A entrega da declaração do Imposto de Renda 2024 , ano-base 2023, será de 15 de março e 31 de maio, segundo a Receita Federal . Assim, o contribuinte terá dois meses e meio para realizar a entrega do documento. Aqueles que não enviarem dentro do prazo poderão receber multa.
A Receita ainda não divulgou as novas regras para o IR 2024, mas os contribuintes já podem separar os documentos necessários para prestar as contas com o Fisco.
A declaração deste ano vai refletir uma mudança na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) feita no ano passado. Em maio de 2023, o governo publicou uma Medida Provisória (MP) que elevou a faixa de isenção do IR para R$ 2.112 .
A tabela estava congelada desde 2015, quando o limite de isenção havia sido reajustado para R$ 1,9 mil. Além de elevar a tabela de IR no ano passado, o brasileiro passou a ter o desconto automático de R$ 528 no salário, o que, na prática, elevou o teto de isenção para R$ 2.640.
Ou seja, quem ganhava até dois salários mínimos no ano passado não vai pagar IR.
O desconto de R$ 528 é aplicado apenas quando for vantajoso para o contribuinte, pois outros descontos (como de Previdência) podem ser mais vantajosos.
Confira a tabela de isenção que vale para a declaração de IR 2024:
Quem recebe até R$ 2.112 por mês será isento do Imposto de Renda; De R$ 2.212,01 até R$ 2.640 por mês, com desconto de R$ 528, a alíquota é zero; De R$ 2.212,01 até R$ 2.826,65, sem desconto de R$ 528, a alíquota é de 7,5%; De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 por mês, a alíquota é de 15%; De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68, por mês, a alíquota é de 22,5%; Acima de R$ 4.664,68, a alíquota é de de 27,5%. No início deste mês, o governo federal publicou nova MP que isenta de IR quem ganha até 2.259,20. O desconto continuou a ser aplicado, mas, agora, no valor de R$ 564,80. Na prática, isso elevou o teto de isenção a R$ 2.824, ou dois salários mínimos.
Essa nova tabela já entrou em vigor, mas ela só vale para a declaração do ano que vem (IR 2025, ano-base 2024).
Nobel de Economia: Veja outros ganhadores 1 de 21
Ragnar Anton Kittil Frisch (1969/Noruega e Holanda) - O norueguês Ragnar Frisch e o holandês Jan Tinbergen foram os primeiros vencedores do Nobel de Economia, pelo trabalho pioneiro que fizeram no campo da econometria, que utiliza modelos matemáticos e estatísticos para avaliar teorias sobre economia e finanças.— Foto: Reprodução 2 de 21
Jan Tinbergen (1969/Noruega e Hoalnda) - O economista holandês compartilhou com o norueguês Ragnar Frisch o primeiro Prêmio Nobel de Economia por ter desenvolvido e aplicado modelos dinâmicos para a análise dos processos econômicos. É amplamente considerado um dos economistas mais influentes do século XX e um dos fundadores da econometria. — Foto: Reprodução Pular X de 21 Publicidade 3 de 21
Paul Samuelson (1970/EUA) - O primeiro americano a receber a láurea é considerado por muitos o mais influente economista do século XX. Um dos fundadores do neo-keynesianismo, foi conselheiro de John Kennedy e Lyndon Johnson (Donna Coveney/Via Bloomberg) 4 de 21
Friedrich von Hayek (1974/Áustria) - Foi quem mais influenciou defensores do livre mercado, de Ronald Reagan a Milton Friedman. Mas sua obra mais famosa é um livro político, “Caminho da Servidão”, que ajudou a sedimentar a aversão ao comunismo no Ocidente. Foto: Dibulgação/Nobel Pular X de 21 Publicidade 5 de 21
Milton Friedman (1976; EUA)- Para o pai do monetarismo, "se colocassem o governo federal para administrar o Saara, em cinco anos faltaria areia". Consolidou a Universidade de Chicago como um polo do liberalismo e do Estado mínimo. Levou fama pela frase “Não existe almoço grátis”, na verdade, uma expressão corrente entre economistas— Foto: Jon Freilich/Bloomberg 6 de 21
John Nash (1994; EUA) - Um dos maiores estudiosos da Teoria dos Jogos, que analisa as decisões humanas de acordo com os incentivos. Era matemático, não economista. Sua luta com a esquizofrenia virou o filme “Uma mente brilhante”, estrelado por Russell Crowe. — Foto: Wikipédia/Creative Commons Pular X de 21 Publicidade 7 de 21
Robert Lucas, Jr. (1995; EUA) - Uma das estrelas da Escola de Chicago, reconhecido por seus estudos sobre expectativas racionais. Em 1989, ao se divorciar, acordou com sua ex-mulher que ela levaria metade do valor do Prêmio Nobel se ele o recebesse nos sete anos seguintes. O prêmio chegou 21 dias antes de o acordo expirar. — Foto: Divulgação/Nobel 8 de 21
