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Tomorrow Is Forever

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Tomorrow Is Forever
Tomorrow Is Forever
Cartaz promocional do filme.
No Brasil O Amanhã é Eterno
Em Portugal Amanhã Viveremos
 Estados Unidos
1946 •  p&b •  104 min 
Gênero drama romântico
Direção Irving Pichel
Produção David Lewis
Roteiro Lenore J. Coffee
Baseado em Tomorrow Is Forever
romance de 1943
de Gwen Bristow[1]
Elenco Claudette Colbert
Orson Welles
George Brent
Música Max Steiner
Cinematografia Joseph Valentine
Direção de arte Wiard B. Ihnen
Efeitos especiais Paul Lerpae
Figurino Jean Louis
Edição Ernest J. Nims
Companhia(s) produtora(s) International Pictures
Distribuição RKO Pictures
Lançamento
  • 20 de fevereiro de 1946 (1946-02-20) (Estados Unidos)[2]
Idioma inglês
Orçamento US$ 1,3 milhão[2]
Receita US$ 3,2 milhões (Estados Unidos)[3]

Tomorrow Is Forever (bra: O Amanhã é Eterno; prt: Amanhã Viveremos)[4][5][6] é um filme estadunidense de 1946, do gênero drama romântico, dirigido por Irving Pichel, e estrelado por Claudette Colbert, Orson Welles e George Brent.[2] O roteiro de Lenore J. Coffee foi baseado no romance homônimo de 1943, de Gwen Bristow.[1]

A trama retrata a história de um veterano de guerra, dado como morto, que volta para casa e encontra sua esposa casada novamente.[7][8][9]

Elizabeth (Claudette Colbert) e John (Orson Welles) se despedem quando John parte para a guerra. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, Elizabeth recebe a notícia trágica de que John foi morto em combate. Desolada, ela encontra consolo nos braços de Lawrence "Larry" (George Brent), com quem se casa. Anos mais tarde, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, John retorna à sua cidade natal, agora sob o nome de Erik Kessler e acompanhado por sua filha adotiva, Margaret Ludwig (Natalie Wood). Por acaso, ele se encontra com Elizabeth e descobre que tem um filho, Drew (Richard Long). Agora, John precisa decidir se revela sua verdadeira identidade ou se mantém tudo como está.

No teste para o papel, Natalie Wood teve que interpretar a cena em que uma bombinha de festa a faz recordar o assassinato dos pais de sua personagem pelos nazistas. Por já ter trabalhado com Irving Pichel em seu filme anterior, "Happy Land" (1943), ela estava tão contente em revê-lo durante o teste que inicialmente teve dificuldade em expressar tristeza. Durante a produção, ela precisou usar uma ponte dental após perder dois dentes decíduos.[10]

Bosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, chama o filme de uma "narrativa clichê e exagerada da história de Enoch Arden". Ele atribui a Welles uma "atuação cuidadosamente planejada, mas exagerada", que desvia a atenção do roteiro fraco. Crowther diz que a atuação de Woods é "ostensivamente atraente, mas sem valor real", e conclui: "Irving Pichel dirigiu o filme de maneira pesada a partir do roteiro vazio de Lenore Coffee. O amanhã parece levar uma eternidade após uma hora e meia do que se desenrola".[11]

Jeremy Arnold, escrevendo para o Turner Classic Movies, observa: "Assim como muitos melodramas da época, a história pode ser absurda, mas recebe compaixão e sensibilidade de um elenco e equipe talentosos".[12]

No Rotten Tomatoes, site agregador de críticas, 60% das 5 críticas do filme são positivas, com uma classificação média de 6,5/10.[13]

O filme foi boicotado em Aiken, na Carolina do Sul, porque Orson Welles identificou incorretamente a cidade como o local do ataque que cegou Isaac Woodard, um soldado estadunidense vítima de violência racial. Em julho e agosto de 1946, Welles dedicou cinco episódios de sua série de rádio "Orson Welles Commentaries" ao brutal ataque a Woodard. Aiken, erroneamente identificada inicialmente, fica próxima de Batesburg-Leesville, onde o ataque realmente ocorreu. A confusão de Welles resultou em protestos, ameaças de processos e no boicote ao seu filme atual.[14]

Referências

  1. a b Bristow, Gwen (20 de maio de 2014). Tomorrow Is Forever: A Novel. Nova Iorque: Open Road Media. ISBN 978-1-4804-8518-1 
  2. a b c «The First 100 Years 1893–1993: Tomorrow Is Forever (1946)». American Film Institute Catalog. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  3. Golden, Herb (1 de janeiro de 1947). «Metro, Par Top Distribs' Take». Variety. 165 4 ed. Nova Iorque. p. 8. Consultado em 13 de janeiro de 2024 – via Internet Archive 
  4. «O Amanhã é Eterno (1946)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  5. «Correio Paulistano (SP) – 1940 a 1949 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 23 de maio de 1946. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  6. Lourenço, Inês N. (5 de maio de 2020). «O mistério da morte continua. A última noite de Natalie Wood na HBO». Portugal: Diário de Notícias. Consultado em 24 de abril de 2024 
  7. Eder, Bruce. «Tomorrow Is Forever (1946)». AllMovie. Consultado em 24 de abril de 2024 
  8. «Tomorrow Is Forever (1946)». MUBI. Consultado em 24 de abril de 2024 
  9. Maltin, Leonard (2011) [2010]. Leonard Maltin's Movie Guide (em inglês). Nova Iorque: New American Library. ISBN 978-0451230874 
  10. «New Movie Moppet». Life. 19 (22). 26 de novembro de 1945. pp. 87–88. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  11. Crowther, Bosley (22 de fevereiro de 1946). «The Screen»Subscrição paga é requerida. The New York Times. Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  12. Arnold, Jeremy. «Tomorrow Is Forever (1946) – Articles». Turner Classic Movies. Atlanta: Turner Broadcasting System (Time Warner). Consultado em 13 de janeiro de 2024 
  13. «Tomorrow Is Forever (1946)». Rotten Tomatoes. Fandango Media. Consultado em 24 de abril de 2024 
  14. Rosenbaum, Jonathan (2007). Discovering Orson Welles. Califórnia: University of California Press. p. 10. ISBN 978-0-5202-4738-3. Consultado em 13 de janeiro de 2024 – via Google Livros 

Ligações externas

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