Eleições 2022
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Por Daniel Gullino — Brasília

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), reuniu-se com o presidente Jair Bolsonaro e depois reforçou seu apoio a ele no segundo turno das eleições presidenciais.

Mais cedo, Bolsonaro recebeu o apoio do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), após uma reunião no Palácio da Alvorada. O presidente também deve se reunir com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), na tarde desta terça.

— Eu, como sou do partido do presidente, sou apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Bolsonaro. Não preciso lhe franquear meu apoio, porque esse o senhor já tem desde sempre — disse Castro.

Castro foi reeleito no primeiro turno governador do Rio de Janeiro, com quase 58% dos votos. Bolsonaro também venceu no estado, mas com uma votação menor: teve 51%.

Bolsonaro afirmou que o apoio dá "tranquilidade" a ele:

— Essa oficialização do apoio, que já existia, com o Cláudio Castro, é mais uma tranquilidade para a gente. Nós queremos continuar esse bom relacionamento, porque quem ganha é o fluminense, o morador do Rio de Janeiro, e ganha o Brasil também, porque lá é a capital de muita coisa, o nosso estado Rio de Janeiro, e vai ser agora, segundo o Castro, a capital da nossa reeleição.

A fala dos dois à imprensa ocorreu na área externa do Planalto, um fato incomum. A legislação eleitoral proíbe que prédios públicos sejam utilizados em favor da campanha eleitoral.

Cláudio Castro afirmou que, no primeiro turno, precisou focar nas suas realizações no governo estadual, e por isso não nacionalizou sua campanha. Seu principal adversário, Marcelo Freixo (PSB), apostou na vinculação com o candidato do PT a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

— Eu já pedi voto no primeiro turno. O que eu sempre disse, e mostrou que estava certo, não podia um governador de estado não estadualizar a eleição. Alguém que estava no cargo, tinha que divulgar aquilo que tinha feito. E eu falava: "eu apoio o presidente, o presidente me apoia. Mas aqui não há muleta. Ele está dizendo que fez, e eu estou dizendo o que fiz". E isso junta-se tudo, tanto que fizemos uma votação muito similar. Foram menos de 100 mil votos de diferença um do outro, demonstrando que a população queria exatamente isso.

O presidente afirmou esperar que, com os novos apoios, irá conseguir reverter a vantagem de Lula, que foi de quase seis milhões de votos no primeiro turno.

— Pode ter certeza que a gente vai tirar mais de 1 milhão de votos (no Rio). Ele tinha a campanha dele, agora vai ser integralmente para nosso lado. Hoje de manhã fechei com o Zema. O Zema, acredito que a gente tira mais de 3 milhões de votos (em Minas).

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