Música
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Gabriel Costa, filho de Gal Costa, entrou na Justiça para reivindicar os direitos para a herança deixada pela mãe. A defesa do filho de Gal contesta que Wilma Petrillo tenha sido par romântico da cantora por tantos anos, agindo apenas como empresária e madrinha do menino na maior parte do tempo. O argumento é que o romance entre as duas ocorreu muitos anos atrás.

A cantora estava casada com Petrillo desde 1998, que também era empresária da artista, conhecida por conduzir com pulso firme a carreira de mulher, e sócia de Gal em duas empresas, como a Baraka Produções Artísticas. As duas viveram um relacionamento discreto, como foram todos os outros vividos por Gal. Embora sempre ao lado da estrela da música, a empresária preferia se manter nos bastidores, longe dos flashes e holofotes. Em seus perfis nas redes socias, ela não costumava postar registros do casal, mas muitas fotos da cantora.

Wilma Petrillo era também a "segunda mãe" de Gabriel. Elas já estavam juntas quando a cantora adotou o menino, hoje com 17 anos. "Rapaz mais lindo do planeta universo e de todas galáxias! Amo muito muito muito", escreveu a empresária ao postar uma foto do adolescente, a quem ela costuma chamar de "meu pequeno".

Wilma Petrillo com Gabriel — Foto: Reprodução
Wilma Petrillo com Gabriel — Foto: Reprodução

Gal, Gabriel e Wilma moravam juntos num apartamento no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Dois cães da raça golden retriever completavam a família.

A discreta relação ganhou os holofotes após a publicação de uma matéria da revista Piauí, que detalha os diversos golpes que teriam sido aplicados por Wilma em contratantes de shows, amigos e na própria Gal, que morreu em novembro de 2022, além de acusações de assédio por parte de funcionários.

Gal Costa com o filho Gabriel e o cãozinho da família — Foto: Reprodução
Gal Costa com o filho Gabriel e o cãozinho da família — Foto: Reprodução

Relembre algumas das acusações contra Wilma, que começou a se relacionar com Gal na primeira metade dos anos 1990.

Atritos físicos

No apartamento de Gal Costa, na Alameda Itu, em São Paulo, em 2015, um funcionário diz ter presenciado um momento de violência entre a artista e a empresária. Com dívidas que não paravam de chegar, Gal perguntou que tipo de empresária era Wilma. Ela argumentou que a cantora estava "velha" e não despertava o interesse de mais ninguém, o que desencadeou uma discussão acalorada.

Diogo Vilela

O ator foi uma das pessoas que teria levado um golpe da viúva de Gal. Apesar de não querer "falar absolutamente nada sobre essa senhora", amigos contaram à reportagem da "Piauí" que ele foi lesado na venda de um imóvel. Por Wilma ser amiga de amigos, Diogo pensou não serem necessários acordos legais e confiou em pactos de boca - que não foram cumpridos.

Gordofobia

Wilma Petrillo também fazia comentários preconceituosos sobre o peso de Gal Costa, segundo a médium Halu Gamashi. Ela presenciou, antes de um show, a empresária perguntar se a cantora não "sentia vergonha por estar tão gorda". "Você está pensando que é quem, Nana Caymmi?". Segundo Halu, Gal não reagia às provocações.

Mentira para Ney Matogrosso

O repórter conversou com Ney Matogrosso e dele ouviu a seguinte história. Um dia, no aeroporto, Gal e Ney se encontraram e ela perguntou: "Você não gosta mais de mim?". O motivo da curiosidade era o fato de ela tê-lo convidado duas vezes para dirigir um show e ele sempre ter negado. Ney disse que é mentira. Recebeu apenas um convite, pediu o disco para entender o projeto, mas nunca o recebeu. O que veio foi apenas uma ligação de Wilma tempos depois, dizendo que não haveria tempo hábil para ele tocar o projeto.

Depois de explicar isso, sem citar o nome da mulher da cantora, Gal disse: "Eu sei que foi ela".

Assédio no ambiente de trabalho

Há diversos relatos de assédio promovidos por Wilma, sócia da Baraka Produções, no escritório da empresa em São Paulo. Ela chegava a trabalhar nua da cintura para cima, nos dias de calor, quando havia outras pessoas na sala. Era comum também chamar funcionários de "imbecil", "burra" e controlar o uso do banheiro.

Crítica a Marília Mendonça

Na tentativa de manter Gal Costa relevante musicalmente, o produtor Marcos Preto traçou uma estratégia de colocar a baiana em contato artístico com novos nomes da música nacional. Essa era a proposta do disco "A pele do futuro", lançado pela Biscoito Fino em 2018. Na faixa "Cuidando de longe", Gal dividia os vocais com Marília Mendonça. Segundo Preto, Wilma teria reclamado, dizendo não entender "por que chamaram aquela caipira".

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