação Fase de hidratação rápida EXPANSÃO
2. Manter dieta habitual Iniciar com
3. Zinco por 10 dias: melhora o epitélio intestinal 20ml/kg/peso,
inflamado, reduz o risco de novos episódios. repetir essa
<6meses 10/mg dia quantidade até
>6 meses 20 mg/dia que a criança
4. Orientar os sinais de perigo e quando retornar ao esteja
serviço de saúde. hidratada
Menores Soro
reavaliando os
de 5 fisiológico
PLANO B criança com desidratação-unidade de saúde sinais clínicos
anos 0,9%
1. Administração de SRO (Na 75meq/l – glicose 75) após cada fase
30 min
na unidade de saúde por um período de 4 horas de expansão
ou até que a criança esteja hidratada. Iniciar com
Calcular 75 ml / kg em 4 horas 10/kg/peso
Ms 50 a 100 ml / kg em 4 a 6 horas para RN e
Forma de hidratação: oral, pequenos goles de liquido cardiopata
com frequência. grave.
Se a criança vomitar aguardar 10 min e seguir, caso 1 soro
persistam os vômitos usar ondasetrona. fisiológico 30ml/kg 30 min
2. Gastroclise: sonda nasogástrica de 20 a 30 Maiores 0,9%
ml/kg/h de 5 2 ringer
Indicação: dificuldade de ingestão da SRO, distensão anos lactato ou
abdominal acentuada com peristalse presente, perda 70ml/kg 2h30min
solução
de peso após umas horas de TRO, vomito persistente e, polieletrolítica
TRO ≥4 horas
3. Reavaliação frequente Tratamento especifico:
Criança hidratada: alta com plano A com SRO → Shigella: só com grave comprometimento do
Sem melhora: plano C estado geral
Ceftriaxona 50mg/kg/dia 1 vez ao dia por 3 dias /
PLANO C criança com desidratação grave-unidade de ciprofloxacina
saude → Salmonella: criança com fator de risco
1. Iniciar hidratação venosa, tratar desidratação
→ Cólera: sulfametoxazol-trimetoprim 40 mg/kg/dia
grave na unidade hospitalar
VO 12/12 h por 3 dias
Hidratação venosa (fase de expansão) cristaloide soro
→ Giardíase: metronidazol
fisiológico 0,9%
Antieméticos: podem provocar manifestação
RL/SF 100ml/kg em 6 horas
extrapiramidal e são depressores do snc.
<1 ano SF 0,9% 30 ml/kg EV em 1 hora e 70 ml/kg nas
Ondasetrona pode ser usada em casos de vômitos
próximas 5 horas (total 6h)
repetidos
>1 ano SF 0,9% ou ringer lactato 30ml/kg EV em 30
min e 70 ml/kg em 2 horas e 30 min.
Diarreia persistente >14 dias, sem desidratação:
2. Reavaliar cada 30 min, se não houver melhora
Avaliar sinais de intolerância à lactose, distensão
aumentar a velocidade do gotejamento.
abdominal, flatulência a hiperemia perianal.
3. SRO iniciar tão logo seja possível 5ml/kg/hr.
Reduzir ingestão de leite.
4. Após o volume calculado, reclassificar a
desidratação e retomar o tratamento plano A, B
ou C.
Hidratação venosa (fase de manutenção)
SF 0,9% +SG 5% em relação 1: 1 volume de 4 ml/kg/h
Cdc: 20 ml/kg solução cristaloide o mais rapidamente
possível.

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