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Por — Brasília

Os governos do Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta, nesta quinta-feira, fazendo um chamado às autoridades da Venezuela, para que sejam divulgados os documentos que mostrem como foi a votação na eleição realizada no último domingo.

O presidente Nicolás Maduro foi considerado vitorioso pelo Conselho Nacional Eleitoral, mas a oposição protesta e afirma que seu candidato, o diplomata Edmundo González, venceu.

"Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação", diz um trecho da nota.

O comunicado, divulgado após uma conversa telefônica entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, o colombiano Gustavo Petro, e o mexicano Lopez Obrador, destaca que as controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O texto diz que o princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

"Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos".

A nota ressalta que a principal preocupação, neste momento, é "manter a paz social e proteger vidas humanas". Segundo o comunicado, Brasil, Colômbia e México têm "absoluto respeito" pela soberania da vontade do povo da Venezuela.

"Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano", conclui o texto.

Desde a última segunda-feira, os governos dos três países discutem a elaboração de uma nota conjunta, mas avaliavam o melhor momento para tornar pública a mensagem.

Segundo integrantes do governo brasileiro, diante da demora de Maduro em divulgar os boletins de urna que permitissem uma contagem que apresentasse um resultado aceito pelo povo venezuelano e não fosse contestado por parte da comunidade internacional, decidiu-se divulgar o chamado a Maduro nesta quinta-feira.

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