Estamos precisando de boas notícias sobre o Brasil. Por isso, lá vão duas, vindas de órgãos das Nações Unidas.
A primeira é que saímos de uma lista tenebrosa: estávamos entre os 10 países com maior número de crianças sem nenhuma dose de vacina. Em 2021, estávamos em 7º lugar e agora estamos fora. A notícia vem de um relatório conjunto da OMS e UNICEF.
O número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023; e as que não receberam a DTP3 caiu de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023, três vezes menos. Registramos aumentos de cobertura em 14 dos 16 imunizantes analisados pelo Unicef e OMS.
Estamos conseguindo reverter um cenário terrível, com coberturas vacinais que vem caindo desde 12017, e que se acentuou muito no governo Bolsonaro. O Ministério da Saúde dedicou muitos esforços a essa retomada, com o Movimento Nacional pela Vacinação. Isso merece ser comemorado.
A segunda boa notícia é que o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, conhecido como Mapa da Fome, divulgado há uma semana, mostrou que cerca de 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome no Brasil em 2023. Uma redução de 85% na insegurança alimentar severa (quando a pessoa está totalmente sem acesso a alimentos e passa um dia inteiro ou mais sem comer) no país, de 17,2 milhões de brasileiros em 2022 para 2,5 milhões. A previsão do governo é que o Brasil volte a sair do Mapa da Fome até 2026.
Demonstrações de que com boas políticas públicas e boa gestão, é possível avançar nas soluções para nossos grandes problemas. Que sigamos neste caminho.