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Já é público e notório que o Snyderverse — universo criado pelo diretor Zack Snyder para os super-heróis da DC – foi cancelado pela Warner e o talentoso cineasta James Gunn assumiu o posto para botar ordem na casa. No entanto, essa decisão foi tomada, e amplamente divulgada, ainda com produções da fase anterior, de orçamento estratosférico, por estrear. Assim, exemplos como “The Flash” e “Besouro Azul”, ambos lançados em 2023, foram fracassos de bilheteria. Até porque o público do gênero se pergunta: qual o sentido acompanhar o desenvolvimento de personagens que passarão por um recomeço e voltarão de outra maneira, com outros atores? “Aquaman 2: O reino perdido” é o último filme dessa leva. O que não deixa de ser uma pena, já que, na última volta do ponteiro, os projetos finalmente estavam funcionando como entretenimento — e a nova aventura do Aquaman está melhor do que a do primeiro longa.

A trama de “O reino proibido” retoma o confronto entre Aquaman (Jason Momoa) e Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II), já apresentado no filme anterior, mas com mais ação. De posse do mítico Tridente Negro (que não existe nos quadrinhos), objeto detentor de uma força maligna, Arraia Negra sai em busca de vingar seu pai, iniciando um reinado de terror. Aquaman deixa as diferenças de lado com seu irmão Orm (Patrick Wilson), antigo rei de Atlântida, e os dois se unem para proteger o reino e salvar o mundo da destruição. Os temas continuam sendo a importância da família e do meio ambiente.

O calibrado roteiro de David Leslie Johnson-McGoldrick (“A órfã”, 2009), baseado na história escrita por ele, Thomas Pa'a Sibbett, pelo diretor James Wan e com a participação de Jason Momoa, é uma boa mistura de aventura, humor e drama. O script desenvolve com eficácia Aquaman, ilustrando sua maturidade, por meio de suas responsabilidades como pai de família e monarca de Atlântida. A narrativa também acerta em ampliar o desenvolvimento dos outros personagens, da própria Atlântida e de um reino perdido. Apesar das especulações sobre deixar o mínimo possível a participação de Mera, personagem interpretado por Amber Heard, por causa do imbróglio jurídico com o ex-marido Johnny Depp, o papel parece não ter tido cortes.

Na direção, James Wan também acerta nas escolhas de linguagem, reforçando as boas ideias do roteiro. A única decepção fica a cargo da Warner/DC: as empresas iniciaram o universo dos super-heróis da marca com muito mais erros do que acertos — e só conseguiram corrigir aos 45 minutos do segundo tempo. Tem uma cena engraçada pós-créditos.

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