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Por Filipe Garrett, para o TechTudo


O reconhecimento facial do Galaxy S10 pode ser enganado por fotos e vídeos do usuário ou até mesmo pela face de um irmão gêmeo. De acordo com vídeos disponíveis na Internet, o recurso, que usa a leitura da câmera frontal de 10 megapixels do telefone, seria incapaz de distinguir um rosto real de uma imagem. A fragilidade desse tipo de tecnologia já apareceu em outros tops de linha da Samsung, mas é ainda mais grave no S10 Plus, já que a segunda câmera frontal, habilitada para percepção de profundidade, também falha no teste.

Em um dos casos, o site The Verge conseguiu liberar acesso ao telefone a partir de um vídeo do rosto do usuário, reproduzido em outro smartphone. Ao mostrar a imagem para o S10, a interface logo foi liberada. Já o portal italiano SmartWorld teve sucesso a partir de uma foto e uma usuária relatou via Twitter que conseguiu desbloquear o celular do irmão gêmeo.

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No Galaxy S10, a leitura facial se dá pela câmera frontal, que detecta o rosto do usuário. Um sistema em software é encarregado de analisar essa imagem para identificar se ela pertence ao usuário correto e se é, de fato, o rosto real, ou uma foto ou vídeo. Entretanto, como os primeiros testes vêm mostrando, parece que abordagem via software da Samsung não é suficiente.

A Apple vai por outro caminho quando o assunto é reconhecimento facial. O FaceID dos iPhones usa um conjunto mais complexo de sensores, capazes de fazer uma leitura tridimensional do seu rosto. Isso torna a tecnologia muito mais segura, já que essa percepção de perspectiva e formas impede, por exemplo, que o telefone seja enganado por uma foto ou um vídeo.

Mesmo o Galaxy S10 Plus, equipado com câmera dupla na dianteira, se mostrou passível de ser enganado — Foto: Thássius Veloso / TechTudo
Mesmo o Galaxy S10 Plus, equipado com câmera dupla na dianteira, se mostrou passível de ser enganado — Foto: Thássius Veloso / TechTudo

Um detalhe que chama a atenção é que as falhas foram reportadas também no Galaxy S10 Plus, que possui uma câmera frontal extra. Esse segundo sensor smartphone é dedicado à percepção de distâncias e profundidade – algo que poderia tornar o reconhecimento facial mais seguro, já que o sistema teria mais subsídios para detectar tentativas de acesso com o uso de fotos ou vídeos.

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