Celular
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Por Isabele Scavassa, para o TechTudo

A Samsung está estudando pular a linha do Galaxy Note neste ano. As justificativas apresentadas pelo co-presidente executivo, DJ Koh, indicam a dificuldade de anunciar dois celulares de ponta num mesmo ano. A linha Note é conhecida pelos recursos avançados e voltados à produtividade.

As informações divulgadas pela Bloomberg ainda apontam que o empresário afirmou que o lançamento do Galaxy Note pode ser rearranjado para o ano seguinte, com o argumento de que isso deve simplificar a programação e otimizar a linha. A fabricante já vende o Galaxy S21 no Brasil e anunciou ontem a nova geração da linha Galaxy A.

Galaxy Note 20 Ultra — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Galaxy Note 20 Ultra — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Apesar das explicações não citarem a crise de semicondutores, essa é uma questão que pode interferir na suposta decisão da Samsung de adiar o lançamento da linha. A escassez do componente já tem afetado a indústria automobilística e agora corre o risco de estender para o ramo dos eletrônicos.

Vale destacar que os semicondutores – como o silício – são um dos elementos utilizados nos processadores dos celulares. E a Samsung, enquanto uma das maiores fabricantes desses chipsets e outros eletrônicos, indica o possível impacto da escassez de insumos na produção do próximo trimestre. Mesmo com negociações e rearranjos, DJ Koh aponta que “é difícil dizer que o problema foi resolvido 100%”.

Ainda nesse sentido, pode-se dizer que a gigante sul-coreana é a segunda maior fabricante de silício, ficando atrás apenas da TSMC. Mesmo assim, ela depende de outros fornecedores para algumas peças, assim como a Qualcomm, que mesmo sendo conhecida por alimentar vários celulares de diversas marcas com seus processadores, depende diretamente da Samsung e da TSMC para obter outros componentes.

Conheça os principais destaques do Galaxy S21

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Outro fator que influenciou negativamente na produção da Samsung foi a queda de energia na fábrica localizada no Texas, no mês passado. A produção de lá é voltada para o consumo externo, e deve interferir nos negócios da Qualcomm. Diante disso, é possível esperar uma redução de 5% na produção mundial de celulares a partir do segundo trimestre, de acordo com projeções.

Mesmo com a Samsung afirmando não ter relação com a questão dos semicondutores, o atraso do Galaxy Note pode ser um indicativo da situação. Nesse caso, a solução encontrada pela gigante sul-coreana seria suspender o anúncio de mais um celular premium neste ano e distribuir funções da linha Note em outros smartphones, como foi o caso do suporte à caneta S Pen inserido no Galaxy S21.

Com informações de Bloomberg e The Verge

Saiba tudo sobre o Galaxy A52

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