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Por Bruno Rosa

A Petrobras anunciou que vai realizar melhorias nos procedimentos de prevenção, recebimento e tratamento de denúncias de violências sexuais, principalmente contra mulheres, ocorridas no ambiente de trabalho. As iniciativas envolvem empregadas e empregados próprios e de empresas terceirizadas.

As medidas são parte do pacote de ações sugeridas pelo grupo de trabalho instituído no início deste mês para aprimorar o processo de recebimento e tratamento de denúncias de assédio e de importunação sexual na Petrobras após um grupo de WhatsApp ter sido criado por empregadas da Petrobras para trocar informações sobre casos de assédio cometidos nas instalações operacionais e escritórios da estatal nos últimos anos.

De 2019 a 2022, a companhia recebeu 81 denúncias de assédio sexual e temas correlatos. A informação foi antecipada pelo colunista Ancelmo Gois.

Entre as mudanças está o prazo para conclusão da apuração de denúncias de assédio e importunação sexual, que passará de 180 dias para 60 dias. Além disso, no momento de recebimento da denúncia, será analisada a necessidade de implantação imediata de medidas para evitar quaisquer contatos do denunciado com a pessoa denunciante.

A companhia vai disponibilizar também um serviço de atendimento psicológico 24 horas para acolhimento e orientação sobre o canal de denúncia. As recomendações do grupo foram aprovadas pela Diretoria Executiva da Petrobras nesta quinta-feira.

Além disso, um representante indicado pela vítima de violência sexual vai poder acompanhar formalmente o processo de tratamento da denúncia. "Esse representante pode ser, por exemplo, o advogado ou a advogada da denunciante ou o sindicato", disse a estatal.

Todo o processo de apuração de casos de violência sexual será centralizado numa mesma área da companhia, a de Integridade Corporativa, que passará a ter uma equipe "especializada, diversa e dedicada ao tratamento desse tipo de denúncia", destacou a estatal. Serão realizados ainda novos treinamentos para todas as equipes envolvidas no recebimento e na apuração de denúncias de violência sexual.

Daniele Lomba, gerente executiva da área de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, e coordenadora do Grupo de Trabalho, disse, em comunicado, que "com essas melhorias" a empresa dá "mais um importante passo na construção de uma Petrobras livre de violência sexual e baseada na cultura do respeito mútuo".

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