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Por Dário Coutinho; Para O TechTudo


O primeiro smartphone Samsung Galaxy S, de codinome GT i9000, já é considerado um aparelho antigo e não se encontra mais à venda na maioria das lojas brasileiras. Entretanto, o telefone continua a circular no mercado de usados, atraindo quem não deseja gastar muito em um modelo mais moderno. Diante disso, cabe a pergunta: será que ainda vale a pena comprar o Galaxy S? Acompanhe.

Galaxy S, o top de linha 'das antigas' da Samsung (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo
Galaxy S, o top de linha 'das antigas' da Samsung (Foto: Divulgação) — Foto: TechTudo

Mesmo datado, o Samsung Galaxy S ainda desperta interesse de muitos novos usuários do sistema Android. Na época em que foi lançado, em 2010, o smartphone possuía um conjunto de hardware excelente, com processador Cortex A8 de 1 GHZ e 512 MB de memória RAM. Fazer ligações, navegar na web e ver vídeos no YouTube eram algumas das tarefas que o Galaxy S desempenhava com desenvoltura, ainda melhor do que muitos smartphones “baratinhos” vendidos atualmente.

Perfeitamente “usável” nos dias atuais, o Samsung Galaxy S talvez não agrade quem deseja uma experiência comparável a de um top de linha atual, como o Galaxy S4. Mas para alguém que procura apenas o básico, o primeiro “S” da Samsung cumpre a demanda com louvor.

Samsung Galaxy S recebe o Android Jelly Bean graças a ROMs alternativas (Foto: Reprodução / TeamAndroid) — Foto: TechTudo
Samsung Galaxy S recebe o Android Jelly Bean graças a ROMs alternativas (Foto: Reprodução / TeamAndroid) — Foto: TechTudo

Não há dúvidas de que o hardware ainda é competente, porém, no quesito software, a defasagem é grande. Abandonado pela Samsung nas atualizações de software, o Samsung Galaxy S i9000 sequer recebeu oficialmente o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich), considerado um divisor de águas do sistema.

Porém, graças a suas qualidades de construção e acabamento, muitos ainda veem que o primeiro smartphone da linha Galaxy tem fôlego para concorrer contra os aparelhos atuais. Dentre as principais qualidades, podemos citar a proteção de vidro Gorila Glass e a tela Super AMOLED.

CyanogenMod 10.1, baseado no Android 4.2.2, rodando em um Galaxy S (Foto: Reprodução/AndroidPit) — Foto: TechTudo
CyanogenMod 10.1, baseado no Android 4.2.2, rodando em um Galaxy S (Foto: Reprodução/AndroidPit) — Foto: TechTudo

Além disso, como a comunidade de desenvolvedores e mantedores de ROMs customizadas é grande, é possível substituir o software original do Galaxy S por outro personalizado e mais recente. Como o Galaxy S foi um aparelho de enorme sucesso em vendas, não faltam ROMs alternativas às originais que adicionam recursos e novidades. Um dos exemplos mais emblemáticos dessa “sobrevida” do Galaxy S é a ROM Cyanogenmod.

Adaptada ao Galaxy S, a Cynogenmod 10.1 traz ao velho smartphone uma das versões mais recentes do Android, a 4.2 (Jelly Bean). Bem adaptada, esta ROM substitui o sistema original sem prejuízo de funções, já que componentes de hardware, como câmera e Bluetooth, que geralmente apresentam problemas em ROMS customizadas, funcionam muito bem.

Conclusão

Ainda relevante, o Galaxy S pode não rodar jogos com gráficos em alta definição ou suportar recursos avançados, como as multijanelas, mas o aparelho responde bem a funções básicas como a navegação web. O suporte a ROMs não-oficiais é excelente, e embora exija conhecimento técnico e represente um risco, os ganhos na experiência de conhecer o sistema e ter a versão mais nova compensam o investimento de tempo.

SAMSUNG GALAXY S GT i9000

VANTAGENS DESVANTAGENS
Ótima construção Conhecimento técnico para instalar as ROMs
Tela com visor Super AMOLED Sem suporte a alguns jogos
Grande variedade de ROMs customizadas Câmera defasada

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