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Por O Globo

Uma forte turbulência fez com que um avião da Lufthansa com rota entre Texas, nos EUA, Frankfurt, na Alemanha, deixasse sete feridos nesta quarta-feira. Após pouso de emergência em Washington, elas foram encaminhadas para hospitais na região. O voo 469 tinha 172 passageiros. Entre eles, a modelo brasileira Camila Alves, mulher do ator americano Matthew McConaughey, que compartilhou imagens do estado do avião após o incidente.

Ao GLOBO, o especialista em aviação Lito Sousa desmente a informação divulgada por Camila e por outros passageiros de que um dos pilotos teria dito que o avião caiu 1 mil pés (cerca de 300 metros). Ele também nega que um raio tenha atingido a aeronave, como divulgou a Fox. Baseado em dados da plataforma Flight Radar sobre o voo 469, Sousa afirma que o avião se deparou com um fenômeno chamado turbulência de céu claro (CAT, em sigla em inglês para "Clear Air Turbulence").

— O que aconteceu com o avião da Lufthansa nesta semana, nos EUA, chama-se turbulência de céu claro. Segundo dados do Flight Radar, o avião perdeu 7,5 metros de altitude, e não de 300 metros. Acontece que as sensações são potencializadas dentro do avião. Isso se chama desorientação espacial, quando as pessoas sentem as coisas com muito mais intensidade que a realidade. Uma queda de 7 a 15 metros pode dar a impressão de que são 100 ou até 200 metros — afirma Sousa.

Ele também estava nos EUA e chegou ao Brasil nesta sexta-feira, pouco antes de falar com o GLOBO. Lá, ele pôde ver de perto que a atmosfera de Washington e Nova York está "muito volátil", isto é, o vento está, em uma mesma área, com velocidades alta e baixa. Quando um avião cruza uma zona de atrito entre essas duas velocidades do ar, acontece esse fenômeno que acometeu o voo da Lufthansa.

Sousa também explica as diferenças entre uma turbulência normal e a de céu claro. Nesta, a duração é de apenas alguns segundos, e é "muito extrema", além de não ser possível de ser prevista. Já a "normal" pode demorar muito tempo e é constante, "mas não causa nada", pontua o especialista, "os comissários seguem servindo os lanches".

— O problema da turbulência de céu claro é que, como ela é muito rápida, acaba ocasionando ferimentos, como foi o caso do voo 469. Tudo que está solto vai para cima, por conta da inércia, então todos que estavam sem cinto acabaram se machucando — diz Sousa.

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