Um só planeta
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Por — Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio instituiu três programas relacionados ao meio ambiente na cidade nesta terça-feira, através de publicações no Diário Oficial. O primeiro deles é batizado de Cada Favela, Uma Floresta e tem como um dos objetivos a diminuição da sensação térmica dentro das comunidades. As outras iniciativas são a de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal da Cidade (PMCV-Rio) — que monitorará áreas verdes urbanas — e as Hortas Cariocas, com distribuição de alimentos para famílias vulneráveis. Assinadas pelo prefeito Eduardo Paes, as medidas ficarão a cargo da Secretaria municipal de Ambiente e Clima (SMAC), que terá 30 dias para regulamentá-las.

O Cada Favela, Uma Floresta será implementado em comunidades e loteamentos, ao custo de R$ 15,176 milhões. A ideia é juntar as ações da SMAC de forma articulada, associando a intervenções de infraestrutura, como a microdrenagem ou o jardim de chuva, quando for o caso, conforme explica a secretária de Ambiente e Clima, Tainá de Paula. O decreto pontua que o objetivo é implementar "distritos comunitários sustentáveis" nesses lugares.

— Os distritos comunitários sustentáveis querem construir pulmões verdes nas favelas, diminuindo a sensação térmica e aumentando a qualidade do ar — detalha a secretária.

Já o programa de Monitoramento Contínuo de Cobertura Vegetal da Cidade tem como objetivos o subsídio de ações que visem o equilíbrio ecológico de ecossistemas associados à Mata Atlântica, assim como sistematizar informações quanto às características da cobertura vegetal da cidade. Além disso, monitorar a dinâmica de transformação da paisagem e ter elementos para indicar áreas prioritárias para conservação também estão em foco. Seu custo será de R$ 1 milhão.

— O programa de monitoramento é para acompanharmos todas as áreas verdes urbanas. Claro, os remanescentes de Mata Atlântica são nosso foco, mas a perda de cobertura vegetal urbana em bairros já arborizados é também uma meta. Todos os bairros em que temos hoje ilhas de calor, Centro, Irajá, Bangu, Campo Grande e Pedra de Guaratiba, perderam áreas verdes significativas ao longo dos anos — completou Tainá de Paula.

Hortas para alimentação e produtos medicinais

O outro decreto desta terça-feira é o Hortas Cariocas (com custo de R$ 2,18 milhões), que tem como objetivo combater a insegurança alimentar de grupos com vulnerabilidade social. Segundo a secretária Tainá de Paula, o programa conta com 288 mutirantes, que são os responsáveis pelo plantio. Metade do que for colhido será do hortelão, que fará a venda, e a outra metade da prefeitura.

Receberão os alimentos plantados nessas hortas as famílias cadastradas como vulneráveis num programa já existente no município, o Territórios Sociais. Escolas municipais próximas às plantações também serão beneficiadas.

Dentro do escopo deste decreto estão iniciativas como o de Hortas Comunitárias, que visa a subsistência e a geração de emprego; as Hortas Ancestrais, que terão plantas medicinais "para resgatar o cuidado e a conexão com a natureza" a partir dos conhecimentos ancestrais; e as Hortas Cariocas em Áreas Protegidas, em que se plantará "indivíduos arbóreos em diversas áreas da cidade".

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