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Por Gabrielle Ferreira, para o TechTudo


O ano de 2019 ficou marcado por diversos desafios e polêmicas envolvendo grandes marcas e plataformas da Internet. Entre as matérias mais lidas no TechTudo este ano, estão as brincadeiras que movimentaram usuários no Twitter, como o mistério do tênis verde ou rosa. Já a gigante do e-commerce Amazon chegou de vez ao Brasil com maior variedade de produtos e entregas mais rápidas. O Google se viu alvo de mais uma polêmica, dessa vez relacionando mulheres a conteúdos pornográficos em suas buscas. Confira, a seguir, os destaques da editoria de Softwares no TechTudo neste ano.

Redes sociais estiveram envolvidas nos principais destaques de software de 2019 — Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo
Redes sociais estiveram envolvidas nos principais destaques de software de 2019 — Foto: Nicolly Vimercate/TechTudo

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1. Amazon no Brasil

A Amazon chegou de vez no território nacional em janeiro deste ano, instalando um centro de distribuição em São Paulo. Com frete grátis para compras acima de R$ 149,00, a empresa adotou um estoque com mais de 120 mil novos itens e promete entrega rápida de seus produtos, em até dois dias. Antes, funcionando em um modelo de market place - em que outras lojas ofereciam seus produtos dentro da plataforma - a gigante do comércio eletrônico passou também a vender seus itens diretamente para o consumidor final.

Com grande variedade de categorias e setores, como brinquedos e produtos de beleza, a novidade proporcionou ainda aos clientes outras possibilidades de entregas, com valores e prazos distintos, facilitando o processo de aquisição de produtos pela Amazon.

Amazon chegou ao Brasil oferecendo uma maior variedade de produtos e entregas mais rápidas — Foto: Divulgação/Amazon
Amazon chegou ao Brasil oferecendo uma maior variedade de produtos e entregas mais rápidas — Foto: Divulgação/Amazon

2. Mistério do tênis: cinza ou rosa?

A polêmica que já tinha viralizado em 2017 voltou com tudo esse ano, porém ressignificada. A brincadeira da cor do tênis, em que alguns usuários vêem a peça cinza e outros rosa, voltou a aparecer no Twitter e reacender um novo debate sobre a real cor do acessório. Entretanto, a volta da discussão trouxe uma informação a mais para justificar a diferença de cores, o lado predominante do cérebro de cada pessoa. "Pessoas com dominância do lado esquerdo do cérebro enxergam tênis cinza e verde. As com dominância do lado direito enxergam rosa e branco", dizia a maioria das postagens que buscavam solucionar o mistério.

Ainda em 2017, o TechTudo descobriu a verdade sobre a real cor do tênis, com a ajuda de um aplicativo. Ao selecionar as cores e analisá-las em escala, com a ajuda do PicsArt, foi possível encontrar a tonalidade real: o tênis seria cinza, com detalhes em verde-água. De acordo com o médico neurologista Rafael Monteiro, a teoria dos hemisférios não possui nenhuma comprovação científica.

Mistério do tênis que muda de cor esteja de volta em alta no ano de 2019 — Foto: Reprodução/Girlsmouth
Mistério do tênis que muda de cor esteja de volta em alta no ano de 2019 — Foto: Reprodução/Girlsmouth

3. 8÷2(2+2): quanto é a equação?

Em agosto, o Twitter foi tomado por mais um mistério, para muitos sem reposta exata. A brincadeira da vez foi a equação matemática 8÷2(2+2), que confundiu muitos usuários por possuir dois resultados distintos, ambos corretos à sua maneira, de acordo com a ordem de resolução das operações lógicas. As tentativas de resolução da conta ultrapassaram os 14 mil tweets, entre profissionais e especialistas da área de exatas e leigos no assunto. A ambiguidade de respostas se dá devido à forma com o qual a pessoa soluciona a equação.

No método PEMDAS, na ordem das operações, a multiplicação viria antes da divisão, enquanto o método BODMAS possui, como regra, a operação de divisão anteriormente a multiplicação. Dessa maneira, ao solucionar a conta pelo método PEMDAS, a equação resultaria ao número 1, como resposta. No BODMAS, a equação teria 16 como resultado final.

Problema matemático intrigou usuários do Twitter — Foto: Reprodução/Twitter
Problema matemático intrigou usuários do Twitter — Foto: Reprodução/Twitter

4. Mercado Livre: golpe da compra falsa

Criminosos fizeram diversas vítimas utilizando o Mercado Livre, uma das maiores plataformas de venda da internet. No golpe, os criminosos compravam produtos pelo site e os recebiam sem pagar aos vendedores. Para isso, os golpistas utilizavam e-mais falsos para comprovar que as transações financeiras, de compra dos produtos, haviam sido realizadas.

Os e-mails falsificados, simulavam uma mensagem do Mercado Livre confirmando o pagamento, constando todos os dados do comprador e as instruções para o procedimento de envio do produto. Com um layout e conteúdo muito semelhante às mensagens verdadeiras, enviadas pela plataforma, só era possível identificar o golpe ao observar cuidadosamente o endereço de e-mail do remetente. Para se precaver do golpe, o Mercado Livre orienta os vendedores a sempre conferirem o status de suas vendas na área "Minha compra", no site.

5. Polêmica no Instagram tira herança milionária de viúva

O Instagram foi alvo de mais uma polêmica, em maio de 2019. A rede social se viu envolvida em um processo judicial, se tornando "a responsável" por tirar uma herança milionária da viúva do cantor Johnny Hallyday. O fato curioso aconteceu após os filhos do roqueiro, fruto de seu primeiro casamento, utilizarem fotos publicadas pelo cantor em seu perfil pessoal da rede. David Hallyday e Laura Smet, os filhos, conseguiram então o direito de partilhar a herança milionária deixada por Johnny, graças às imagens utilizadas no julgamento.

