Sistemas Operacionais
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Por Ana Letícia Loubak, para o TechTudo


O Windows 10 é muito diferente das versões mais antigas do sistema operacional da Microsoft. Ao mesmo tempo em que resolveu problemas presentes nas edições anteriores, como brechas de segurança e a obrigatoriedade de instalação das atualizações automáticas, o software deixou de trazer aplicações queridas dos usuários, a exemplo do Windows Movie Maker e dos clássicos jogos Campo Minado, Paciência e Pinball. Na lista a seguir, relembre oito costumes dos usuários do Windows nos anos 2000 que não fazem mais sentido hoje em dia.

Lista traz hábitos comuns de edições antigas do Windows — Foto: Divulgação/Microsoft
Lista traz hábitos comuns de edições antigas do Windows — Foto: Divulgação/Microsoft

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1. Instalar atualizações forçadas

Alterar horário ativo do PC e pausar updates temporariamente são alternativas para adiar atualizações automáticas do Windows 10 — Foto: Reprodução/Ana Letícia Loubak
Alterar horário ativo do PC e pausar updates temporariamente são alternativas para adiar atualizações automáticas do Windows 10 — Foto: Reprodução/Ana Letícia Loubak

As atualizações forçadas sempre representaram uma grande dor de cabeça para os usuários do Windows. Não importava se você estivesse prestes a vencer uma fase decisiva em algum game ou editando um documento importante do trabalho: o PC sempre reiniciaria no pior momento possível para instalar os updates.

A partir do Windows 10, porém, a Microsoft passou a oferecer algumas alternativas para driblar esse incômodo. É possível, por exemplo, configurar uma faixa de horário na qual o PC estará ativo para impedir o Windows de reiniciar o computador nesse intervalo de tempo. Outra opção válida é interromper as atualizações temporariamente.

Internet Explorer foi substituído pelo Microsoft Edge — Foto: Paulo Alves/TechTudo
Internet Explorer foi substituído pelo Microsoft Edge — Foto: Paulo Alves/TechTudo

Lançado em agosto de 1995, o Internet Explorer, ou simplesmente IE, foi por muito tempo o browser mais popular do mundo. Conforme o lançamento de navegadores como Chrome e Firefox, porém, as falhas de segurança, limitações de desempenho e problemas do programa da Microsoft ficaram mais evidentes, e os usuários abandonaram gradativamente o IE.

Mas não foram só os donos de PCs que desistiram do browser. Em 2015 a Microsoft decidiu que, em vez de melhorar o Internet Explorer para ser tão rápido e eficaz quanto os concorrentes, seria mais apropriado substituí-lo por um navegador completamente novo, o Edge, que é baseado na arquitetura de código aberto do Chromium. Mais tarde, em 2016, a empresa deixou de oferecer suporte ao clássico browser.

3. Pegar vírus com facilidade

Uma das maiores críticas dirigidas a edições antigas do Windows dizia respeito a quão fácil era infectar um PC. Sem antivírus de terceiros, o sistema operacional ficava completamente vulnerável e, ainda assim, até mesmo esses produtos permitiam que vírus fossem contraídos.

A Microsoft resolveu essa desvantagem melhorando o Windows Defender e tornando-o tão eficaz quanto outras soluções de segurança. O antivírus vem pré-instalado no Windows 10 e, recentemente, atingiu a pontuação em um teste que avaliou os melhores antivírus para o sistema. A análise mostrou que o programa é páreo para aplicações consagradas como Norton Security e Karspersky Internet Security.

4. Editar fotos no Paint

Editar fotos e criar colagens no Paint era hábito de usuários das versões anteriores do Windows — Foto: Reprodução/Luana Marfim
Editar fotos e criar colagens no Paint era hábito de usuários das versões anteriores do Windows — Foto: Reprodução/Luana Marfim

Para quem usava o computador numa época em que editores online como Canva e BeFunky pertenciam a um futuro distante, uma das distrações mais comuns era manipular fotos e criar colagens no Paint. O editor de imagens do Windows servia aos mais diversos propósitos: desde cortar fotos até fazer montagens simples, com efeitos de spray, textos coloridos e desenhos feitos com o pincel.

