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Por O Globo — Rio de Janeiro

Quase um mês após o fim da greve dos roteiristas de Hollywood, que durou 148 dias, a paralisação dos atores segue em andamento e completa 100 dias hoje. E as últimas atualizações não foram animadoras para nenhum dos lados.

Após o acordo entre o sindicato dos roteiristas (WGA) e a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), guarda-chuva que representa os principais estúdios e companhias de streaming de Hollywood, a expectativa era de que as conversas também avançassem com o SAG (sindicato dos atores). No início do mês, atores e estúdios sentaram para conversar, mas as negociações foram encerradas após a AMPTP abandonar a mesa.

Desde então, uma série de informações desencontradas vem sendo lançada na mídia americana. Os atores argumentam que o estúdios não avançaram em nada nas propostas de renovação do acordo trabalhista, chegando a oferecer menos do que haviam proposto no início da greve.

"As companhias se recusam em proteger atores de serem substituídos por IA, se recusam em aumentar os salários de acordo com a inflação e se recusam em compartilhar uma mínima porção de seu imenso lucro gerado por nosso trabalho", informou o sindicato em nota oficial após a nova interrupção nas conversas.

Já os estúdios argumentam que a proposta do sindicato dos atores de criar uma taxa anual para as plataforma de streaming de US$ 0,57 por assinante, com o objetivo de compensar os atores que prestam serviços para as companhias, é inviável e aumentaria as despesas dos estúdios em mais de US$ 500 milhões por ano.

Na última semana, celebridades lideradas por George Clooney se reuniram com a presidente do SAG, Fran Drescher, e com o negociador-chefe do sindicato, Duncan Crabtree-Ireland, para propor uma alternativa para ajudar num acordo. A proposta dos atores mais bem sucedidos na indústria foi de cortar o limite de contribuição de acordo com faturamento para o sindicato. Com isso, os atores que recebem um maior salário passariam a pagar um valor maior de contribuição sindical, que poderia ser repassado para um fundo de auxílio aos profissionais de menor faturamento. Os astros também propuseram que coadjuvantes e figurantes recebessem antes de protagonistas os valores residenciais de trabalhos em filmes e séries.

Scarlett Johansson, Kerry Washington, Tyler Perry, Bradley Cooper, Meryl Streep, Robert De Niro, Ben Affleck, Jennifer Aniston, Reese Witherspoon, Emma Stone, Laura Dern e Ryan Reynolds foram alguns dos nomes que participaram da conversa, em chamada de vídeo na última terça-feira, informou o Hollywood Reporter.

Apesar da iniciativa, Fran Drescher informou que não poderia aceitar a ousada proposta dos atores. Como sindicato trabalhista que segue normas federais, os fundos de pensão e saúde só podem se mantidos por verbas vindas dos empregadores e não dos próprios trabalhadores.

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