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Por Paulo Alves, para o TechTudo


O Google faz sucesso com produtos como Chrome, Android e Gmail, mas ao longo de seus recém-completados 20 anos também houve várias tentativas que fracassaram ou que fizeram sucesso apenas por um tempo. A empresa opera em um sistema de tentativa e erro que resulta em uma avalanche de apps e serviços que, naturalmente, incluem lançamentos que não são tão bem aceitos.

Em outros casos, como aconteceu recentemente com o Inbox, o software é descontinuado porque suas funcionalidades são incorporadas em outro serviço da empresa, e sua existência perde o sentido. Veja a seguir sete serviços do Google que não deram certo e deixaram de existir. Orkut e Picasa são outros que tiveram momentos de glória, mas foram substituídos. Relembre, na lista a seguir, sete produtos famosos do Google que não existem mais.

Funções pouco conhecidas do Google Maps

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1. Picasa

O Picasa foi um serviço de organização e visualização de imagens adquirido pelo Google em 2004, com versões para Windows, macOS e Linux. O programa tinha várias funções, como arranjo de imagens e vídeos em álbuns, além de publicação de conteúdo online para replicação nas redes. Na época, o serviço rivalizava com o Flickr. Mais tarde, porém, a plataforma se tornou obsoleta com a chegada do Google Fotos. O serviço foi descontinuado em março de 2016.

Picasa foi substituído pelo Google Fotos — Foto: Divulgação/Google
Picasa foi substituído pelo Google Fotos — Foto: Divulgação/Google

2. Google Reader

Considerado um dos produtos mais queridos entre os que não existem mais, o Google Reader era um agregador de links que servia para reunir páginas interessantes com artigos para ler depois. O serviço mesclava um gerenciador de RSS clássico com o que se tem hoje no Google Notícias. Lançado em 2005, ele passou por uma concorrência ferrenha de opções mais avançadas, como o Flipboard e o Feedly. O Google Reader foi encerrado em julho de 2013.

Google Reader era leitor de RSS e notícias — Foto: Divulgação/Google
Google Reader era leitor de RSS e notícias — Foto: Divulgação/Google

3. Google Wave

Anunciado com pompas em maio de 2009, o Google Wave prometia ser o futuro substituto do e-mail apostando na colaboração online. O serviço combinava elementos de correio eletrônico com mensagens instantâneas, enciclopédias colaborativas e compartilhamento de fotos. A iniciativa teve baixa adoção do público, que pareceu não entender muito bem a proposta da ferramenta. O serviço teve fim em agosto de 2010. Atualmente, traços da proposta do Wave aparecem em apps de colaboração como o Slack.

Google Wave queria revolucionar e-mail — Foto: Divulgação/Google
Google Wave queria revolucionar e-mail — Foto: Divulgação/Google

4. Orkut

Nem todos se lembram, mas a febre que tomou conta do Brasil em meados dos anos 2000 era desenvolvida pelo Google. O Orkut começou com um sistema de convites, o que dava um ar de exclusividade à rede social. Em pouco tempo, usuários foram atraídos pelas comunidades, recados (scraps) e depoimentos publicados nos perfis dos amigos — inclusive os não aceitos para não ficarem expostos publicamente.

No entanto, a plataforma fez sucesso apenas no Brasil e na Índia. Mais tarde, a empresa tentou a sorte mais uma vez com o Google+, mas não foi bem-sucedida — embora ainda exista, a rede social é considerada um fracasso.

Comunidades eram marcantes no Orkut — Foto: Reprodução/Thiago Barros
Comunidades eram marcantes no Orkut — Foto: Reprodução/Thiago Barros

5. Google Talk

O Google Talk era um mensageiro integrado ao Gmail que existiu por vários anos mesmo com o lançamento de concorrentes do próprio Google, como o Hangouts. O recurso funcionou desde 2005 dentro do serviço de e-mails até ser substituído pelo Hangouts, que passou a integrar a caixa de entrada. Recentemente, o Google removeu o mensageiro do Novo Gmail.

Google Talk funcionava dentro do Gmail — Foto: Divulgação/Google
Google Talk funcionava dentro do Gmail — Foto: Divulgação/Google

6. Google Goggles

O Google descontinuou no final de agosto o Google Goggles, um aplicativo de reconhecimento de código QR e código de barras para Android. O app existiu por um breve período também para iPhone (iOS), e foi desde 2010 a maneira oficial de escanear códigos físicos usando a câmera do celular. O serviço, no entanto, ficou ultrapassado e perdeu o sentido com a chegada do Google Lens, que usa recursos de inteligência artificial para varrer o ambiente e identificar vários tipos de objetos.

Google Goggles identificava objetos pela câmera — Foto: Divulgação/Google
Google Goggles identificava objetos pela câmera — Foto: Divulgação/Google

7. Google Inbox

A próxima novidade do cemitério de serviços do Google será o Google Inbox, marcado para encerrar em março de 2019. Lançado em 2014 como uma versão mais moderna do Gmail na web e no celular, o app estreou recursos como o adiamento de mensagens e a categorização automática de conteúdos em temas na caixa de entrada. Hoje, várias de suas funções foram incorporadas na última versão do Gmail.

Inbox by Gmail será encerrado em 2019 — Foto: Divulgação/Google
Inbox by Gmail será encerrado em 2019 — Foto: Divulgação/Google

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