O processo iniciou após o cantor deixar um testamento nomeando sua atual esposa como única herdeira de todos os seus bens. Entretanto, de acordo com a lei de herança da França, seus filhos obrigatoriamente devem receber parte do valor. Utilizando então as imagens publicadas pelo pai na rede social, os filhos conseguiram provar que Johnny passou a maior parte de sua vida na França e não nos Estados Unidos. Dessa forma, David e Laura puderam ter acesso à partilha de bens, avaliada em dezenas de milhões de dólares.

6. Site revela a origem de sobrenomes

O site Ancestry foi um dos destaques de 2019. A plataforma permite descobrir a origem de seu sobrenome, resgatando registros históricos detalhados ao redor do mundo. É possível saber o local de origem do sobrenome, além de seu significado e dados demográficos, exibindo arquivos oficiais como registros de imigração, listas de passageiros, entre outras informações. Gratuito, o site oferece uma interface apenas em inglês, porém todas as informações podem ser traduzidas em qualquer tradutor online.

O site Ancestry permite descobrir a origem de sobrenomes — Foto: Reprodução/Marvin Costa
O site Ancestry permite descobrir a origem de sobrenomes — Foto: Reprodução/Marvin Costa

7. Semana do Brasil

Em setembro desse ano, o Governo Federal criou a Semana do Brasil, evento cujo objetivo era movimentar a indústria e o comércio brasileiro. Com descontos de até 80%, a iniciativa promovia a promoção na compra de produtos em lojas físicas e virtuais em todo o país. Devido ao baixo desempenho das vendas nesse período do ano, o Governo tentou fazer uma "versão brasileira" da Black Friday, durante os dias 6 e 15 de setembro.

O número de lojas participantes superou a marca de 3.000, incluindo grandes nomes do varejo como o Ponto Frio, Casas Bahia e a Ricardo Eletro. A Semana do Brasil foi uma ação em parceria entre o setor público e privado, recebendo participação de pequenos, médios e dos grandes negócios, de todos os estados brasileiros.

Site da campanha de promoções Semana do Brasil — Foto: Reprodução/Marvin Costa
Site da campanha de promoções Semana do Brasil — Foto: Reprodução/Marvin Costa

8. Praia ou carro?

Repleto de brincadeiras de ilusão de óptica no Twitter, o ano ficou marcado por mais um desafio do tipo. Na brincadeira, usuários tinham que descobrir se a imagem compartilhada era de uma praia ou de um carro, gerando debates acerca do funcionamento do cérebro. Em julho, uma foto postada na rede social mostrava o que parecia ser o visual de uma praia à noite, sob um céu tempestuoso. Entretanto, de acordo com o autor da imagem, tudo não passava da foto da porta danificada de um carro escuro.

Muito semelhante ao desafio da cor do tênis, a justificativa para a divergência de interpretação da imagem seria o lado de predominância do cérebro. Enquanto quem enxerga uma praia teria uma predominância de uso do lado direito do cérebro, pessoas com maior uso do lado esquerdo enxergariam a porta danificada do carro. De acordo com as teorias, isso acontece porque o lado direito é o responsável pela criatividade, enquanto o esquerdo é considerando mais analítico e lógico.

Praia ou carro? Imagem gera debate entre usuários do Twitter — Foto: Reprodução/Twitter
Praia ou carro? Imagem gera debate entre usuários do Twitter — Foto: Reprodução/Twitter

9. Coelho ou corvo?

Um vídeo compartilhado no Twitter em agosto foi responsável por confundir milhares de usuários da rede social. A confusão se originou com mais uma ilusão de óptica em que era possível enxergar, ao mesmo tempo, um coelho e um corvo. O clipe mostrava uma mão acariciando um animal que, em um primeiro momento, se assemelhava a um coelho, entretanto, ao prestar mais atenção, era possível notar que o bicho era, na verdade, um corvo.

A dualidade se dá porque é possível enxergar o bico da ave como sendo as orelhas de um coelho, pontudas e viradas para o alto, enquanto a cabeça do corvo aparenta ser o focinho do mamífero. De acordo com o cientista Dan Quintana, a ilusão de óptica entre a relação pássaro/coelho é muito comum no ramo da psicologia, por isso seria tão fácil enxergar os dois animais em um mesmo vídeo.

10. Buscas no Google exibem pornografia ao relacionar mulheres e educação

O Google se tornou alvo de uma polêmica em outubro desse ano. Usuários notaram que, ao relacionar mulheres e educação na pesquisa, eram retornadas buscas com conteúdo sexual e pornográfico. A empresa já havia sido acusado de racismo e sexismo ao exibir o mesmo tipo de conteúdo para a busca "mulher negra dando aula". Ao buscar por "mulher ruiva/loira/japonesa dando aula", o site retornava imagens com mulheres durante prática de atos sexuais. Contudo, ao pesquisar por "mulher branca dando aula", o resultado não divulgava conteúdos pornográficos.

A assessoria de imprensa do Google afirmou que a empresa estava investigando o problema e que não tem nenhuma intenção de exibir resultados explícitos, além de esclarecer que eles não produzem os conteúdos, apenas exibem o que já está disponível na web. A exibição dos resultados estaria relacionado ao fato de a palavra "dando", quando associado a mulheres, possuir um sentido de conotação sexual.

Pesquisa no Google retorna imagens de sexo explícito — Foto: Reprodução/Google
Pesquisa no Google retorna imagens de sexo explícito — Foto: Reprodução/Google

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