Museu do Louvre reabre em julho com novas regras de visitação O Globo 24/06/2020 - 13:00 Compartilhe por Facebook Twitter WhatsApp Newsletters Ver todas as galerias Foto Anterior Próxima Foto Após mais de três meses de confinamento, a Mona Lisa se prepara para seu aguardado reencontro com o público saudoso de seu enigmático sorriso. Fechado desde o 13 de março por causa da Covid-19, o Museu do Louvre reabrirá suas portas em 6 de julho Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Desde a Segunda Guerra Mundial, o museu mais frequentado do mundo – 9,6 milhões de visitantes em 2019 – não permanecia por tanto tempo inativo Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Presidente desde 2013 do Louvre, Jean-Luc Martinez afirmou em entrevista a jornalistas no museu que prevê um longo e difícil retorno, mas também uma oportunidade para questionamentos e reinvenção da célebre instituição em meio à crise pandêmica Foto: Divulgação Com público constituído majoritariamente por visitantes estrangeiros, o Louvre terá dificuldades em recuperar a curto prazo seus invejáveis números de visitação. "Pode-se imaginar que se as fronteiras internacionais permanecerem fechadas, e não tivermos turistas americanos, chineses, brasileiros ou coreanos, perderemos cerca de 80% de nosso público", afirma Jean-Luc Martinez Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Com a reabertura, o Louvre espera atrair no máximo 30% do usual número de visitantes diários do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Pular PUBLICIDADE Nos próximos meses, o "novo normal" do Louvre não será mais de corredores cheios, filas e salas concorridas. "Hoje, 80% dos franceses declaram sentir alguma inquietude em frequentar espaços culturais. Acredito que de julho a setembro alcançaremos de 4 mil a 5 mil visitantes por dia. Se chegarmos a 10 mil, ficarei surpreso", declara o presidente do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Nos atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, o Louvre perdeu cerca de 40% do público e precisou de três anos para retomar os patamares habituais de frequentação Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Nos ataques terroristas de 2015 e 2016 na França, a recuperação foi mais rápida, a curva passou a subir após um ano Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Segundo o presidente do museu, a crise talvez seja “um tempo favorável” ao visitante francês, “o primeiro público do Louvre”, com mais de 2,5 milhões de entradas anuais, redescobrir o museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Da pandemia, o Louvre já tirou algumas lições. O futuro é a “mediação humana” e iniciativas que estimulem a proximidade do público com as obras, vaticina o presidente da instituição Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Pular PUBLICIDADE O presidente do museu ressalta que é preciso "desdramatizar" as obras da coleção do Louvre. "Por que 60% dos franceses não vão ao museu? Porque dizem que não foram feitos para eles, não conseguem compreender o que veem" Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Novas medidas já são tomadas para arrebanhar um novo público ao museu. "Quando se está ao pé da escada que leva à Vitória de Samotrácia, o visitante se sente intimidado. Temos de quebrar isso. Decidimos oferecer minidescobertas gratuitas do museu em horários regulares: não será preciso se inscrever nem pagar", adianta o presidente do Louvre Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo O presidente define as exposições como “a língua natural dos museus”, em um momento “privilegiado e necessário” de encontro com o público, mas acredita que haverá interrogações em torno de sua organização Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo "A circulação das obras de arte é cada vez mais complexa e custosa. Os preços dos cargueiros transatlânticos vão explodir após essa crise", prevê o presidente do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Cartazes com novas diretrizes já estão espalhados no Louvre Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo Pular PUBLICIDADE O público deverá permanecer em distanciamento dentro do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo O site do museu, cujo acesso multiplicou por dez durante o confinamento – de 40 mil visitas diárias para um pico de até 400 mil – será renovado para 2021 e o conjunto das coleções do Louvre colocado online Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Após mais de três meses de confinamento, a Mona Lisa se prepara para seu aguardado reencontro com o público saudoso de seu enigmático sorriso. Fechado desde o 13 de março por causa da Covid-19, o Museu do Louvre reabrirá suas portas em 6 de julho Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Desde a Segunda Guerra Mundial, o museu mais frequentado do mundo – 9,6 milhões de visitantes em 2019 – não permanecia por tanto tempo inativo Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Presidente desde 2013 do Louvre, Jean-Luc Martinez afirmou em entrevista a jornalistas no museu que prevê um longo e difícil retorno, mas também uma oportunidade para questionamentos e reinvenção da célebre instituição em meio à crise pandêmica Foto: Divulgação
Com público constituído majoritariamente por visitantes estrangeiros, o Louvre terá dificuldades em recuperar a curto prazo seus invejáveis números de visitação. "Pode-se imaginar que se as fronteiras internacionais permanecerem fechadas, e não tivermos turistas americanos, chineses, brasileiros ou coreanos, perderemos cerca de 80% de nosso público", afirma Jean-Luc Martinez Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Com a reabertura, o Louvre espera atrair no máximo 30% do usual número de visitantes diários do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Nos próximos meses, o "novo normal" do Louvre não será mais de corredores cheios, filas e salas concorridas. "Hoje, 80% dos franceses declaram sentir alguma inquietude em frequentar espaços culturais. Acredito que de julho a setembro alcançaremos de 4 mil a 5 mil visitantes por dia. Se chegarmos a 10 mil, ficarei surpreso", declara o presidente do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Nos atentados de 11 de setembro de 2001, nos EUA, o Louvre perdeu cerca de 40% do público e precisou de três anos para retomar os patamares habituais de frequentação Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Nos ataques terroristas de 2015 e 2016 na França, a recuperação foi mais rápida, a curva passou a subir após um ano Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Segundo o presidente do museu, a crise talvez seja “um tempo favorável” ao visitante francês, “o primeiro público do Louvre”, com mais de 2,5 milhões de entradas anuais, redescobrir o museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Da pandemia, o Louvre já tirou algumas lições. O futuro é a “mediação humana” e iniciativas que estimulem a proximidade do público com as obras, vaticina o presidente da instituição Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
O presidente do museu ressalta que é preciso "desdramatizar" as obras da coleção do Louvre. "Por que 60% dos franceses não vão ao museu? Porque dizem que não foram feitos para eles, não conseguem compreender o que veem" Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Novas medidas já são tomadas para arrebanhar um novo público ao museu. "Quando se está ao pé da escada que leva à Vitória de Samotrácia, o visitante se sente intimidado. Temos de quebrar isso. Decidimos oferecer minidescobertas gratuitas do museu em horários regulares: não será preciso se inscrever nem pagar", adianta o presidente do Louvre Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
O presidente define as exposições como “a língua natural dos museus”, em um momento “privilegiado e necessário” de encontro com o público, mas acredita que haverá interrogações em torno de sua organização Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
"A circulação das obras de arte é cada vez mais complexa e custosa. Os preços dos cargueiros transatlânticos vão explodir após essa crise", prevê o presidente do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
Cartazes com novas diretrizes já estão espalhados no Louvre Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
O público deverá permanecer em distanciamento dentro do museu Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo
O site do museu, cujo acesso multiplicou por dez durante o confinamento – de 40 mil visitas diárias para um pico de até 400 mil – será renovado para 2021 e o conjunto das coleções do Louvre colocado online Foto: Fernando Eichenberg / Agência O Globo