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Alguns recursos comuns nos smartphones podem sumir à medida que a tecnologia avança. Um exemplo são as portas de carregamento, que devem desaparecer em breve e dar espaço a carregadores por indução, os quais funcionam sem fio. O movimento é semelhante ao que aconteceu com a entrada P2 para fones de ouvido com fio, que desapareceu dos celulares devido à popularização dos fones Bluetooth. Os slots para cartão SIM físico também podem deixar de existir conforme o avanço da tecnologia eSIM, de chips virtuais. Pensando nisso, o TechTudo listou cinco recursos que podem se tornar obsoletos e ser substituídos nos próximos anos. Veja a seguir.

Veja 5 recursos que podem desaparecer dos smartphones do futuro — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Veja 5 recursos que podem desaparecer dos smartphones do futuro — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

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1. Recorte da câmera frontal

O design dos smartphones mudou significativamente nos últimos anos. Com o desejo crescente de grande parte dos consumidores por modelos com telas grandes, qualquer componente que atrapalhe a visualização plena do display tende a sumir com o passar dos anos. Este é o caso da câmera frontal, que vem ocupando um espaço cada vez menor nas telas de modelos mais recentes.

Em breve o recorte da câmera de selfies deve desaparecer por completo. A tendência é que os próximos modelos tragam câmera sob o display, como no caso do Galaxy Z Fold 5. O sensor do dobrável da Samsung ainda está longe de ser satisfatório, mas espera-se que a tecnologia evolua com o passar do tempo e traga melhor qualidade.

Galaxy Z Fold 5 tem câmera frontal sob o display — Foto: Isadora Lima/ TechTudo
Galaxy Z Fold 5 tem câmera frontal sob o display — Foto: Isadora Lima/ TechTudo

Outra possibilidade é que os celulares do futuro sigam o exemplo do Motorola One Hyper. Nele, a câmera de selfie fica atrás da tela e se levanta de acordo com a necessidade do usuário.

Espaço para câmera frontal do Motorola One Hyper — Foto: TechTudo
Espaço para câmera frontal do Motorola One Hyper — Foto: TechTudo

2. Porta de carregamento com fio

A porta de carregamento sem fio pode aparecer com menos frequência ou até ser extinta no futuro. Espera-se que o mesmo movimento que ocorreu com a entrada P2 para fones de ouvido, hoje ausente na maioria dos celulares devido à popularização de modelos via Bluetooth, ocorra com a porta de carregamento. Neste caso, o responsável seria o carregamento sem fio (ou por indução) para smartphones, que inutiliza o fio. A alternativa também é mais prática, já que grande parte dos carregadores pode carregar dois celulares simultaneamente.

O carregamento por indução funciona com o carregador conectado a uma tomada e o celular próximo dele, idealmente a uma distância máxima de 4 centímetros. Apesar de não ser um produto recente, até o momento os carregadores portáteis não foram muito bem aceitos pelo público. Os principais motivos são a potência do carregamento, que chega a no máximo a 15W, e o seu preço, que parte de R$ 68. Em contrapartida, há carregadores com fio com potência de 25W por valores muito mais acessíveis.

Porta de carregamento de um celular Samsung — Foto: Katarina Bandeira/TechTudo
Porta de carregamento de um celular Samsung — Foto: Katarina Bandeira/TechTudo

3. Botões físicos

Os botões físicos estão entre as características comuns em celulares atuais que devem desaparecer em breve. Assim como os botões de menu e o recorte da câmera frontal, a saída de todos os botões deve trazer benefícios ao design dos modelos, como o aumento da área de display. Os botões de volume e de ligar/desligar são necessários em situações emergenciais, como forçar a reinicialização do celular em caso de congelamento e restaurar o smartphone.

No entanto, alguns recursos recentes tornam a tela mais confiável, sem permitir toques acidentais que aumentam o volume ou reiniciam o smartphone, por exemplo. Há ainda a possibilidade de usar painéis sensíveis à pressão. Existem protótipos de celulares com design sem botão, então há uma boa chance de que a tecnologia se torne boa o suficiente para equipar smartphones convencionais dentro de alguns anos.

iPhone "de botão" é considerado ultrapassado — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo
iPhone "de botão" é considerado ultrapassado — Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo

4. Slots para cartão SIM

Os slots para cartão SIM também podem desaparecer dos smartphones em alguns anos. Mesmo que eles estejam presentes em praticamente todos os celulares que chegam às lojas, já existem cartões digitais que, há um bom tempo, desempenham a mesma função. Diferente do SIM tradicional, que exige comprar um chip diferente para cada linha telefônica e inseri-lo manualmente no smartphone, no eSIM o processo é muito mais fácil.

Isso porque celulares compatíveis com eSIM vêm com a tecnologia integrada à placa mãe. Dessa forma, se um usuário quiser ter uma nova linha telefônica, ele só precisará integrá-la de forma virtual, escaneando um QR Code. Além de fornecer maior praticidade, o método elimina o risco de o chip sofrer danos físicos ou ser perdido.

Exemplo de chip SIM tradicional — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Exemplo de chip SIM tradicional — Foto: Filipe Garrett/TechTudo

Hoje as três maiores empresas de telefonia do país (Claro, Vivo e Tim) oferecem o chip virtual, e as principais fabricantes de smartphones já possuem modelos compatíveis com a tecnologia. Para saber se o seu celular tem suporte ao eSIM, consulte a ficha técnica do modelo.

5. Aplicativos

É difícil imaginar smartphones sem aplicativos, mas eles também podem estar ameaçados de extinção no futuro. Embora hoje seja necessário ter um app para executar funções como jogar, fazer pagamentos bancários, comprar no e-commerce, editar vídeos, entre outras, a empresa alemã Deutsche Telekom quer mudar isso. Em parceria com a chinesa Qualcomm, ela está desenvolvendo um celular sem nenhum aplicativo e que usa apenas Anteligência Artificial (IA).

O modelo, nomeado como T Phone, deve funcionar inteiramente a partir de comandos de voz feitos à IA. Por enquanto, o celular é apenas um protótipo e não há previsão de disponibilização para o público geral. A Deutsche Telekom ainda não explicou como vai se livrar dos softwares de terceiros.

Aplicativos no celular Android — Foto: Reprodução/Mariana Saguias
Aplicativos no celular Android — Foto: Reprodução/Mariana Saguias

Com informações de All Perfects Stories e Telekom

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