REP Festival suspende escalação de Luísa Sonza e inclui Don L

Maior festival de rap do Brasil, o REP terá a sua edição de 2023 encabeçada por Emicida, Djonga, Racionais MC's, Ludmilla e IZA e com destaques para Matuê, L7NNON, Filipe Ret, Poze do Rodo e Orochi. O festival, que acontece dias 11 e 12 de fevereiro numa Cidade do Rap a ser montada no Rio de Janeiro.

Eleito Artista do Ano de 2021 pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por causa do álbum "Roteiro pra Ainouz, Vol.2", um dos mais elogiados do rap dos últimos meses, Don L estava ausente da primeira escalação do REP Festival, o que provocou algumas publicações de revolta dos fãs nas redes sociais. Ele chegou a escrever no Twitter que achava que só ia ser convidado para algum festival "quando tiver algum no Nordeste".

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Esta segunda, ele voltou à rede para agradecer pela mobilização dos fãs e dizer que decidiu aceitar a proposta "por um valor que permitisse melhorar o natal da minha banda, e começar a fazer o que eu sempre quis: meu dízimo pra um coletivo revolucionário." O nome do rapper aparece, sem muito destaque, na quarta linha das atrações do dia 11 de fevereiro.

Até o momento, Luísa Sonza não se manifestou. Sua presença no festival de rap tinha sido questionada à luz de uma ação por injúria racial movida movida por Isabel Macedo de Jesus, que a acusa de ter dado um tapa no seu braço e ter, em tom ríspido, pedido um copo d’água, durante um show em Fernando de Noronha.

Na época da acusação da mulher, Luísa Sonza escreveu em suas redes sociais: "Gente, tudo isso é mentira! Não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele."