Economia
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Em jantar com empresários na noite desta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a reforma administrativa não é uma prioridade do governo Lula. Para o ministro, é “ilusório” achar que a mudança nas regras para servidores públicos irá representar redução de despesas.

Haddad reiterou que a prioridade é a reforma tributária e, por isso, a mudança para servidores não passará na frente. O ministro ainda disse que os maiores salários estão no Judiciário e no Legislativo, e não no Executivo.

A despesa com servidores é a segunda maior do governo federal, em cerca de R$ 300 bilhões por ano, atrás apenas dos gastos com a Previdência.

Haddad se reuniu com empresários do grupo Esfera Brasil. Entre os 50 convidados estavam nomes como o do presidente da Febraban, Isaac Sidney, o presidente do Conselho do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, e os líderes empresariais Eduardo Bartolomeo (Vale), Rubens Menin (MRV) e Jean Jereissati (Ambev). O encontro foi na casa do advogado Nelson Wilians.

No evento, Haddad também afirmou que o patamar atual da taxa de juro real do Brasil “não tem explicação”. O juro real é a diferença entre a Selic (13,75%) e a inflação.

A taxa de juros definida pelo Banco Central tem sido bombardeada pelo governo, que também tem atacado o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Juros reais negativos

Haddad disse que os países com meta de inflação de 2% a 3%, como é o caso do Brasil, têm juros negativos. Enquanto quem tem juros positivos, disse o ministro, têm taxas que são a metade da do país.

O ministro afirmou ainda que a separação entre política monetária e fiscal “não existe mais em nenhum lugar do mundo” e defendeu que é preciso “fortalecer mais” o Conselho Monetário Nacional (CMN).

O CMN é formado por Haddad, Campos Neto e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet.

O Esfera tem participado ativamente do debate sobre soluções para litígios no Carf, o órgão ao qual contribuintes podem recorrer de autuações da Receita Federal, objeto de uma das medidas provisórias que Haddad precisa aprovar no Congresso. O governo também está empenhado na aprovação da reforma tributária neste primeiro semestre.

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