Cultura
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Por O Globo — Rio de Janeiro

As gêmeas Maria e Sofia Liberato, filhas de Gugu, morto em 2019, e de Rose Miriam di Matteo, dizem que demoraram para conseguir entender a dimensão da popularidade do pai no Brasil. Aos 19 anos, elas relembram dos pedidos que o apresentador recebia para tirar fotos ou dar autógrafos, por exemplo, algo que nunca as incomodou.

— Fiquei chocada com o número de fãs. São pessoas que todos os domingos sentavam no sofá para assistir meu pai na TV. De alguma forma, elas eram parte da família — disse Sofia à coluna da jornalista Mônica Bergamo.

De acordo com Marina, Gugu sempre esteve presente e nunca quis que as meninas se sentissem forçadas a seguir o caminho da fama. “Ele sempre quis que a gente tivesse uma vida normal”, explicou a jovem. Segundo ela, este foi um dos motivos para a ida da família aos EUA.

Preocupado com a intimidade, Sofia relembra das vezes em que as pessoas se espantavam em saber que Gugu tinha filhos. Apesar disso, a privacidade tem sido explorada pela mídia desde que veio a público a disputa pela herança bilionária do apresentador.

Mãe das gêmeas, Rose entrou com uma ação na Justiça em 2019 pedindo o reconhecimento de sua união estável, o que pode fazer com que ela tenha direito a uma parte da herança. O processo dividiu a família: Sofia e Marina ficaram ao lado da mãe. Já o irmão mais velho, João Augusto, permaneceu ao lado da tia Aparecida Liberato, irmã de Gugu.

As meninas e Rose vieram ao Brasil para audiência judicial realizada na última segunda-feira. O processo judicial corre sob segredo de Justiça e, por isso, as irmãs não comentaram à coluna sobre este tema. Disseram apenas que conversam normalmente com João e que os três mantêm um grupo no WhatsApp.

Elas explicaram que a relação com ele só não é mais próxima porque o primogênito mora em Orlando, enquanto elas vivem na Califórnia, outro extremo dos Estados Unidos. Agora, porém, Sofia está de mudança para Miami. A família foi para o país norte-americano há oito anos, quando os filhos de Gugu ainda eram crianças.

As gêmeas recordam do apoio que davam ao irmão quando ele jogava futebol. Na época, elas tinham 14 anos e o apresentador perguntou: “vamos todo mundo assistir ao campeonato do João?”. A família viajou para a Disney e passava “horas lá, debaixo do sol, vendo os jogos”. Marina lembra que, naqueles dias, as duas “levavam até pompom”.

O futuro

Marina diz se interessar pelo universo audiovisual e conta que seu desejo é ser diretora. Hoje, ela faz faculdade de cinema na Loyola Marymount University (LMU), em Los Angeles, e diz que se inspira no pai. Os dois, conta, “sempre conversavam sobre os cenários e os figurinos dos filmes e sobre como tudo era pensado para passar uma mensagem”.

As gêmeas pensam em, um dia, fazer um documentário sobre Gugu. Para Sofia, o início da carreira do do apresentador é um ponto de curiosidade, já que, segundo ela, “ele dizia que começou do zero e que foi muito difícil”, mas que costumava falar menos sobre o assunto. A jovem afirma que o pai incentivava as duas a “batalhar para conseguir as coisas”.

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