Eleições 2022
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Por Jan Niklas — Rio de Janeiro

Em um resultado histórico, Eduardo Leite (PSDB) se reelegeu governador do Rio Grande do Sul neste domingo. É a primeira vez desde a redemocratização que os gaúchos conferem um segundo mandato ao chefe do Executivo do estado. O tucano teve 3.687.126 dos votos contra 2.767.786 do candidato derrotado Onyx Lorenzoni (PL). A diferença de votos válidos foi de 54,74% a 45,26%.

Leite será reconduzido ao Palácio Piratini, após deixar o governo em março deste ano. O tucano planejou se lançar como candidato à Presidência da República, mas perdeu as prévias do partido para João Doria que acabaria também não concorrendo.

Ele chegou a cogitar se filiar ao PSD para seguir seu projeto de disputar o Palácio do Planalto, mas acabou desistindo. Mesmo tendo prometido repetidas vezes que não seria candidato à reeleição ao governo do Rio Grande do Sul, Leite anunciou em junho que disputaria novamente o executivo gaúcho.

O ex-governador Eduardo Leite (PSDB) durante pronunciamento que lançou sua campanha no segundo turno no Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução
O ex-governador Eduardo Leite (PSDB) durante pronunciamento que lançou sua campanha no segundo turno no Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução

Eduardo Leite se torna assim uma das boias de salvação do PSDB, que vem perdendo relevância a cada pleito. Após perder o comando de São Paulo, maior colégio eleitoral do país e onde os tucanos governaram por 28 anos seguidos, e não ter nenhum governador eleito em primeiro turno, a eleição no Rio Grande do Sul era vista como crucial para dar sobrevida ao partido.

O tucano apostou em fugir da nacionalização da campanha promovida por Onyx, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), focando sua agenda em questões regionais. Ao ficar em cima do muro, ele mirou atrair tanto os votos da esquerda e de antibolsonaristas, quanto de eleitores de direita.

Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite — Foto: Reprodução/TV Bandeirantes/G1
Onyx Lorenzoni e Eduardo Leite — Foto: Reprodução/TV Bandeirantes/G1

A campanha foi marcada pela rivalidade entre os dois postulantes ao Palácio Piratini. Onyx protagonizou a maior quantidade de golpes abaixo da linha da cintura e os ataques chegaram ao ápice quando o candidato do PL disse, em sua propaganda eleitoral, que se fosse eleito o Rio Grande do Sul “teria uma primeira-dama de verdade”. A oposição encarou a fala como homofóbica, visto que Leite se assumiu homossexual no ano passado.

No final de um debate promovido pela Rádio Gaúcha, uma cena resumiu o tom da campanha no estado. Após um confronto com ânimos acirrados e troca de farpas, Leite estendeu a mão para cumprimentar o adversário, mas ficou no vácuo. Onyx tocou em seu ombro, virou as costas e foi embora, deixando o tucano com a mão estendida.

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