Em julho de 2017, a Microsoft gerou comoção nas redes sociais ao anunciar que, após 32 anos, o clássico programa seria completamente removido do Windows 10 para dar lugar ao novo Paint 3D. Dois anos depois, porém, a empresa mudou de ideia e anunciou que o Paint continuaria funcionando na versão mais recente do sistema operacional, para a alegria da Internet. Mesmo que o editor "basicão" ainda seja querido pelos usuários, seu uso não é mais corriqueiro como antigamente.

5. Jogar games disponíveis no sistema

Campo Minado é um dos jogos clássicos do Windows — Foto: Reprodução/Felipe Vinha
Campo Minado é um dos jogos clássicos do Windows — Foto: Reprodução/Felipe Vinha

Acessar a Internet no início dos anos 2000 não era exatamente simples, barato ou estável. Às vezes, em frente ao computador, o único passatempo possível eram os joguinhos do Windows. Entre os mais populares estavam Paciência, Campo Minado e Pinball. Com o Windows 10, porém, esses games deixaram de vir instalados no sistema. Quem quiser matar a saudade dos clássicos terá que recorrer a versões alternativas disponíveis para download na Microsoft Store.

6. Editar vídeos no Windows Movie Maker

Windows Movie Maker foi descontinuado no Windows 10 em janeiro de 2017 — Foto: Divulgação/Microsoft
Windows Movie Maker foi descontinuado no Windows 10 em janeiro de 2017 — Foto: Divulgação/Microsoft

O Windows Movie Maker era o editor de vídeos nativo do sistema operacional. Com uma interface simples e intuitiva, o programa era voltado para usuários sem conhecimentos em edição de vídeos e permitia criar clipes de maneira fácil e rápida a partir de recursos como corte, inserção de trilha sonora, transições e efeitos visuais básicos.

Em janeiro de 2017, o Movie Maker foi descontinuado no Windows 10 e substituído pelo Windows Story Remix, editor integrado ao app Fotos. Além disso, o programa ficou obsoleto diante de outros softwares disponíveis no mercado, como Filmora e Movavi.

7. Escolher um protetor de tela animado

Canos em 3D é protetor de tela clássico do Windows — Foto: Reprodução/YouTube
Canos em 3D é protetor de tela clássico do Windows — Foto: Reprodução/YouTube

Em uma época em que a Internet era luxo e recursos de entretenimento engatinhavam, a escolha de um papel de parede e, principalmente, de um protetor de tela eram essenciais para personalizar o computador. Quem não se lembra dos clássicos canos em 3D, do labirinto de tijolos vermelhos ou do náufrago Johnny Castaway? Naquele tempo, os screensavers tinham a função de efetivamente proteger a integridade do display dos computadores, já que alguns tipos de monitores de tubo poderiam apresentar burn-in se ficassem muito tempo com a mesma imagem em exibição.

Com o passar do tempo, o recurso se tornou opcional. Foi no Windows 10, contudo, que a função virou obsoleta. Isso porque o sistema ganhou uma tela de bloqueio, ativada após determinado período de tempo e configurada para exibir imagens estáticas ou slideshows, oferecendo uma experiência mais personalizada que os protetores de tela. Ainda assim, vale ressaltar que a Microsoft não eliminou os screensavers: eles podem ativados a partir das configurações de personalização, em "tela de bloqueio".

8. Ouvir música no Windows Media Player

Presente no sistema desde o Windows 98, o Windows Media Player satisfez, por muito tempo, as necessidades dos usuários que desejavam reproduzir os principais formatos de áudio e vídeo, organizar as músicas armazenadas no PC e também converter faixas de CDs para o formato MP3.

Reprodução de "Pretty Hurts", música da Beyoncé, no Windows Media Player — Foto: Reprodução/ Marcela Vaz
Reprodução de "Pretty Hurts", música da Beyoncé, no Windows Media Player — Foto: Reprodução/ Marcela Vaz

No Windows 10, os aplicativos Groove e Filmes e TV passaram a ser os softwares padrão para abrir arquivos de música e vídeo, respectivamente, embora o clássico player da Microsoft permaneça disponível no sistema operacional.

Acontece que, com a evolução da tecnologia, os usuários substituíram o hábito de armazenar uma biblioteca de músicas no PC por escutar as faixas favoritas em serviços de streaming. Desta forma, além de ter se tornado obsoleto em comparação aos próprios programas nativos da mais recente versão do Windows, o Media Player deixou de ser atrativo diante de apps como Spotify e Deezer.

Via Softpedia

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