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Operação Força Deliberada

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Operação Força Deliberada
Guerra da Bósnia;
Guerras iugoslavas

Um F-16 norte-americano regressando de uma missão de ataque da OTAN sobre a República Srpska na Base Aérea de Aviano, Itália.
Data 30 de agosto - 20 de setembro de 1995
Local Republika Srpska na Bósnia e Herzegovina
Desfecho Final da Guerra da Bósnia
Beligerantes
OTAN
UNPROFOR
Republika Srpska República Srpska
Comandantes
Estados Unidos Leighton W. Smith
Estados Unidos Michael E. Ryan
Reino Unido Dick Applegate
França Bernard Janvier
Republika Srpska Ratko Mladić
Republika Srpska Radislav Krstić
Forças
~ 400 aeronaves[1] 5 000 militares e um cruzador da Classe Ticonderoga
820 capacetes azuis
~80 000 soldados[2]
Baixas
1 Mirage 2000 derrubado[3]
2 pilotos prisioneiros[3]
338 alvos militares bombardeados
Causadas pela OTAN:
25–27 mortos
Vítimas totais em setembro de 1995:
1 156 soldados mortos
372 civis mortos[4]

Os bombardeios da OTAN na Bósnia e Herzegovina em 1995 (nomeado pela OTAN de Operação Força Deliberada) foi uma campanha aérea conduzida pela organização militar do Atlântico Norte durante a Guerra da Bósnia, para minar a capacidade militar do exército sérvio-bósnio, que ameaçava e atacava áreas da ONU, designadas como "zonas de segurança" na Bósnia e Herzegovina. A operação foi realizada entre 30 de agosto e 20 de setembro de 1995, envolvendo 400 aviões e 5 mil pessoas de 15 nações.[5]

Imagem de uma explosão em uma base militar sérvia causada por bombardeio de aviões da OTAN.

Bem planejado e aprovado pelo Conselho do Atlântico Norte, em Julho de 1995, a operação foi desencadeada em resposta direta à segunda onda de massacres em Markale em 28 de Agosto de 1995.

A operação foi realizada em metas na República Srpska, envolvendo 400 aviões e 5 mil pessoas entre os pilotos e o pessoal de terra de 15 países diferentes. Os aviões envolvidos foram operados a partir da Itália e de porta-aviões dos EUA o USS Theodore Roosevelt e o USS America. 68% das bombas utilizadas nessa campanha foram munições guiadas de precisão (as chamadas "bombas inteligentes"). A rede defesa do exército sérvio-bósnio, composta por aviões e mísseis antiaviões (em inglês mísseis terra-ar ou SAMS), representou uma grande ameaça para o desenvolvimento de operações conjuntas.

Em resposta aos ataques, o Exército sérvio-bósnio sequestrou e usou como escudos humanos em pontos-chave da região mais 400 soldados da ONU (UNPROFOR).

Os ataques aéreos internacionais aumentaram a pressão internacional sobre Slobodan Milošević e a República Federal da Iugoslávia para participar nas negociações que resultaram no Acordo de Paz de Dayton.

Referências

  1. Mahnken, Thomas G. (2010). Technology and the American Way of War Since 1945. New York: Columbia University Press. p. 182. ISBN 9780231123372 
  2. Silber, Laura (1997). Yugoslavia: Death of a Nation. Londres: Penguin Books. p. 218. ISBN 9780140262636 
  3. a b Shot-down French pilots `held captive' The Independent, 19 September 1995
  4. «Research and Documentation Center (RDC)». Consultado em 7 de setembro de 2011. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2010 
  5. «NATO Allied Forces (Southern Europe) Factsheet». Consultado em 7 de setembro de 2011. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2011 
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