Flamengo
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Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 07/07/2024 - 05:00

Calendário apertado do Brasileirão: desafios e superação do Flamengo

Tite critica calendário apertado do Brasileirão após pouco descanso entre jogos do Flamengo. Bruno Henrique se lesiona e equipe lida com desfalques, mas mantém liderança. Auxiliar destaca esforço do grupo e preparação para próximos desafios.

O preço da intensa maratona de jogos do Brasileirão voltou a ser assunto em uma coletiva de Tite no Flamengo. Após o tropeço em casa contra o Cuiabá — empate por 1 a 1 ontem, no Maracanã —, o treinador revelou que sequer havia dormido no dia seguinte à vitória por 4 a 2 sobre o Atlético-MG, na última quarta-feira, em Belo Horizonte.

— Vou falar um pouco pessoal. A gente fica pensando, quantificando, projetando a equipe. Eu fui dormir ontem. O primeiro dia depois do jogo (contra o Atlético-MG), eu não dormi, não dá. A energia te consome, você não tem um tempo de recuperação — revelou Tite.

Entre os dois últimos jogos do campeonato, o Flamengo teve menos de 72 horas de descanso total. Para piorar, Bruno Henrique entrou na lista de preocupações do departamento médico, ao sofrer uma entorse no tornozelo esquerdo — fratura foi descartada — e precisar sair no final do primeiro tempo.

Por isso, Tite questionou o sindicato dos atletas, e levantou a dúvida se o pouco tempo de descanso não havia facilitado a lesão do camisa 27.

— Eu não sei... tenho muitas dúvidas que, se o Bruno Henrique estando limpo, ele não consegue sair do contato e não machucar. Porque quando há jogos excessivamente, a propensão de um atleta machucar é muito maior. Fica aqui o registro também: se o sindicato dos atletas colocou que 66 horas é o tempo mínimo (de intervalo entre partidas), o sindicato está errado também. Estou colocando na condicional. Ele está dando prerrogativa para atleta se machucar. Eu não sei se isso pode ter influenciado a ele ter se machucado — disse o treinador do Flamengo.

Pouco antes, seu filho e auxiliar, Matheus Bachi, chamou a atenção para a quantidade de jogos encavalados e chamou atenção para o esforço do grupo, em meio aos desfalques causados pela Copa América.

O chileno Erick Pulgar já voltou, mas o quarteto de uruguaios Arrascaeta, De La Cruz, Viña e Varela segue fora — ontem eliminaram a seleção brasileira e seguiram às semifinais. Dos 24 pontos neste período de competição, o Flamengo conquistou 17. Na quinta-feira, às 20h, a equipe volta ao Maracanã e recebe o Fortaleza.

— Primeiro, a gente vai descansar, porque é puxado. Tem que valorizar tudo que a gente fez até agora. Chegar na condição que a gente está, com uma série de jogadores fora, jogando uma competição paralela. Na competição nacional, a gente é prejudicado em oito jogos, até agora. É complicado. A gente tem que parabenizar o nosso grupo inteiro. O que a gente tem feito aqui foi muito forte, muito bom. Tenho certeza que vamos continuar colhendo os frutos a temporada inteira. É esperar eles chegarem e trabalhar para o próximo jogo — afirmou Matheus Bachi.

Com o empate, o rubro-negro chegou a 31 pontos e garantiu a liderança ao fim de mais uma rodada do Brasileirão. Porém, precisará secar hoje os rivais mais abaixo na tabela (Botafogo, Palmeiras e Bahia) para manter a gordura na frente.

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