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Por Carlos Helí de Almeida; Especial Para O GLOBO — Cannes

Adolescentes chorosas implorando por uma selfie, senhoras sorridentes atrás de um autógrafo, homens em busca de um breve contato com um herói a juventude. Johnny Depp não negou atenção aos muitos que passaram horas à espera de seu ídolo atrás das grades que separavam o público da entrada do Palácio dos Festivais, que abrigou na noite desta terça-feira (16) a première mundial de “Jeanne du Barry”, o primeiro longa-metragem do ator americano em mais de três anos.

E, se havia alguma dúvida quanto a acolhida positiva dos franceses ao astro que atravessou um longo litígio com a ex-mulher, Amber Heard, encerrado ano passado, a estreia do filme dirigido pela francesa Maïwenn, que abriu o 76º Festival de Cannes, provou ser uma possível retomada da carreira do artista. Rejeitado nos Estados Unidos, onde foi dispensado de projetos como o spinoff de “Harry Potter”, Depp encontro-se nos braços dos franceses: adiou o quanto pode o ritual do tapete vermelho para ficar com seus fãs na rua.

No dia anterior, o diretor artístico do festival, Thierry Frémaux, já havia defendido Depp ao justificar a escolha de “Jeanne du Barry” como filme de abertura.

– Só me interessa o ator Johnny Depp. Para dizer a verdade, na minha vida, só tenho uma conduta: a liberdade de pensar, de falar, de agir dentro dos limites da lei. Ele não foi banido de fazer filmes – esclareceu.

Johnny Depp no tapete vermelho do Festival de Cannes — Foto: Valery HACHE / AFP
Johnny Depp no tapete vermelho do Festival de Cannes — Foto: Valery HACHE / AFP

A cinebiografia da cortesã que conquistou o coração do rei Luis XV, interpretado por Depp, no século XVIII, chega ao público (o filme chega ao circuito comercial da França amanhã) sob rumores de longos desentendimentos entre Depp e Maïwenn durante as filmagens. O colunista francês Bernard Montiel afirmou que a relação entre a autora de “Polisse” e o astro da franquia “Piratas do Caribe” não era exatamente o que podia se chamar de cordiais: “Está indo muito mal, eles não se dão bem. Brigam constantemente”, escreveu.

A diretora desmentiu os boatos em entrevista à revista Harper’s Bazaar”: “Foi um trabalho intenso, às vezes tumultuado, mas já estou acostumada com isso. Há vantagens e desvantagens em se trabalhar com um craque do calibre dele”, desconversou Maïween.

O comportamento de Depp e de Maïween durante a cerimônia de abertura confirma que, se houve alguma conflito durante as filmagens, esses foram superados. Sorridentes, os dois desfilaram de mãos dadas pelo tapete vermelho e tiraram fotos juntos, ladeados pela equipe. Sentaram lado a lado na plateia do Grand Theàtre Lumière, a maior sala do circuito do festival e, em alguns momentos, foram flagrados pelas câmeras de TV que transmitiam o evento para os franceses, com as mãos sobre a do outro. A música escolhida para o único número musica da cerimônia, interpretada pelo cantor britânico-americano Gabriel foi sugestivo: “Stand by me” (“fique comigo” ou “fique ao meu lado”) de Ben E. King, Jerry Leiber e Mike Stoller.

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