Economia
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Por Manoel Ventura — Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu dois nomes indicados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para compor a diretoria do Banco Central, de acordo com integrantes do governo.

Rodolfo Fróes foi o escolhido para a Diretoria de Política Monetária, considerada uma das mais importantes do BC e que tem relação direta com o mercado financeiro.

Fróes vem do mercado, com passagem pelo Bank of America, pela Ritchie Capital Management, pela Flow Corretora, entre outras empresas. Também compôs Conselho de Administração do Banco Fator em parte do período em que a instituição foi presidida por Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

Formado pela PUC do Rio de Janeiro em Administração, Fróes fez Harvard entre 2008 e 2010. Ele irá para a vaga de Bruno Serra, cujo mandato se encerrou em 28 de fevereiro.

Para a Diretoria de Fiscalização foi escolhido o servidor de carreira do Banco Central Rodrigo Monteiro. A cadeira atualmente é ocupada por Paulo Souza, cujo mandato também se encerrou em 28 de fevereiro. Esse cargo é costumeiramente ocupado por nomes de carreira do BC.

O anúncio oficial será feito após a volta de Lula e Haddad à China. Integrantes do governo afirmam que Lula já conversou com os dois, mas ressaltam que o presidente pode sofrer pressão por novos nomes até a indicação formal.

Após as indicações, eles serão sabatinados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e, seus nomes, submetidos à aprovação do plenário da Casa.

A legislação permite que os atuais diretores continuem nos seus cargos até que os novos nomes sejam aprovados pelo Senado. Essas são as primeiras vagas abertas na cúpula do BC durante o governo Lula e o principal alvo de disputa é cargo na diretoria de polícia monetária.

O chefe de política monetária do BC tem destaque no debate sobre a Selic durante as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Ele também se relaciona com o mercado e com as operações de dólar.

O Copom é formado por oito diretores e o presidente — hoje Roberto Campos Neto, com mandato até o final de 2024. O chefe da autoridade monetária, apesar da influência, não tem voz final sobre os votos dos oito membros do Comitê, seja para manter, reduzir ou aumentar a taxa de juros. Cada diretor tem autonomia nos votos.

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