Produção destaca a afetividade e o empoderamento que as festas deram a seus frequentadores
Tijuca é um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Está entre os bairros mais antigos, tradicionais e populosos da capital fluminense. Seus limites são o Alto da Boa Vista, Andaraí, Grajaú, Vila Isabel, Maracanã, Praça da Bandeira, Estácio e Rio Comprido. A região abriga instituições tradicionais como o Colégio Militar, o Colégio Marista São José e o Instituto de Educação.
Há também importantes construções históricas como a igreja de São Francisco Xavier, a primeira erguida na Tijuca, a Basílica de Santa Teresinha do Menino Jesus dos Carmelitas, o Santuário Basílica de São Sebastião, a Igreja de Santo Afonso, a Casa Granado, que foi fundada em 1870 e até hoje funciona na Praça Saens Peña, entre outras.
O bairro conta com alguns polos gastronômicos como a praça Varnhagen, a Rua Uruguai e Rua Mariz e Barros. Tem ainda a tradicional Praça Saens Peña com bares, confeitarias e restaurantes. Na Tijuca também fica a favela do Salgueiro. Localizada no Morro do Salgueiro, ela dá nome à escola de samba que desfila no Grupo Especial.
A Tijuca tem esse nome com origem na língua tupi e significa "água podre", referente à região da Lagoa da Tijuca, que possui manguezal e água parada. A região já foi ocupada por padres jesuítas. Ali ficavam imensas fazendas dedicadas ao cultivo da cana-de-açúcar. Nessa época, foi construída a capela dedicada a São Francisco Xavier.
Em 1759, com a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal, as fazendas foram vendidas a centenas de pessoas. A região passou então a ser caracterizada por chácaras e, a partir do século XX, se tornou um bairro tipicamente urbano. Ainda assim, possui a terceira maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca, plantada por determinação de dom Pedro II em terras de café, para combater a falta de água que se instalara na então capital do império.