Amartya Sen (1998; Índia)- Um dos criadores do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), premiado por seus estudos sobre bem-estar social. Sen precisou superar problemas sérios na vida pessoal: um câncer na boca ainda quando estudante e a morte da segunda mulher, também de câncer. — Foto: Nobel/Divulgação Pular X de 21 Publicidade 9 de 21
Joseph Stiglitz (2001; EUA) - Ex-presidente do Banco Mundial e consultor de Obama e Clinton, Stiglitz é considerado tão brilhante quanto polêmico. Foi premiado por seus trabalhos sobre como a informação tem influência na economia. É conhecido pelas críticas à condução econômica de EUA e Europa durante a crise de 2008 e por suas denúncias sobre desigualdade. — Foto: Jerome Favre/Bloomberg 10 de 21
Paul Krugman (2008; EUA) - Estudioso de comércio e finanças internacionais, tornou-se o economista mais popular do mundo por meio da coluna que mantém há quase 15 anos no “New York Times”. É hoje um dos mais proeminentes intelectuais da esquerda americana. — Foto: Jerome Favre/Bloomberg Pular X de 21 Publicidade 11 de 21
Elinor Ostrom (2009; EUA) - A primeira mulher a receber o Nobel de Economia não era economista, mas cientista política. Foi premiada por seus estudos sobre como cidadãos podem se organizar de maneira eficiente para gerenciar recursos públicos, o que contraria a ideia de que o Estado precisa intermediar essa relação. — Foto: Indiana University via Bloomberg 12 de 21
Robert Shiller (2013; EUA) - O professor de Yale, que dividiu o prêmio com outros dois economistas, foi laureado por seu trabalho em finanças comportamentais, sobre a influência da psicologia nas decisões econômicas. Antecipou o estouro da bolha imobiliária nos EUA. Dá nome a um índice de preços de imóveis, o S&P/Case-Shiller. — Foto: Peter Foley/Bloomberg Pular X de 21 Publicidade 13 de 21
Jean Tirole (2014; França) - Economista e professor da Universidade de Toulose, na França, Jean Tirole, conquistou o Nobel por seu trabalho sobre análise do poder e regulação de mercado. — Foto: AFP 14 de 21
Angus Deaton (2015; Reino Unido)- O economista britânico recebeu o Nobel por "sua análise do consumo, pobreza e bem-estar", que ajudou governos a melhorar suas políticas por meio de ferramentas como pesquisas residenciais e alterações tributárias. — Foto: Reuters Pular X de 21 Publicidade 15 de 21
Bengt Holmström (2016; Finlândia) - Ao lado do britânico Oliver Hart, o finlandês Holmström levou o prêmio por suas contribuições para a teoria dos contratos, que têm múltiplas aplicações em diversos contextos da vida real. — Foto: Divulgação 16 de 21
Richard Thaler (2017/EUA) - O americano recebeu o Prêmio Nobel de Economia por ter desenvolvido a teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras. — Foto: Divulgação Pular X de 21 Publicidade 17 de 21
William D. Nordhaus e Paul Romer (2018; EUA) - Os dois americanos (na foto, Nordhaus) levaram o prêmio ao projetarem métodos para o crescimento sustentável a longo prazo na economia global e o bem-estar da população mundial. — Foto: Divulgação 18 de 21
Abhijit Banerjee, Michael Kremer e Esther Duflo (2019; Índia/EUA/França) - O trio formado pelo indiano naturalizado americano Abhijit Banerjee, o americano Michael Kremer e a franco-americana Esther Duflo foi anunciado ganhador do Nobel de Economia por sua abordagem experimental para combater e aliviar a pobreza no mundo. — Foto: Reprodução/Twitter Prêmio Nobel Pular X de 21 Publicidade 19 de 21
Paul Milgrom e Robert Wilson (2020/ EUA) - Os americanos Paul Milgrom e Robert Wilson ganharam o Nobel por seus estudos sobre leilões. As pesquisas projetaram novos formatos de leilão para bens e serviços que são difíceis de vender de forma tradicional, como frequências de rádio — Foto: Anders Wiklund/AFP 20 de 21
David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens (2021/ EUA)- O canadense David Card, o americano Joshua D. Angrist e o holandês Guido W. Imbens ganharam o Nobel de 2021 por suas pesquisas sobre mercado de trabalho e por inovações na metodologia das relações causais, ambas feitos a partir de situações da vida real. — Foto: AFP Pular X de 21 Publicidade 21 de 21
Ben Bernanke, ex-presidente do Fed, e os pesquisadores Philip Dybvig e Douglas Diamond (2022/EUA) — Eles Eles alertaram sobre riscos sistêmicos de colapsos bancários e explicaram por que evitar esses colapsos é fundamental para o bom funcionamento da economia. Foto: Montagem/Arte O GLOBO Entre os laureados, estão Paul Krugman, Joseph Stiglitz e Robert Schiller